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Governo amplia busca de térmicas emergenciais para evitar racionamento – Edição da Manhã

O Ministério de Minas e Energia (MME) ampliou o leque de usinas termelétricas sem contrato que podem ser usadas para tentar evitar um racionamento de energia em 2021. Portaria divulgada nesta ontem (07/06) abre a possibilidade de acionamento de usinas a outros combustíveis além do gás natural.

Reportagem publicada na edição desta terça-feira (08/06) pela Folha de S. Paulo explica que uma primeira portaria sobre o tema havia sido publicada no início do mês, permitindo o acionamento de térmicas a gás que estão hoje sem contrato. São usinas que vendem energia exclusivamente no mercado de curto prazo e agora podem ser integradas temporariamente ao sistema.

Com a nova portaria, poderão ser acionadas também usinas a óleo ou biomassa, por exemplo, ampliando a capacidade de geração térmica do país e reduzindo os riscos de impacto de eventual falta de energia retomada econômica.

A reportagem ressalta que a possibilidade de contratação de usinas a óleo pode pressionar ainda mais as tarifas, já que são empreendimentos mais caros do que as geradoras a gás natural. A portaria do MME autoriza o pagamento dos custos de geração mais receita fixa pela disponibilidade dos projetos sem contrato que serão integrados ao sistema. Essas usinas ficarão disponíveis para o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) por um período máximo de seis meses.

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Os empreendedores serão isentos também de penalidades por eventual falta de combustível aplicadas nos contratos de venda de energia e não arcarão com consequências financeiras de eventuais rateios de inadimplência no mercado de curto prazo.

Petrobras tem duas novas derrotas ante investidores

O jornal O Estado de S. Paulo informa que nos últimos dois meses, a Petrobras sofreu duas derrotas parciais, uma na Europa e outra no Brasil, em procedimentos em que investidores pedem compensações pelas perdas que sofreram com a queda das ações da empresa durante a Operação Lava Jato.

A mais recente foi em uma corte da Holanda, onde a companhia é alvo de ação coletiva que teve aval da Justiça para prosseguir. No Brasil, a empresa foi desautorizada pela 5ª Vara Empresarial do TJ-RJ, ao tentar dissolver o tribunal da arbitragem que envolve os fundos Petros (de funcionários da própria Petrobrás) e Previ (do BB), e foi multada em 10% do valor da causa. A estatal deve recorrer da decisão.

Preço do barril de petróleo se recupera, mas segue trajetória incerta

Apesar da recuperação recente dos preços do petróleo, para acima de US$ 70 o barril do tipo Brent, ainda não há uma clareza no mercado se a cotação da commodity atingiu um novo patamar sustentável, informa o Valor Econômico. Mesmo diante da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), de continuarem a relaxar os cortes na produção, pelo menos até julho, o cenário ainda é de incertezas sobre o preço do barril nos próximos meses, à medida que a demanda se recupera.

CBO diversifica serviços ao setor de óleo e gás

Com planos de lançar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na B3, o grupo CBO, empresa de navegação que atua na indústria de óleo e gás, entrou este ano num novo negócio. Até então atuando apenas no aluguel de barcos de apoio offshore, a companhia estreou em abril o serviço de operação logística integrada para a Petrobras. Ao mesmo tempo, a CBO busca novas oportunidades no setor de afretamento.

O presidente do grupo, Marcos Tinti, diz ao Valor Econômico que a ideia é aproveitar o momento de consolidação do mercado brasileiro para expandir a frota de barcos de apoio por meio de aquisições.

PANORAMA DA MÍDIA

Pouco mais da metade das ações do Ibovespa, o principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira, voltou a patamares de janeiro de 2020, anteriores à crise sanitária. Segundo levantamento do Valor Data, de um total de 82 papéis, 42 estão em terreno positivo, enquanto 40 ainda acumulam baixa. A conta desconsidera Assaí e Locaweb, que não estavam na B3 no começo de 2020.

Nos primeiros dias do mês, empresas do setor de energia, tecnologia e varejistas ganharam força e alcançaram máximas históricas, ajudando o Ibovespa a bater recordes. Braskem, Cemig, Eletrobras, Natura, Taesa, Totvs, Cosan e Raia Drogasil formam o grupo de “recordistas” de junho, quando o Ibovespa tocou a marca inédita de 131 mil pontos – ontem, fechou em alta de 0,5%, aos 130.776 pontos. Das 84 ações que compõem o índice, 26 atingiram seus picos neste ano. (Valor Econômico)

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O principal destaque da edição de hoje (08/06) dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo é a possibilidade de uma nova prorrogação do auxílio emergencial. O plano é estender o benefício por mais dois meses, com previsão de encerramento em setembro deste ano. Com o número maior de parcelas, o governo terá mais prazo para que seja finalizada a proposta de programa social que deverá substituir o Bolsa Família. Os detalhes estão sendo acertados entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros Paulo Guedes (Economia) e João Roma (Cidadania).

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O jornal O Globo informa que o Exército impôs 100 anos de sigilo aos processos que envolvem o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. O Exército negou acesso ao processo administrativo, já arquivado, sobre a participação do general Pazuello em ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro, no final de maio, no Rio de Janeiro.

Em resposta a pedido formulado pela reportagem do Globo, o Exército respondeu que o processo contém informações pessoais e citou o dispositivo da Lei de Acesso à Informação (LAI) que garante, nessas situações, o sigilo por 100 anos. A decisão ignora entendimentos já firmados pela Controladoria Geral da União (CGU). Em vários casos semelhantes, a CGU determinou a entrega dos documentos considerando que os procedimentos administrativos só devem ficar sob segredo enquanto a apuração está em curso. Depois de concluído, qualquer cidadão pode requerer o acesso.