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MG é o primeiro estado a atingir 1 GW em potência instalada de energia solar – Edição da Manhã

Reportagem do jornal Estado de Minas informa que o marco de 1 GW de potência instalada alcançado na última quarta-feira (19/05) mantém Minas Gerais na posição de líder em geração distribuída de energia solar no país, sendo responsável por 18% de todo o potencial instalado no Brasil.

São 844 cidades abastecidas com geração própria, o que resulta em 98,9% dos municípios mineiros, segundo mapeamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Toda essa energia solar é produzida a partir de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados e nas áreas de casas, prédios residenciais, condomínios e edifícios públicos, incluindo os comerciais e industriais, além de propriedades rurais.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia renovável é fornecida por 84.248 usinas de microgeração e minigeração instaladas no estado, que beneficiam mais de 120.929 consumidores e evitam a emissão de aproximadamente 394 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

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Produção de energia eólica aumenta no Brasil 

No primeiro trimestre de 2021, a geração de energia eólica no país chegou a 6.082 megawatts médios, volume 72% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A produção dessa energia ficou concentrada na região Nordeste, onde está instalada a maior parte das chamadas “fazendas de vento” – os parques de geração eólica. O estado da Bahia tem a contribuição mais expressiva, sendo responsável por 31,6% do total nacional.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a atividade tem crescido por dois fatores: a ampliação dos parques eólicos no país, na ordem de 15% em relação a 2020, e as condições climáticas favoráveis, como a falta de chuva no primeiro trimestre. A energia eólica representa 8% do volume total produzido no Brasil, mas já é a terceira principal fonte de eletricidade no país. A reportagem é do Jornal da Record e o vídeo pode ser visto no portal R7.

Petrobras esclarece sobre venda da TBG e da TSB

Em comunicado publicado na sexta-feira (21/05) à noite pela Agência Petrobras, em relação à venda da totalidade das participações da petrolífera (51%) na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A. (TSB), a Petrobras esclarece que esse projeto de desinvestimento se encontra na fase vinculante, conforme divulgado ao mercado em 30/04/2021.

Na fase anterior do projeto, a Petrobras recebeu ofertas não vinculantes, qualificando um determinado número de potenciais compradores para a fase vinculante, ainda em andamento. Esta fase só será encerrada com o recebimento de ofertas vinculantes prevista para julho de 2021.

Hackers ameaçam a energia dos EUA

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (23/05) uma reportagem (reprodução do The New York Times) a respeito do que chama de ‘vulnerabilidades’ do sistema energético nos Estados Unidos, tanto no setor de petróleo quanto de eletricidade.

A reportagem mostra como a independência energética foi construída no país ao longo de quatro décadas, sobretudo em anos mais recentes, graças ao aumento na produção de petróleo de xisto, gás natural, energia solar e eólica. No entanto, ainda segundo a reportagem, as empresas de energia sofrerão cada vez mais pressão de governos e investidores para reforçar suas defesas contra ataques cibernéticos e outras vulnerabilidades, que não serão superadas com facilidade, especialmente após anos de baixo investimento.

Como exemplo, a reportagem cita o ataque hacker aos sistemas da Colonial Pipeline, principal operador de oleodutos dos Estados Unidos. Um grupo criminoso exigia dinheiro para liberar o fluxo no oleoduto e levou ao desabastecimento de postos de gasolina por 10 dias, no início do mês.

No setor de energia elétrica, o jornal menciona fatores climáticos, de extremo frio e ondas de calor em diferentes estados, que afetam as redes de eletricidade do país, sugerindo que usinas e linhas de transmissão de eletricidade não estão preparadas para eventos climáticos extremos, os quais, segundo especialistas, ficarão cada vez mais frequentes. 

PANORAMA DA MÍDIA

Em busca de inovação, grandes empresas batem recorde de aquisições de startups. Essa é a manchete da edição de hoje (23/05) do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, a velocidade das transformações digitais, acelerada pela pandemia da covid-19, criou uma cultura de urgência dentro das empresas em busca de inovação.

Para não ficar para trás e não perder espaço para a concorrência, muitas delas, como Magazine Luiza, Via, B2W e Alpargatas, têm ido às compras à procura de soluções para problemas do dia a dia. A preferência tem sido pelas startups, empresas novatas com mais agilidade no desenvolvimento de produtos e com mão de obra qualificada. Nos primeiros quatro meses deste ano, o número de aquisições de startups cresceu 120% – um recorde para o segmento. Foram 77 negócios ante 35 em igual período do ano passado, segundo dados da plataforma de inovação Distrito.

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A Folha de S. Paulo informa que apesar da recuperação prevista para 2021 e 2022, o mercado de trabalho na baixa renda deve manter a tendência da última década, de crescente informalidade. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, essa será uma das principais travas à aceleração do crescimento e para o resgate de milhões de brasileiros que se tornaram miseráveis na pandemia de covid-19. As principais ocupações desse segmento (trabalhadores domésticos e empregados do setor privado sem carteira, conta própria sem CNPJ, entre outros) perderam até 20% das vagas.

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Levantamento feito pelo jornal O Globo mostra que Cartuchos comprados por forças de segurança foram usados em pelo menos 23 ações criminosas que culminaram nas mortes de 83 pessoas em oito estados de 2010 a 2020. Feito em parceria com o Instituto Sou da Paz, o levantamento identificou a utilização de 145 lotes diferentes de munição adquirida por polícias ou pelas Forças Armadas nas ocorrências – que incluem sete chacinas, cinco grandes apreensões de munição com criminosos e até um roubo. Na maior parte dos episódios, os desvios nunca foram esclarecidos, e não houve punições aos agentes públicos envolvidos.

A pesquisa teve como base informações que integram processos e inquéritos sobre cartuchos coletados em cenas de crimes ou apreendidos em posse de criminosos. Grupos de extermínio e milícias atuaram em 15 dos crimes em que foi constatado o uso de munição desviada.