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Em 2020, nenhuma distribuidora de energia transgrediu os limites de DEC e FEC – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que pela primeira vez na história, em 2020 todas as empresas de distribuição atenderam as exigências contratuais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não transgrediram os limites de DEC e FEC, indicadores que que medem a duração e a frequência de interrupções de energia por unidade consumidora.

Segundo dados da Aneel, a rede elétrica ficou disponível para a sociedade 99,87%. Em 2020, o Brasil teve média de 11,50 horas de interrupção e o serviço de distribuição foi interrompido por seis vezes. Em 2011, no início da série histórica, foram 18 horas de interrupção de energia e 11 ocorrências por unidade consumidora, em média.

Petrobras inicia venda de ativo de E&P na Bacia Potiguar

A Agência Petrobras informa que a petrolífera iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda, em conjunto com a Sonangol Hidrocarbonetos Brasil Ltda. (Sonangol), da totalidade da participação de ambas as empresas no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte.

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A concessão foi adquirida em 2006, na 7ª Rodada de Licitações de Blocos realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras detém 70% de participação e a Sonangol, operadora da concessão, detém os demais 30% de participação. O consórcio perfurou dois poços na área, sendo um descobridor de gás e um de delimitação. Não há compromissos remanescentes a serem cumpridos.

Petrobras informa sobre substituição de conselheiro fiscal

A Petrobras informa que o conselheiro José Franco Medeiros de Morais apresentou carta de renúncia ao cargo de membro titular do Conselho Fiscal da companhia, por razões pessoais, com efeitos a partir do dia 5 de agosto de 2021.

Adicionalmente, a companhia recebeu ofício do Ministério da Economia com indicação de Jeferson Luís Bittencourt para substituição de Morais, mantendo Gildenora Dantas Milhomem como sua suplente. A indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade, e posteriormente, à avaliação do Comitê de Pessoas (COPE). Após a avaliação do COPE, a indicação será submetida à deliberação da assembleia geral extraordinária, a ser oportunamente convocada. (Agência Petrobras)

SC deve focar na garantia da oferta de gás com volume necessário e preço compatível, diz ex-presidente da Infragás

Em entrevista à Rede Catarinense de Notícias (RCN), Cláudio Ávila da Silva, ex-presidente da Infragás (Infraestrutura de Gás para a Região Sul), avalia a importância do gás natural para a indústria catarinense e fala sobre os desafios da nova gestão da empresa. Após 14 anos na presidência da Infragás, empresa acionista da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS) e que reúne os principais consumidores empresariais de gás natural no estado, Ávila da Silva deixou o cargo no início de junho.

Na entrevista à RCN, ele falou sobre a sua gestão e avaliou os principais desafios para a nova gestão da empresa. A Infragás, criada em 1990, tinha como objetivo apoiar a implantação da estrutura de gás natural em Santa Catarina, especialmente a questão do gasoduto de transporte (Gasbol).

Laboratório de inovação da Neoenergia traz agilidade e economia de recursos

A Neoenergia entregou as duas primeiras soluções criadas no âmbito do seu laboratório de inovação, o LabNeo, iniciado no fim do ano passado como um projeto piloto para fomentar a agilidade e desenvolver talentos. Os primeiros resultados já demonstram vantagens como a redução no tempo das atividades da empresa, levando à economia de recursos. Além dessas primeiras entregas, o LabNeo já iniciou uma segunda onda de desafios, que desenvolverá nos próximos meses um portal de acompanhamento da regulação e uma ferramenta de gestão de clientes.

De acordo com o gerente de Inovação da Neoenergia, Bruno Melchior, o LabNeo é um projeto que está gerando valor para as áreas de negócios apenas seis meses após o início, tanto através das soluções desenvolvidas quanto por dar a visão de que há novos caminhos para a resolução dos problemas a um custo mais acessível. Segundo ele, há uma metodologia adaptativa e evolutiva, que favorece o desenvolvimento das melhores soluções com agilidade e economia. (Canal Energia) 

Venda de excedentes de biomassa poderia ser menos burocrática, afirma presidente da Tradener

O presidente da Tradener, Waldrido Ávila, avalia que a venda de excedentes da energia gerada pela biomassa deveria ter menos burocracia na comercialização, com mais flexibilidade da venda da eletricidade, até mesmo para vendas externas. “O governo deveria soltar mais as amarras para permitir que as comercializadoras possam fazer a aquisição do potencial energético da biomassa”, afirmou, ao participar de webinar promovido pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) e pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Ao longo do encontro virtual, Ávila defendeu que a regulação da fonte permita a negociação de bioeletricidade para o exterior, sem precisar de autorização do governo. O executivo comentou que, em um passado recente, tentou vender energia de biomassa para a Argentina, em um negócio que poderia ser uma oferta atrativa para as usinas brasileiras, mas o negócio esbarrou na falta de flexibilidade da regulamentação.

Para Ávila, a prorrogação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), criado em 2002, perdeu sentido. Isso porque, segundo ele, o atual patamar de preços da energia vendida não justifica a permanência do programa – a lei que converte a medida provisória (MP) da Eletrobras prorroga o Proinfa por mais 20 anos. As informações foram publicadas pelo portal Energia Hoje.

No G-20, França propõe preço mínimo para carbono

O ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, propôs nesta sexta-feira (09/07) aos parceiros do G20 o estabelecimento de um preço mínimo global para as emissões de carbono. Durante seminário do G20 sobre tributação em Veneza (Itália), Le Maire observou que ‘’todos sabemos as dificuldades políticas de ter o mesmo preço global do carbono em todo o mundo, então vamos esquecer isso por enquanto, porque eu acho que não podemos alcançar esse objetivo’’.

Nesse cenário, ele fez uma nova proposta: “Ter um piso global sobre o preço do carbono como um bom ponto de partida para todos os países do G20’’, grupo que reúne as maiores economias do mundo e são responsáveis por 80% das emissões de gases de efeito estufa globalmente. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse ao Valor Econômico que não há possibilidade de a proposta de reforma do Imposto de Renda ser retirada de tramitação, mas ressaltou que os excessos do projeto, como a série de regulamentações sugeridas pela Receita Federal, serão corrigidas. “Tudo que a Receita colocou de regulamentação e resoluções ali vai sair, vamos tratar do que tem que tratar. Nossa função é resolver a questão da legislação com calma, transparência e paciência e não há possibilidade de recuo”, disse Lira. “Todos exageros do projeto serão retirados”, completou.

Segundo Arthur Lira, na próxima semana já se poderá ter alguma ideia de texto do relator para que a sociedade e os diferentes agentes econômicos possam discutir com profundidade a questão. Lira reiterou a mensagem que deu por meio de rede social de que o tema só será votado quando estiver maduro e discutido com todas bancadas. Desde que o governo enviou sua proposta de reforma do Imposto de Renda, o setor empresarial tem feito duros ataques ao projeto, alegando que há forte aumento de carga tributária e também de complexidade no sistema.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que os alertas de desmatamento na Amazônia em junho bateram novo recorde para o período. Dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que a área sob alerta de desmatamento foi de 1.062 km2, a maior para o mês de junho desde o ano de 2016. Os últimos quatro meses foram de alta recorde nos alertas de desmate do bioma.

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