Se no ano passado os aumentos expressivos dos alimentos no domicílio pesaram no bolso dos brasileiros, sobretudo para as famílias mais pobres, os preços administrados tendem a ser os maiores vilões da inflação este ano, informa a Folha de S. Paulo.
Segundo análise do grupo de conjuntura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a inflação pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo) deve encerrar o ano com alta de 5,3% -acima do centro da meta, de 3,75%. Boa parte da aceleração deve se dar pelos preços administrados, que têm alta esperada de 8,4%.
Fazem parte dos itens com preços administrados os impostos e taxas, os serviços de utilidade pública com tarifas reguladas (telefonia e energia elétrica), derivados de petróleo e medicamentos, por exemplo. Segundo a reportagem, ainda que essa pressão já fosse esperada, ao se considerar os reajustes que foram represados no ano passado, essa alta tem surpreendido os analistas.
Eneva vê potencial de 18 milhões de m³/dia de gás a partir da substituição de óleo
A gerente geral de Comercialização da Eneva, Camila Schoti, afirmou, em evento organizado pelo portal EPBR, que a substituição do consumo de diesel e óleo combustível representa um potencial para o gás natural da ordem de 18 milhões de m³ por dia nas áreas de operação da companhia. “Quer dizer que a gente consegue converter esses 18 milhões? Não, mas é um potencial enorme”, disse ela.
Camila participou ontem (25/05) da sessão de abertura da Gas Week 2021, evento promovido pela agência EPBR que reúne executivos e executivas do setor de gás. A Eneva, que nasceu da integração do gás com a geração de energia termoelétrica no Maranhão, está expandindo as operações em busca de soluções logísticas e mercado consumidor para o energético. “Tem muito espaço para contribuir tanto com a interiorização do gás, quanto para trazer competitividade e reduzir o consumo desses combustíveis mais poluentes”, afirma. Para informações sobre a programação completa do Gas Week 2021, clique aqui.
3R monitora ativos além dos colocados à venda pela Petrobras
Embora tenha sustentado o seu crescimento até aqui por meio da compra de campos maduros da Petrobras, a 3R Petroleum também tem interesse em oportunidades de aquisições de ativos de outras operadoras, afirmou o presidente da petroleira, Ricardo Savini.
“No Brasil já está em gestação um mercado secundário de M&A (fusões e aquisições). Obviamente, o desinvestimento da Petrobras, em escala, é o que governa (o mercado), inclusive o ritmo (dos negócios). Costumo dizer que o desenrolar dos acontecimentos não está dado pelos compradores, senão pelo vendedor que decidiu vender todos os seus ativos em terra ao mesmo tempo, basicamente. E, sim, temos interesse em conversar e analisar outras possibilidades de outras empresas também”, disse Savini, ao participar de evento on-line promovido pelo site EPBR.
A 3R tem sido um dos atores mais ativos no programa de desinvestimentos de campos maduros da Petrobras em terra e águas rasas. Nesse sentido, a empresa já assinou seis contratos com a estatal brasileira, para compra dos polos de produção terrestre de Macau, Fazenda Belém (Bacia Potiguar), Rio Ventura e Recôncavo (Bacia do Recôncavo); além dos polos marítimos de Peroá (Espírito Santo) e Pescada Arabaiana (Potiguar). As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
Energia solar conquista o campo
O jornal O Estado de S. Paulo traz, na edição desta quarta-feira (26/05), um caderno especial sobre agricultura e sustentabilidade. A reportagem sobre a expansão da energia solar no campo ressalta que linhas de crédito com juros baixos estimulam a instalação de painéis fotovoltaicos no meio rural. O principal atrativo é a redução de custos da energia elétrica, um dos principais do setor produtivo.
De acordo com a reportagem, na pecuária leiteira, gradativamente, esse recurso vem sendo explorado, garantindo expressiva redução de custos, pelo fato de o produtor depender cada vez menos da rede de distribuição como fonte de energia elétrica.
PANORAMA DA MÍDIA
O volume de aplicações do investidor brasileiro em classe de ativos internacionais cresceu substancialmente desde o início da pandemia, mesmo com o câmbio depreciado. Levantamento da asset do J.P. Morgan com fundos globais que investem 100% no exterior mostra que a categoria reunia, no fim de março, R$ 58,9 bilhões, 214% acima dos R$ 18,7 bilhões de 12 meses atrás. O número de cotistas mais do que quintuplicou e supera 335 mil investidores.
Além dos fundos globais, recibos de ações de empresas estrangeiras (BDRs) negociados na B3 e fundos de índice (ETF) que compram BDRs estão entre os mais buscados para diversificar a carteira. Hoje, há R$ 20,2 bilhões em BDRs sob custódia e R$ 6,2 bilhões em ETFs de BDR. (Valor Econômico)
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Mais casos, taxa de contaminação crescente em alguns estados, como São Paulo, e maior ocupação de leitos de UTI (unidade de terapia intensicva) indicam um recrudescimento da pandemia da covid-19 no Brasil. Um dos principais dados é a média de diagnósticos por dia, que está acima dos 65 mil positivos, acréscimo de 8% em 14 dias. O avanço em registros leva a risco maior de contaminação e de internação, ampliando a pressão sobre o sistema e a possibilidade de óbitos. (O Estado de S. Paulo)
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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, defendeu ontem (25/05) o uso da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada para tratamento da covid-19, e admitiu que a pasta federal orientou médicos de todo o país para que adotassem o tratamento precoce. Conhecida como “capitã cloroquina”, Mayra também apresentou versões que conflitam com as apresentadas à comissão na semana passada pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, em particular sobre a crise em Manaus e a plataforma TrateCov. (Folha de S. Paulo)
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A Polícia Federal aponta “fortes indícios” do envolvimento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no esquema de exportação ilegal de madeira, desvendado pela Operação Akuanduba. Relatório do Coaf destaca movimentação suspeita de R$ 1,8 milhão pelo escritório de Salles. A investigação cita reuniões com madeireiros e alteração de regras de fiscalização. A defesa de Salles diz que não teve acesso aos autos. (O Globo)