A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,53% em junho, ante 0,83% em maio, informou nesta quinta-feira (08/07), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o maior resultado para o mês desde junho de 2018 (1,26%).
O indicador acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% no período de 12 meses – nessa base de comparação, a variação é a maior desde setembro de 2016, quando ficou em 8,48%. Em junho de 2020, a taxa mensal foi de 0,26%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em junho. O maior impacto foi do grupo habitação, que subiu 1,10%, principalmente, por causa da alta de 1,95% na energia elétrica. Embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior, quando aumentou 5,37%, a conta de luz teve o maior impacto individual no índice do mês.
Na sequência, vieram alimentação e bebidas (0,43%) e transportes (0,41%). A alimentação no domicílio passou de 0,23% em maio para 0,33% em junho, puxada pelas carnes (1,32%), que subiram pelo quinto mês consecutivo e acumulam alta de 38,17% em 12 meses. As informações foram publicadas pelo site do jornal O Estado de S. Paulo.
BR, Ipiranga e Raízen criticam o novo marco regulatório dos combustíveis
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) promoveu ontem (07/07), audiência pública sobre a minuta de resolução com mudanças no atual marco regulatório do mercado de combustíveis. A proposta apresentada pela agência, porém, não encontrou consenso.
A revisão do marco regulatório, em discussão na ANP, foi mal recebida pelas principais distribuidoras do país – BR, Ipiranga e Raízen – e pelos sindicatos ligados aos postos, informa o Valor Econômico. Entre distribuidoras e revendedores, há quem tenha visto nas novas regras um risco de aumento da insegurança jurídica e das irregularidades. Quem apoia a medida vê a mudança como uma forma de diluir a concentração das líderes de mercado.
Entre os principais pontos da proposta estão a regulação do serviço de “delivery” de combustíveis e a flexibilização da tutela regulatória de fidelidade à bandeira – regra pela qual um posto “bandeirado” só pode adquirir e vender combustível fornecido pelo distribuidor com o qual possui acordo para exibição da marca. A agência propõe um modelo híbrido que permita a instalação, nos postos, de até duas bombas não-exclusivas pelas quais o revendedor que exibe uma marca específica possa vender também produtos de outros fornecedores.
A superintendente-adjunta de distribuição e logística da ANP, Patrícia Baran, defendeu que o fim da exclusividade não é mandatório e que o que está em jogo, na discussão, é a necessidade de ingerência do regulador.
Bolsonaro rejeita volta do horário de verão, mas empresários dizem que não vão recuar
A Folha de S. Paulo informa que o movimento de donos de bares, restaurantes e negócios turísticos que pedem a volta do horário de verão não recuou após Bolsonaro dizer, na terça-feira (06/07), que é contra porque “mexe no relógio biológico (das pessoas)”. Os empresários reúnem estudos para argumentar que ajudaria o setor, um dos mais afetados na pandemia.
“Estamos tentando dialogar. Tem isso (horário de verão) desde 1930, e nunca matou ninguém. Teimosia tem de ser contestada com números”, diz Fábio Aguayo, diretor da Confederação Nacional do Turismo (CNTur). Aguayo afirma que o horário de verão permite aproveitar a luz do dia por mais tempo, expandindo o horário de happy hour e dos parques turísticos.
UHE Teles Pires passa a emitir certificados I-Recs
O Canal Energia informa que a Hidrelétrica Teles Pires, controlada pela Neoenergia, foi registrada para a emissão de Certificados de Energia Renovável (I-REC, na sigla em inglês). Os títulos poderão ser comercializados e transferidos para empresas que, ao contratá-los, incentivam diretamente a geração de energia limpa, contribuindo com o combate às mudanças climáticas.
A reportagem ressalta que essa é uma forma amplamente aceita no mercado financeiro global para demonstrar práticas energéticas sustentáveis e equilibrar emissões de gases de efeito estufa (GEE). A homologação foi feita pelo Instituto Totum, entidade responsável pelo sistema no Brasil.
“Esses títulos permitem a rastreabilidade da energia, garantindo a sua origem limpa e renovável, além de assegurarem a contabilidade confiável de carbono, baseada em padrões globais”, afirma o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich.
Romagnole lança novas estruturas para geração fotovoltaica
A Romagnole Produtos Elétrico está apresentando ao mercado suas novas linhas de estruturas para geração de energia fotovoltaica. Com uma série de inovações, os produtos trazem para o Brasil um conceito inédito de montagem dos sistemas e representam uma revolução para o segmento.
Chamados de Pratic Lite e Pratic Pro, os novos modelos incluem estruturas para geração em solo e telhado e contam com diferenciais que facilitam o trabalho dos instaladores e reduzem o tempo de montagem, diminuindo assim os custos de instalação. As novidades apresentadas foram desenvolvidas a partir de referências internacionais e de estudos técnicos feitos pelas equipes de Marketing e Engenharia de Produto da Romagnole. (Canal Energia)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que o movimento de aversão ao risco generalizada no exterior e preocupações domésticas fizeram o dólar saltar a R$ 5,31 nesta quinta-feira (08/07), desencadeando a primeira intervenção desde março pelo Banco Central (BC). Depois da atuação, a moeda apresentava volatilidade. Pouco antes de 14h30, o dólar subia ,36%, saindo a R$ 5,2579. Na máxima, foi a R$ 5,3135; na mínima, ficou em R$ 5,2193.
A ação do BC tenta debelar uma tendência de alta do dólar no Brasil que já dura sete pregões, período no qual ele subiu 6,32%. A autoridade monetária vendeu 10 mil contratos de swap cambial, o equivalente a US$ 500 milhões.
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Em meio à resistência do setor produtivo em relação à proposta do governo, de reformulação do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, empresas e investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, almoçou hoje (08/08), com um grande grupo de empresários em São Paulo. Entre os nomes estão Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza; André Esteves, do BTG; Josué Gomes da Silva, eleito presidente da Fiesp e diretor presidente da Coteminas; e Rafael Furlanetti, sócio-diretor institucional da XP Investimentos.
Guedes busca apoio de todos os setores da economia para convencer o Congresso a cortar até R$ 40 bilhões em subsídios a poucos conglomerados em troca de uma redução de até 10 pontos percentuais no Imposto de Renda de Pessoa Jurífica (IRPJ) para todas as empresas do país. A proposta original de reforma prevê uma queda de apenas 5 pontos porcentuais no tributo em dois anos. (O Estado de S. Paulo)