Reportagem do Valor Econômico mostra que, com um orçamento cada vez mais limitado, as gestões municipais iniciadas neste ano reforçaram suas apostas nas parcerias público-privadas para melhorar a oferta de serviços à população.
De janeiro até a semana passada, os novos prefeitos, ou os que foram reeleitos avançaram em 132 projetos de concessão ou parcerias, segundo levantamento feito pela consultoria Radar PPP a pedido do Valor. O avanço engloba consultas públicas abertas, editais publicados, licitações realizadas e contratos firmados no período.
Projetos de eficiência energética, iluminação pública, água e esgoto, resíduos sólidos e mobilidade urbana são os mais comuns da lista. “Com as dificuldades orçamentárias atuais e a demanda por melhores serviços, pode-se dizer que a intensificação das parcerias é um caminho sem volta”, afirma o sócio da Radar PPP, Bruno Pereira.
2ª Gas Week 2021 começa hoje
A 2ª Gas Week, organizada pelo portal EPBR, começa nesta segunda-feira (24/05), às 9 horas, com um debate sobre a Lei do Gás e o novo mercado nos estados. Após a aprovação do novo mercado pelo Congresso Nacional, o setor aguarda a conclusão da regulamentação, que dependerá não apenas do governo federal, mas também das agências e governos estaduais.
O tema de amanhã será “Investimentos em projeto de gás natural onshore no país”; dia 26: “Novos leilões de energia e a integração com o mercado de gás natural”; dia 27: “Os mercados livres de gás nos estados”. Todos os encontros da Gas Week serão transmitidos ao vivo nos canais da EPBR, ou pelo Youtube.
A vez da Eletrobras?
Em editorial, a Folha de S. Paulo argumenta que a medida provisória (MP) aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada, abrindo caminho para a privatização da Eletrobras, deve ser aperfeiçoada pelo Senado. Na opinião da Folha, “o diploma garante recursos para a continuidade de patronagem política em estados menos desenvolvidos. Ao interferir na organização do setor, pode trazer efeitos indesejáveis, como o aumento da conta de luz”.
No entanto, o saldo ainda é positivo, conforme argumento do editorial. “O Senado deveria retirar do texto os dispositivos resultantes de demandas paroquiais, que interferem na organização do setor elétrico e impõem custos desnecessários ao consumidor. É preciso, sobretudo, conferir celeridade ao exame da MP, que perderá sua validade em 22 de junho.”
Diesel tem 3ª semana de alta nos postos; etanol e gasolina também sobem
Os preços do óleo diesel nos postos de combustíveis do Brasil avançaram na semana passada, a terceira consecutiva de alta para o produto, enquanto gasolina e etanol também subiram, segundo pesquisa publicada na sexta-feira (21/05) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio do diesel atingiu R$ 4,482 reais por litro, incremento de 0,3% em relação à semana anterior. A gasolina avançou 1,5% no mesmo período, para R$ 5,641 por litro. O movimento de alta também foi registrado no etanol, cujo preço médio avançou 2,7% no período, a R$ 4,362 reais/litro.
O aumento nos preços dos combustíveis nos postos ocorreu apesar de a Petrobras ter realizado um reajuste para baixo nos valores de comercialização de diesel e gasolina em suas refinarias no início do mês. (portal BrasilAgro – com informações da agência Reuters)
PANORAMA DA MÍDIA
A Folha de S. Paulo traz hoje (24/05) como principal destaque uma entrevista com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que falou sobre eleições e anunciou a formulação de medidas que buscam melhorar, desde já, o ambiente eleitoral para 2022. O pacote de propostas inclui a criação de um fundo social alimentado por recursos de privatizações e dividendos de estatais. Os próximos meses, diz ele, serão de teste também para o governo não cair no discurso de que adiar reformas garante voto. “Eu acho o contrário”, diz. “Vai perder mais voto do que ganhar.”
Guedes, porém, admite que a agenda liberal encolheu por circunstâncias políticas até agora. No entanto, diz ser prestigiado pelo presidente, que já lhe garantiu que não cederá a pressões para desmembrar o superministério que ele criou.
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O avanço das campanhas de vacinação contra a covid-19 no mundo, que bateu nesta semana a marca de 1,6 bilhão de doses aplicadas, ampliou a desigualdade entre países ricos e pobres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países de alta renda, com 15% da população mundial, compraram 45% de todas as vacinas disponíveis. Cerca de dez países, a maioria na África, sequer aplicaram uma única dose. (O Estado de S. Paulo)
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O gasto com pessoal militar cresceu mais em 2020 do que a projeção feita pelo Ministério da Defesa para a primeira fase da reestruturação das carreiras aprovada em 2019, informa o jornal O Globo. Dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Ministério da Economia, apontam que o aumento nessas despesas foi de R$ 5,55 bilhões. O valor é 17% maior do que a Defesa previu à época da reforma no sistema de aposentadorias das Forças Armadas.
As mudanças na carreira dos militares incluíram, por exemplo, pagamento de adicional por curso realizado, resultando no aumento da remuneração desses profissionais. Elas foram aprovadas no mesmo ano que a reforma da Previdência da categoria.
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Com desembolso de US$ 830 milhões (cerca de R$ 4,4 bilhões). a Marfrig comprou 24,23% da BRF, dona da Sadia e Perdigão. Em entrevista exclusiva ao Valor Econômico, o empresário Marcos Molina, dono da Marfrig, diz que aproveitou uma oportunidade de preço que não existia no setor de carnes, mas afirma que “empresas têm de ter foco, e cada uma continuará com o seu”.
