Com pelo menos 139 projetos em diferentes estágios de preparação, as Parcerias Público-Privadas (PPP) em iluminação pública deverão ganhar impulso na segunda metade do ano, informa o Valor Econômico. “Temos um pipeline maduro para ser colhido em 2021”, avaliou o sócio da consultoria Radar PPP, Guilherme Naves. Há projetos grandes prestes a serem lançados, como os de Campinas (SP), Nova Lima (MG), Curitiba, Itajaí (SC), Camaçari (BA), disse.
Depois de certa dose de euforia vista no ano passado, com grandes deságios sendo oferecidos nos leilões como o de Belém (65,51%) e na gaúcha Sapucaia do Sul (51,07%), ele acredita que o mercado participará das novas licitações com o apetite “recalibrado”, e as ofertas serão menos agressivas. De acordo com dados da consultoria, além dos 139 projetos que estão em andamento, existem outros 208 que foram paralisados, por motivos que vão desde a perda de interesse do prefeito no projeto até judicialização. Boa parte deles pode ser retomada e ir a mercado com mais rapidez do que um empreendimento iniciado do zero. De janeiro a abril foram lançados 14 novos projetos de PPP em iluminação.
Raízen compra negócio de lubrificantes da Shell no Brasil
A Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, informou nesta segunda-feira (07/06), em fato relevante, que acertou a compra do negócios de lubrificantes da Shell no Brasil, por valor não divulgado. A aquisição engloba uma fábrica de lubrificantes localizada na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, a base de Duque de Caxias e a cadeia de distribuição, incluindo seus contratos. O fechamento da operação está sujeito ao aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Raízen Combustíveis, que passou a deter 100% do capital da Raízen Energia como parte dos preparativos para a oferta pública inicial de ações (IPO) cujo pedido já foi protocolado, atuava como agente exclusivo de venda de lubrificantes Shell a partir de um contrato de 10 anos, que venceu. (Valor Econômico)
Petrobras avalia contratar banco para eventual venda de fatia na Braskem , dizem fontes
A Petrobras está em conversas com bancos para assessorá-la em uma eventual venda de sua participação na Braskem, apurou o Valor Econômico com fontes a par do assunto. Não há, contudo, neste momento, intenção da Petrobras de se desfazer de sua participação na petroquímica, segundo as mesmas fontes.
Mesmo que não decida vender sua fatia, a estatal tem direito ao “tag along” — instrumento que permite que o acionista minoritário possa vender sua participação nas mesmas condições oferecidas ao controlador. Por isso, a estatal deverá contar com a assessoria de um especialista para acompanhar esse processo.
Na composição acionária da petroquímica brasileira, a Petrobras tem 36,15% e a Odebrecht (agora Novonor), 38,4%. O valor de mercado da Braskem é de R$ 41,2 bilhões. Com o avanço das negociações da Odebrecht para a venda de sua fatia na petroquímica, a Petrobras tem discutido a possibilidade de também ter uma assessoria financeira para acompanhar o processo mais de perto e eventualmente avaliar a venda de sua parte, Procurada, a Petrobras não comenta o assunto.
A Odebrecht contratou o banco Morgan Stanley para vender sua parte – 38,32% da petroquímica. O processo está em fase de apresentar a companhia para potenciais interessados.
Minerva certifica uso de energia limpa em 100% das operações
A exportadora de carne bovina Minerva Foods anunciou a compra de certificados de energia renovável para cobrir a demanda de 100% de suas operações no Brasil e na região. Com o negócio, a Minerva torna-se a primeira empresa do setor a ter emissões líquidas zero no escopo 2, informou a empresa, em comunicado divulgado hoje (07/06).
O Instituto Totum, responsável no Brasil pelas emissão das certificações, conhecidas como I-RECs, disse à Reuters no mês passado que elas devem mais que dobrar no país neste ano na comparação com 2020. (portal Terra)
Agência nuclear da ONU vê sinais de trabalho com plutônio na Coreia do Norte
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA – da sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), viu indícios de possíveis trabalhos de reprocessamento para separar plutônio do combustível usado de reator na Coreia do Norte, que poderia ser utilizado em armas nucleares, disse o chefe do órgão nesta segunda-feira (07/06).
A Coreia do Norte tem avançado com seu programa de armas nucleares. Sua última detonação de uma arma nuclear foi em 2017. A AIEA monitora à distância as atividades daquele país, utilizando, principalmente, imagens de satélite. Em uma atualização trimestral de reunião do Conselho de Governadores dos 35 países vinculados à agência, o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse que desde sua última reunião, quando ele alertou sobre um possível sinal de operação no país asiático, continua a sair vapor de uma usina que servia a um laboratório de reprocessamento em Pyongyang, capital da Coreia do Norte. (portal Terra)
PANORAMA DA MÍDIA
Os jogadores da seleção brasileira já sinalizaram para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a decisão de que irão atuar na Copa América. Mas farão um manifesto com crítica à realização do torneio no Brasil. O afastamento do presidente da confederação, Rogério Caboclo, denunciado por assédio sexual a uma secretária, reduziu a tensão entre o time e cúpula da entidade. Pesou também na decisão dos jogadores que dirigentes garantiram ao técnico Tite a sua permanência. A informação sobre a desistência do boicote foi confirmada pelo portal UOL.