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Oferta de energia renovável terá forte concorrência, prevê mercado – Edição da Tarde

Os leilões de energia elétrica agendados para amanhã (08/07) marcam o retorno da contratação de projetos novos de geração depois do começo da pandemia, em março de 2020. Os leilões A-3 e A-4 vão oferecer oportunidade para as distribuidoras contratarem projetos de fontes renováveis, com início do suprimento em janeiro de 2024 e de 2025, respectivamente. Os certames serão realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com coordenação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Reportagem do Valor Econômico explica que uma das características mais marcantes dos certames é a alta participação de empreendimentos no Nordeste, com destaque para a Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.841 projetos para concorrer, num total de 66.862 megawatts (MW) de potência, divididos entre as fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica. O período de suprimento varia de acordo com a fonte.

Analistas ouvidos pela reportagem acreditam que os leilões serão marcados por baixos preços e forte concorrência, com destaque para projetos de energia solar e eólica, que têm o maior número de usinas cadastradas. No caso da energia solar, 1.050 projetos estão habilitados para concorrer, com 41.852 MW de potência, enquanto a eólica tem 700 projetos, com 22.667 MW.

Garimpo ilegal avança descontroladamente embaixo do linhão de Belo Monte

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que um ano depois de o governo receber uma série de denúncias sobre o avanço do garimpo ilegal embaixo da linha de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte, as ações criminosas continuam a avançar a céu aberto, colocando em risco uma das principais redes de energia do país.

De acordo com a reportagem, a exploração ilegal se concentra nos municípios paraenses de Pacajá, Marabá, Parauapebas e Curionópolis. Com o avanço de máquinas de grande porte e a derrubada de morros em busca de ouro, o garimpo fragiliza a estabilidade do solo, podendo levar à queda de torres que sustentam a linha. No mês passado, a concessionária que controla a rede, a Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), empresa que pertence à chinesa State Grid e à Eletrobras, recorreu novamente à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para alertar sobre o problema.

Procurada pela reportagem, a BMTE não se manifestou sobre o assunto. O Ministério de Minas e Energia declarou, por meio de nota, que “os reportes dos eventos, denunciados pelo concessionário, têm sido recepcionados e entregues aos órgãos de inteligência e segurança pública, que junto com a agência reguladora competente, tem atuado para coibir a mineração irregular, mitigando riscos às infraestruturas das torres de transmissão de energia elétrica em alta tensão”.

Petrobras: minoritários indicam Juca Abdalla, Marcelo Gasparino e Pedro Medeiros para conselho de administração

Acionistas minoritários da Petrobras enviaram três indicações de candidatos para o conselho de administração. Juca Abdalla, Marcelo Gasparino e Pedro Medeiros foram os nomes sugeridos pela Absolute Investimentos, Moat Capital e Banco Clássico, segundo comunicado divulgado pela estatal.

Juca Abdalla é banqueiro e controlador do Banco Clássico. Faz parte dos conselhos da Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Marcelo Gasparino é advogado e foi membro do conselho fiscal da Petrobras entre 2019 e 2021. Ele é presidente do conselho da Eternit e faz parte dos colegiados da Vale e da Cemig. No último mês de abril, Gasparino já havia sido eleito para uma cadeira na Petrobras, mas renunciou em manobra para forçar novo pleito. Pedro Medeiros é sócio da Atalaya Capital e tem passagens por grandes bancos que atuam no mercado de capitais, como Citi, UBS e Pactual, e é observador da Petrobras e suas subsidiárias desde 2007.

Ainda de acordo com o comunicado da Petrobras, a assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberação dos nomes será “oportunamente convocada”. As informações foram publicadas hoje (07/07) pelo site do Valor Econômico.

Shell vai aumentar retornos a acionistas após salto nos preços do petróleo

A petroleira Shell vai ampliar os retornos a acionistas por meio de recompras de ações ou dividendos antes do esperado, após uma forte alta nos preços do petróleo e gás ter ajudado a companhia a reduzir sua dívida, informou a empresa nesta quarta-feira (07/07).

A partir do segundo trimestre, a Shell elevará a distribuição para um nível de 20% a 30% do fluxo de caixa de suas operações A petroleira vai ampliar os retornos a acionistas por meio de recompras de ações ou dividendos antes do esperado. (Época Negócios)

Por que Opep+ está em crise mesmo com o preço do petróleo subindo?

De acordo com análise feita pelo jornal inglês Financial Times e publicada hoje (07/07) pelo Valor Econômico, o fracasso do grupo Opep+ de selar um acordo em torno da elevação da oferta da commodity fez com que os preços do petróleo bruto alcançassem seu maior patamar de pelo menos três anos. O petróleo tipo Brent, a referência internacional, alcançou US$ 77,84 o barril na segunda-feira (05/07), seu maior valor desde 2018, enquanto a cotação do West Texas Intermediate (WTI), o referencial americano, totalizou US$ 76,98, maior desde 2014.

A análise questiona por que os membros da Opep+ se desentenderam. E explica: o grupo concorda em torno da necessidade de elevar a produção de petróleo, num momento em que a demanda começa a superar a oferta. Mas os Emirados Árabes Unidos (EAU), um dos membros mais poderosos do grupo após a Arábia Saudita e a Rússia, objetou contra a prorrogação de um acordo originalmente formulado em abril do ano passado – quando os preços do petróleo despencavam por conta da pandemia –, a menos que o grupo concordasse em reanalisar a maneira pela qual sua meta de produção é calculada.

PANORAMA DA MÍDIA

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje (07/07) que o calendário de vacinação contra covid-19 do estado de São Paulo será antecipado novamente, mas não divulgou as novas datas do cronograma. Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, Doria disse que a secretaria de Saúde está estruturando o novo calendário e que ele será anunciado até o próximo domingo (11/07). O calendário atual de vacinação estipula a vacinação completa de maiores de 18 anos no estado até o dia 15 de setembro. (portal UOL)

A medida será possível, segundo o governador João Doria (PSDB), por causa da compra de 4 milhões de doses adicionais da Coronavac, diretamente da farmacêutica chinesa Sinovac. O governo também anunciou a flexibilização das regras para o funcionamento do comércio e de escolas, diante da redução das taxas de hospitalização no estado. (O Estado de S. Paulo)

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