MegaExpresso

Abertura do setor de gás natural ainda engatinha – Edição da Manhã

Dois anos depois do lançamento do programa Novo Mercado de Gás, em julho de 2019, o Brasil conseguiu avançar com o novo marco legal para o setor, mas a abertura do mercado de gás natural ainda engatinha, ressalta reportagem publicada hoje (16/07) pelo Valor Econômico.

A reportagem explica que a Petrobras, historicamente dominante no setor, se mantém praticamente como única grande fornecedora das distribuidoras, enquanto o mercado livre de gás natural ainda não emplacou. Com barreiras de acesso presentes na indústria, o choque de preços parece uma realidade distante de ser alcançada no atual governo.

Ao lançar o programa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prometeu que os preços poderiam cair 40% em dois anos. Em 2020, influenciado por um efeito conjuntural (a desvalorização do petróleo, ao qual o gás está indexado) o preço do combustível vendido às distribuidoras chegou, de fato, a cair 35% no acumulado do ano. Sem uma base estrutural, porém, a queda foi revertida em 2021, à medida que o petróleo se recupera. Hoje, o preço do gás é mais caro, no Brasil, que aquele de antes do Novo Mercado de Gás.

Bolsonaro veta, após aprovar regra para isenção de combustível na Zona Franca de Manaus

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

O Valor Econômico informa que o presidente Jair Bolsonaro sancionou ontem (15/07) pela manhã a proposta para acabar com a isenção de PIS/Cofins na importação de petróleo e derivados por empresas da Zona Franca de Manaus, que está gerando disputa entre distribuidoras de combustível.

Conforme informação do jornal, Bolsonaro republicou o texto com o veto, no Diário Oficial da União, horas depois de tê-lo sancionado. O benefício fiscal é alvo de disputa entre distribuidoras de fora do estado do Amazonas e refinarias. As distribuidoras que atuam na zona franca importam gasolina com isenção de impostos para revendê-la nos postos. A Receita Federal entende que a isenção não é devida. A importação tem ocorrido com base em decisões da Justiça.

Uma primeira versão do “Diário Oficial da União” saiu pela manhã com a sanção da MP e do artigo que acabava com o benefício, assinada pelo presidente e três ministros. Horas depois, uma versão extra do “Diário Oficial” foi divulgada com a sanção da medida, mas com esse artigo vetado.

Competitividade energética de MG favorece investimentos

O Diário do Comércio, de Minas Gerais, traz hoje (16/07) uma reportagem sobre a importância de incentivo ao desenvolvimento de fontes alternativas de energia. Nesse sentido, especialistas ouvidos pelo jornal falam a respeito da segurança e competitividade energéticas do estado.

O presidente da CMU Comercializadora de Energia, Walter Fróes, por exemplo, ressalta que Minas Gerais é exportador de energia. “É grande nosso potencial em energia solar. Temos pelo menos uns 20 gigawatt de geração em projetos em andamento. Por isso, estamos bem posicionados para a atração de investimentos quando a garantia de geração se tornar um fator decisivo para investidores”, afirma.

O consultor na área de energia, Aloisio Vasconcelos, também ouvido pela reportagem, afirma que neste momento de escassez hídrica são necessárias medidas urgentes do governo, como monitoramento dos lagos, campanhas para população diminuir o consumo de energia, incentivos para melhoria das instalações industriais, entre outras iniciativas.

Vasconcelos lembra que o mundo inteiro caminha para a eliminação de fontes de energia térmica. Daí a importância de um incentivo governamental ainda maior para fontes alternativas. “Defendo que Minas tenha um programa incentivado de implantação de energia solar. Não só o já proposto em lei, mas outro que vá além e aproveite ainda mais o potencial gerador do nosso estado”.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) explicou, por meio de nota, que o estado conta com o projeto estratégico Sol de Minas, que visa manter Minas Gerais com o melhor ambiente de negócios para geração de energia solar do país.

PANORAMA DA MÍDIA

O Congresso Nacional aprovou ontem (15/07) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022 com previsão de elevar os recursos para a campanha eleitoral do ano que vem de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. O texto segue agora para a sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro. Essa verba dos cofres públicos é dividida entre os partidos políticos para bancar a campanha e é hoje o principal mecanismo de financiamento público dos candidatos. A notícia é o principal destaque da edição de hoje dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo.

*****

O Valor Econômico traz, como destaque de hoje (16/07), reportagem sobre a disputa por espaço no varejo. Maior transação já realizada no comércio eletrônico brasileiro, a compra do KaBuM! pelo Magazine Luiza, anunciada ontem, intensifica a competição no setor e aquece ainda mais o movimento de aquisições no varejo.

De 1º de janeiro até 15 de julho, o número de operações no segmento saltou 63% na comparação com o mesmo período de 2020, passando de 65 para 106 transações. O maior volume de negócios levou o setor de distribuição e varejo ao quarto lugar entre os mais ativos em fusões e aquisições, atrás de tecnologia, financeiro/seguros e saúde, conforme a consultoria TTR.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.