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Sem Petrobras, BR Distribuidora mira agora o setor de energia – Edição da Manhã

A saída definitiva da Petrobras torna a BR Distribuidora uma empresa com maior potencial de gerar valor e com capacidade de entregar produtos a preços mais competitivos, disse ontem (05/07) o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr. Maior distribuidora de combustíveis do país, a empresa prepara um plano estratégico para avançar no setor de energia, fornecendo soluções como eletricidade e gás natural.

“Nosso papel será suprir a energia que esse consumidor quiser ter para fazer a transição energética.” A operação de venda das últimas ações da Petrobras na ex-subsidiária foi concluída ontem, por R$ 11,3 bilhões. Investidores estrangeiros ficaram com pouco mais de um terço das ações oferecidas, que correspondem a 37,5% do capital da empresa. Ao todo, 7.795 investidores, entre pessoas físicas e instituições, adquiriram os papéis. (Folha de S. Paulo)

BR Distribuidora vai promover leilões de energia, diz presidente da empresa, que não tem mais a Petrobras como acionista

Em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, o presidente da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Jr, afirmou que a empresa vai promover leilões de energia – assim como faz o governo – para comercializar eletricidade a partir de fontes renováveis aos grandes clientes. Já nos postos, a companhia está de olho nos carros elétricos.

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Sobre o reajuste dos combustíveis pela Petrobras, o executivo revela que a BR tem aumentado a compra de derivados no exterior. Ele descartou, ainda, a participação da empresa na compra de refinarias colocadas à venda pela petrolífera.

PPSA prevê alta na arrecadação e sua privatização como remota

O Valor Econômico informa que a Pré-Sal Petróleo (PPSA) espera arrecadar neste ano pouco mais de R$ 800 milhões com a comercialização do óleo ao qual a União tem direito nos contratos de partilha do pré-sal. Puxado pela recuperação dos preços da commodity em 2021, o montante é maior que os R$ 627,8 milhões levantados em 2020.

O presidente da estatal, Eduardo Gerk, afirma que a companhia pretende fazer, nos próximos meses, um leilão para vender novos volumes ao mercado. Com a PPSA no alvo do plano de privatizações do ministro da Economia, Paulo Guedes, Gerk afirma ao Valor, que vê como remotas as chances de a iniciativa prosseguir, no momento. “Diria que não esfriou não, diria que congelou (a privatização). Oficialmente nunca recebemos qualquer pedido do governo para qualquer plano nesse sentido, esta é a verdade. Mas não é uma decisão nossa. O que o governo decidir, o que tiver de ser vamos acatar”, comentou.

A PPSA representa a União nos contratos de partilha e estima que, até 2030, movimentará cerca de US$ 75,3 bilhões com a comercialização do petróleo do Estado brasileiro, segundo estimativas do novo painel interativo lançado pela estatal.

PANORAMA DA MÍDIA

A principal reportagem da edição desta terça-feira (06/07) do Valor Econômico destaca que a reforma do imposto de renda desestimula o uso de holdings familiares. As holdings familiares, instrumento muito utilizado na gestão de ativos e planejamento sucessório familiar, deixarão de ser atraentes se a proposta de reforma do imposto de renda apresentada pelo governo prosperar. O projeto, que tramita na Câmara dos Deputados, aumenta a tributação e antecipa o pagamento do imposto, que pode ocorrer antes mesmo da distribuição do lucro, informa o jornal.

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O jornal O Estado de S. Paulo também traz, em destaque, informações sobre a proposta de reforma do imposto de renda, entregue pelo governo à Câmara dos Deputados. Na pirâmide social-tributária do Brasil, de acordo com os dados da Receita, quanto mais rica for a pessoa, maior será a parcela da renda que permanece isenta.

Enquanto 99% dos contribuintes têm isenção média de 25%, no topo dessa pirâmide 60% da renda não é tributada, apontam simulações feitas pelo economista Sergio Gobetti, a pedido do Estadão, sobre o impacto da volta da tributação de lucros e dividendos prevista na proposta de reforma do imposto de renda.

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O jornal O Globo informa que o Ministério da Economia definiu o modelo de privatização dos Correios. O governo pretende se desfazer de 100% do capital da empresa, disse à reportagem o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord. O que se pretende fazer é vender o controle da companhia integralmente, no formato de um leilão tradicional, ou como resume Mac Cord, “com abertura de envelopes”. O comprador levará os ativos e passivos dos Correios. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) marcou a votação do projeto dos Correios para a próxima semana, antes do início do recesso parlamentar.

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O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para prorrogar por três meses o pagamento do auxílio emergencial de 2021. O benefício atual, que varia de R$ 150 a R$ 375, termina neste mês. Os valores devem ser mantidos. Em vídeo publicado nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que os pagamentos ocorrerão até outubro.

A Folha de S. Paulo informa que o objetivo do governo é anunciar, após o fim do auxílio, o aumento das parcelas do programa Bolsa Família. De acordo com comunicado do Palácio do Planalto, a extensão será possível pela edição de uma medida provisória (MP) com crédito extraordinário em favor do Ministério da Cidadania.

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