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Comercializadores de energia pedem que ministro flexibilize mercado livre na crise hídrica – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) levou ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, uma proposta para flexibilizar o critério de entrada no mercado livre de energia durante a crise hídrica, como forma de estimular a redução de consumo.

Pela proposta, os consumidores que estão abaixo da faixa de consumo exigida para entrar no mercado livre poderia acessá-lo, desde que assumissem o compromisso de reduzir 20% do seu consumo médio ou do seu pico de demanda nos próximos meses. Hoje, para entrar no mercado livre, o consumidor de alta tensão deve ter demanda igual ou superior a 500 kW.

Segundo a entidade, o projeto, que alcançaria indústrias e comércios de médio porte, seria vantajoso para as empresas, que pagariam em média 30% menos pela energia.

Secretário descarta racionamento de energia, mas afirma que “decisões difíceis” terão de ser tomadas

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O secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Christiano Vieira da Silva, descartou ontem (19/07) a possibilidade de racionamento no Brasil, mas afirmou que “decisões difíceis” terão que ser tomadas no futuro dependendo do volume de chuvas e do nível de utilização de energia no país.

O ministério projeta baixos índices pluviométricos na temporada de maior volume de chuvas, entre novembro e março. Silva afirma ser possível que o cenário de escassez de 2020, em que o período de chuvas começou atrasado e terminou antes do previsto, se repita.

“A depender da evolução dessas variáveis (chuvas e carga de uso), decisões difíceis têm que ser tomadas. Para isso é que foi criada a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética”, afirmou o secretário. A instância reúne representantes dos ministérios das Minas e Energia, Economia, Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura.

O secretário participou por videoconferência, na manhã de segunda-feira, do “Conexão Empresarial”, organizado pela revista Viver Brasil, de Belo Horizonte (MG). (Folha de S. Paulo)

Braskem poderá ser vendida em blocos de ativos

A Braskem poderá ser vendida a diferentes compradores, desmembrada em blocos de ativos por região, se esse modelo resultar em retorno mais elevado aos vendedores, apurou o Valor Econômico. Segundo fontes próximas ao processo aberto pela Novonor (antiga Odebrecht), embora a controladora ainda prefira vender a totalidade da fatia de 38,3% que detém na petroquímica em uma única transação, houve mais interesse em operações específicas do que no conjunto de ativos da companhia, o que abre novas alternativas para o desinvestimento. Procurada pela reportagem, a Novonor não comentou o assunto.

A etapa de recebimento de propostas não vinculantes foi concluída e o processo, liderado pelo Morgan Stanley, entra agora na fase de seleção das ofertas que seguirão no páreo. A Novonor, que inicialmente se opunha à venda fatiada da Braskem, adotou posição mais flexível e está aberta a analisar as propostas por blocos de ativos, “a depender das possibilidades” colocadas na mesa, de acordo com essas fontes. Além do Brasil, a Braskem tem unidades industriais nos Estados Unidos, Alemanha e México.

Furnas conclui recomposição da linha de transmissão de Itaipu

Furnas concluiu a troca da torre nº 1372 que caiu na região de Capão Bonito (SP) na última semana, diminuindo o escoamento de Itaipu ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 700 MW. O ativo integra a linha de transmissão em 600 kV e corrente contínua Foz do Iguaçu-Ibiúna, primeiro bipolo responsável por escoar a energia da hidrelétrica para a rede brasileira.

Segundo a companhia, as linhas foram energizadas e disponibilizadas ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) na tarde do último domingo (18/07), com a montagem da nova estrutura tendo começando na quarta-feira, sem causar interrupção no fornecimento de energia para consumidores. (Canal Energia)

Enel inicia obras para modernização de subestação em São Paulo

A Enel Distribuição São Paulo deu início às obras de modernização da subestação Regis, localizada no município de Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. O projeto receberá aporte de R$ 4,3 milhões e beneficiará cerca de 34,5 mil clientes dos municípios de São Paulo, Embu, Juquitiba, Itapecerica da Serra e São Lourenço da Serra.

A distribuidora conta com um plano de modernização e melhorias em seus sistemas. Em 2020 aplicou R$ 962,2 milhões, aumento de 9,5% em relação a 2019. Do volume investido no primeiro trimestre deste ano, R$ 37 milhões foram em obras de subestação e linhas de transmissão.

Entre os destaques está a modernização da linha de transmissão subterrânea Centro-Augusta, em curso na região central da Capital Paulista e que beneficiará 13 mil clientes comerciais, residenciais e poder público, consiste na construção de uma linha de transmissão subterrânea com 2,8 quilômetros de extensão, 120 MVA de capacidade e tensão em 88 kV, somando R$ 26,5 milhões em investimentos. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (19/07) que não vai sancionar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. A informação é o principal destaque na edição desta terça-feira, dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. Bolsonaro disse que o valor é “astronômico” e poderia ser mais bem empregado em obras de infraestrutura. 

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo estadual anunciou ontem (19/07) que, a partir de 17 de janeiro, pretende revacinar toda a população do estado, com prioridade para a aplicação da Butanvac, imunizante que está na fase de testes clínicos e foi desenvolvido pelo Instituto Butantan.

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Reportagem do Valor Econômico informa que o aumento da preocupação com os casos da variante Delta e as incertezas com a economia global levaram os mercados a um dia de forte tensão ontem (19/07). O dólar teve alta de 2,63% e fechou em R$ 5,2501. O Ibovespa caiu 1,24%, aos 124.395 pontos, o menor nível desde 27 de maio. Segundo analistas de mercado, com o aumento da aversão a riscos, investidores buscaram se proteger com o dólar e reduziram a exposição à Bolsa. O mercado também começou a colocar nos preços a possibilidade maior de a Selic ser elevada em 0,75 ponto em agosto, e não em 1 ponto percentual, o que gerou pressão adicional sobre o câmbio.

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