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CEEE-G deverá ser privatizada em dezembro – Edição da Manhã

O governo do estado do Rio Grande do Sul estima que o leilão da última parte do grupo CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) sob sua gestão, o setor de geração (CEEE-G), deverá ocorrer em dezembro deste ano. A previsão é de que o edital seja publicado entre agosto e setembro, o certame ocorra no último mês e a transferência da companhia até fevereiro, informa o Canal Energia.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é o responsável pela modelagem do certame assim como o foi nas duas outras privatizações da empresa gaúcha de energia. Segundo o presidente da CEEE, Marcos Soligo, ainda há algumas questões a serem resolvidas como participações acionárias que a companhia tem em usinas de menor porte e outros assuntos envolvendo inadimplências e pontos regulatórios que precisam ser esclarecidos com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Além dessas duas, o governador Eduardo Leite (PSDB) relacionou que o plano de privatizações do estado envolve outras empresas, como a Corsan, de saneamento básico, e ainda, a Sulgás, que já está precificada em R$ 927 milhões. Segundo ele, o edital do leilão da companhia de gás deverá ser lançado em breve.

A CEEE-G possui cinco usinas hidrelétricas (UHEs), oito pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e duas centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) com potência própria instalada de 909,9 MW. Outros 343,81 MW são oriundos de participação em projetos realizados por meio de consórcios ou de sociedades de propósito específico (SPEs), somando potência total de geração de 1.253,71 MW, sendo que 1.145,97MW estão instalados no Rio Grande do Sul.

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Investimentos na CEEE-T aumentarão para R$ 300 milhões ao ano, estima CPFL

A CPFL Energia deverá elevar os investimentos na CEEE-T de um patamar de R$ 95 milhões ao ano para algo próximo a R$ 300 milhões. A estimativa da companhia que sagrou-se vencedora é de que os aportes somem R$ 1,5 bilhão em cinco anos –investimentos esses em modernização de rede e na substituição de equipamentos com vida útil encerrada.

Os números foram informados pelo presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, em entrevista coletiva realizada na semana passada, após o certame no qual a companhia apresentou lance de R$ 2,67 bilhões pelos ativos de transmissão naquele estado. Segundo o executivo, as sinergias e o conhecimento da região foram pontos que ajudaram na estratégia da empresa de ficar com a empresa.

“Vínhamos nos preparando para esse leilão, é natural que haja sinergias operacionais e temos duas distribuidoras com índices muito bons de qualidade. Então a fórmula é a mesma capacidade de operação e de investimentos”, afirmou ele.

Reportagem do Canal Energia explica que a CPFL Energia assume a CEEE-T em um contrato de concessão que vai até 2042. E com essa aquisição, a companhia passa a controlar pouco mais de 6 mil quilômetros e mais 77 subestações, que somam potência instalada própria de 10,5 mil MVA. Esse foi o maior investimento que a empresa, que tem sede na cidade de Campinas (SP), já realizou em transmissão.

Startups conectam usinas sustentáveis a usuários e dão desconto na conta de luz

Reportagem da Folha de S. Paulo indica que não é preciso instalar um painel solar ou uma turbina eólica em um imóvel para ter acesso à energia limpa. Já existem startups que vendem créditos da produção de usinas de matriz sustentável – e esse mercado está em expansão.

As empresas encontram os fornecedores – que podem ser desde parques solares até alguém que tenha o sistema em casa e produza um excedente – e fazem a conexão com os usuários. Esses geradores de energia jogam a sua produção na rede da distribuidora local, e o cliente compra parte do que é produzido, com base na sua média de consumo mensal. O usuário, então, informa à concessionária, que dá o desconto desse valor na conta de luz.

O consumidor paga a startup pelos créditos, e a distribuidora poderá cobrar do usuário uma tarifa mínima e impostos. Segundo Victor Soares, 27, diretor-executivo da startup Metha Energia, a transação confere uma economia de 15% ao consumidor.

Energia solar conquista consumidores

O jornal O Estado de S. Paulo entrevistou, para a edição deste domingo (18/07), consumidores que optaram pela instalação de painéis solares como forma de baratear a conta de luz. O investimento pode se pagar em seis anos e meio. A geração distribuída tem sido a escolha mais frequente, segundo a reportagem.

Em 2021, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estima que a geração distribuída deve saltar de 4,4 gigawatts para 8,3 GW. Os investimentos nessa área, tanto de consumidores quanto de fabricantes, devem chegar a R$ 17,2 bilhões. “Anteriormente, falávamos que era a energia do futuro, mas já se tornou uma energia do presente, mesmo estando instalada, ainda, em 0,7% do total de casas”, afirma Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), articula com aliados a mudança no sistema de governo por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). A um ano e três meses das eleições de 2022 e sob a justificativa de que o presidencialismo virou uma fonte inesgotável de crises, a ideia apoiada por Lira e nomes de peso do mundo político e jurídico prevê a adoção do regime semipresidencialista no Brasil.

A reportagem explica que o modelo introduz no cenário político a figura do primeiro-ministro e aumenta o poder do Congresso. Lira apresentou a minuta na última terça-feira, em reunião do colégio de líderes, e obteve apoio da maioria para levá-la adiante, apesar das críticas da oposição.

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Uma das frentes de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, a desinformação sobre a doença no país é marcada pela distribuição de mensagens falsas que simulam e falsificam a linguagem científica, fenômeno conhecido como “fake science” (ciência falsa, em inglês). O alerta é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) que identificou o uso da estratégia em ao menos 57 publicações feitas por 38 sites, a maioria bolsonarista, ao longo da pandemia.

A reportagem do jornal O Globo apurou que parte desses textos foi divulgada, inclusive, por parlamentares da base do governo. Essas publicações, no formato de reportagens jornalísticas, se valem de estratégias variadas: garimpam estudos científicos reais e distorcem seu conteúdo, usam dados preliminares como se fossem definitivos ou citam informações não verdadeiras para promover remédios ineficazes contra a covid-19, como a ivermectina e a cloroquina.

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Youtubers cubanos desafiam a ditadura – esta é a manchete da edição de hoje (18/07) da Folha de S. Paulo. A reportagem mostra quem são os integrantes de uma geração de cubanos que se tornaram influenciadores digitais depois da popularização da internet na ilha – especialmente após a chegada da rede 3G para celulares em 2018. Esses ativistas digitais foram presos e alguns deles seguem detidos após as manifestações de rua realizadas há uma semana na ilha, motivadas pela crise econômica e por críticas à gestão da pandemia de covisd-19.

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