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Presidente da Eletrobras revela “ponto essencial” para aprovação da privatização – Edição da Tarde

A decisão de destinar metade dos recursos levantados com a privatização da Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) foi importante para a aprovação da medida provisória que permitiu a operação, segundo o presidente da estatal, Rodrigo Limp. “Esse ponto talvez tenha sido essencial para termos a MP aprovada agora. No momento, o foco é maior em investimentos e redução de tarifa”, disse Limp em almoço com executivos promovido pela Federação do Comércio (Fecomércio), no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (16/07).

A Medida Provisória que permite a capitalização da Eletrobras foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro esta semana, depois de passar pelo Congresso em junho. A capitalização e consequente privatização da Eletrobras ocorrerão por meio da emissão de novas ações, de modo a reduzir a participação da União na estatal. A operação está prevista para ocorrer em fevereiro de 2022.

Limp destacou que a empresa evoluiu em aspectos de governança nos últimos anos, mas comentou que a empresa ainda pode progredir em relação a pautas como diversidade, com a ampliação da participação de mulheres nos conselhos da companhia. (Valor Econômico)

Casa dos Ventos faz seu 1º leilão de compra e venda de energia

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Após lançar sua comercializadora em janeiro, a Casa dos Ventos anuncia que fará seu primeiro leilão de compra e venda de energia neste mês, com boas perspectivas em meio aos altos preços no mercado regulado, afirmou o diretor Comercial e Regulatório, Fernando Elias.

A fase de habilitação para o leilão da companhia ocorrerá até o dia 22 de julho, com o certame marcado para o próximo dia 26. A perspectiva é de que sejam realizados de um a dois leilões todo ano, afirmou o executivo. Ele não revelou o volume de energia que planeja comercializar, mas informou que serão produtos no mercado de energia incentivada e convencional, de curto e médio prazo, do Sudeste e Nordeste.

A iniciativa da Casa dos Ventos ocorre num momento de altos preços no mercado regulado, o que estimula forte movimentação no mercado livre de energia. A companhia conta com um portfólio de projetos eólicos e solares de mais de 17 GW de potência instalada, o maior de fontes renováveis do Brasil, de acordo com a companhia. Com a estreia da comercializadora, será também a primeira vez que a Casa dos Ventos poderá comprar energia em um certame. “De fato estamos indo nas duas mãos, tanto comprando como vendendo”, afirmou Elias. (Investing.com – com informações da agência Reuters)

União Europeia descarta renováveis que pressionem florestas

O Valor Econômico informa que a União Europeia inseriu os setores marítimo e de aviação, dependentes de combustíveis fósseis, em sua estratégia para ser neutra em carbono até 2050, mas isso não significou caminho livre para todos os biocombustíveis. O bloco decidiu apertar o cerco sobre os biocombustíveis que podem provocar mudança de uso da terra, mesmo que indireta – que não desmatam diretamente, mas que “empurram” outras culturas sobre florestas.

De acordo com a reportagem, nas propostas apresentadas na quarta-feira (14/07), a Comissão Europeia não previu zerar as emissões de aviões e navios, por reconhecer que ainda não há combustíveis neutros em carbono para eles, mas não abriu mão de combustíveis o mais renováveis possível. Já para o transporte sobre rodas, a proposta legislativa dá clara preferência pela eletrificação dos veículos.

Segundo a comissão, os biocombustíveis convencionais, feitos de cultivos agrícolas, levantam preocupações com o impacto no uso indireto da terra. Para reduzir as emissões dos aviões, a UE decidiu estabelecer aos comercializadores de combustíveis um mandato crescente de vendas de “combustíveis de aviação sustentáveis” (SAF) no lugar do querosene fóssil. O cronograma prevê uma obrigação de vendas de SAF de 2% em 2025, 5% em 2030 e 63% em 2050.

Estudo do RCGI aponta biogás como alternativa promissora ao diesel para caminhões

O biogás representa uma alternativa eficiente e promissora em termos ambientais para substituir o diesel como combustível nos caminhões de carga. Esta é a conclusão de um estudo publicado na revista Wires Energy and Environment por cientistas ligados ao Centro de Pesquisa para Inovação em Gás (RCGI), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) apoiado por FAPESP e Shell na Universidade de São Paulo (USP).

O grupo analisou 45 artigos científicos com foco na chamada “avaliação de ciclo de vida” dos combustíveis usados no setor de transporte de carga rodoviário. Esse tipo de análise acompanha todo o processo de uso dos materiais – desde a extração em poços de petróleo e gás, produção agrícola de matérias-primas ou geração de eletricidade até o seu descarte ou eventual reciclagem.

Também foram considerados os aspectos econômicos e ambientais dos diferentes tipos de combustíveis, como emissões de gases de efeito estufa e de poluentes, entre eles material particulado e monóxido de carbono. Os autores do artigo ressaltam que os estudos com as avaliações de ciclo de vida apontam quais tecnologias têm maior chance de reduzir as emissões de carbono, mas isso varia conforme a localização, o desenvolvimento tecnológico, as condições das rodovias, o peso, os materiais usados e a matriz energética de onde elas são adotadas. (Tn Petróleo)

Grupo Gera oferecerá assinatura de energia solar em quatro estados

O grupo Gera, que atua com comercialização e geração de energia renovável, planeja oferecer ainda este ano o serviço de assinatura de energia solar fotovoltaica para consumidores nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais. Empresas parceiras do grupo Gera irão instalar 16 usinas solares em várias cidades nesses estados. O objetivo é atender residências, comércios e indústrias locais que buscam redução de custo, aumento de competitividade e mais sustentabilidade.

O serviço de assinatura é destinado prioritariamente aos consumidores que gastam acima de R$ 300 por mês na conta de luz. Esse modelo já é oferecido pela companhia no estado de Minas Gerais para pessoas jurídicas, e agora será também para pessoas físicas. (Energia Hoje)

Os desafios da infraestrutura do Brasil para os próximos anos

Reportagem da revista Exame traz um panorama do setor de infraestrutura do Brasil, apontado como um dos motores para a saída da crise provocada pela pandemia. Neste ano, os investimentos nessa área deverão alcançar R$ 135,6 bilhões, o maior valor dos últimos quatro anos, segundo um estudo inédito da consultoria Inter.B. Quase 68% desse valor virá da iniciativa privada. Já os 44 bilhões de reais do setor público virão, sobretudo, dos estados.

De acordo com a reportagem, energia elétrica, transportes e telecomunicações são os que deverão receber mais recursos. Já saneamento, que deverá ter investimentos de R$ 17,6 bilhões até o final deste ano, é o setor que oferece a mais variada gama de oportunidades. O novo marco regulatório do saneamento, aprovado em julho do ano passado, provocou uma onda inédita de atração de capital num setor em que o Brasil ainda está longe da universalização. A reportagem da revista Exame inclui uma entrevista o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura.

PANORAMA DA MÍDIA

O cirurgião Antonio Macedo afirmou ao jornal O Globo nesta sexta-feira (16/07) que o presidente Jair Bolsonaro deve ter alta nos próximos dois dias. Bolsonaro deverá deixar o hospital com dieta cremosa. Na sequência, passará a receber alimentação pastosa por um tempo, segundo o médico. Só então, voltará a comer comida sólida normalmente. “Ele (Bolsonaro) está evoluindo muito bem”, disse Macedo.

O presidente está internado no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo, desde a noite de quarta-feira (14/07). Ele foi transferido de Brasília para São Paulo depois que médicos do Hospital das Forças Armadas, na capital federal, o diagnosticaram com obstrução intestinal.

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