A mineradora Vale contratou a Nextracker, empresa do grupo Flex, para fornecer rastreadores solares bifaciais para o Complexo Sol de Cerrado, em Minas Gerais, com 766 MW de capacidade instalada. O complexo solar vai abastecer as operações de mineração da Vale na região do Jaíba e será interligado à rede de transmissão regional. A construção do projeto deve ser iniciada neste ano, com conclusão prevista para 2022.
Quando estiver em operação, o projeto fornecerá 13% das necessidades totais de energia da empresa no Brasil e, segundo a Nextracker, compensará as emissões do Protocolo GHG Escopo 2 em até 136.407 toneladas de CO2 por ano. A Vale pretende produzir 100% da energia necessária para suas operações brasileiras até 2025 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.
“Estamos muito confiantes na experiência da Nextracker e na confiabilidade de seus produtos para apoiar a Vale na solução dos desafios deste importante projeto”, disse Marco Braga, diretor de Compras Globais da Vale. O escritório regional da Nextracker no Brasil apoiará o projeto com serviços de engenharia, comissionamento e gerenciamento de ativos, bem como na análise de dados avançada para manutenção preventiva em campo.
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Sobre o projeto, Alejo Lopez, vice-presidente de Vendas da Nextracker para a América Latina, disse esperar “trabalhar em estreita colaboração com a Vale e implantar nossos rastreadores solares inteligentes e software para maximizar o desempenho da planta e, ao mesmo tempo, minimizar os custos operacionais pelos 30 anos de vida útil da planta”.
A Nextracker também assinou recentemente um contrato para fornecer seus rastreadores bifaciais para o projeto solar Janaúba, de 830 MW, em Minas Gerais. Segundo a empresa, o Brasil é um dos mercados de energia solar com crescimento mais rápido na região da América Latina, possuindo 7,4 GW de instalações solares cumulativas até o momento, com Minas Gerais – estado com maior capacidade de energia solar do país.
