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Demanda de junho na Energisa mostra maior variação em 21 anos – Edição da Tarde

O consumo consolidado de energia elétrica do Grupo Energisa teve alta de 11,5% em junho na comparação ao mesmo mês do ano anterior, chegando a 2.978,5 GWh, sendo a maior variação para o mês de junho em 21 anos, recuperando as perdas observadas no ano passado com o recrudescimento da pandemia, quando a variação no mês foi de 5,1%, informa o boletim operacional da companhia.

Todas as classes registraram acréscimo na demanda, com destaque de 13,4% para a residencial, principal responsável pelo desempenho no mês, com crescimento em todas as concessões. A classe comercial e a industrial também se destacaram, com avanço de 17,5% e 10,2% respectivamente.

Já no segundo trimestre, o consumo chegou a 9.049,4 GWh, aumento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando recuou 4,9%. A indústria puxou o resultado, com 14,4% influenciada pela cadeia da construção, produtos alimentícios e pela retomada do setor têxtil, muito afetado em 2020.

O setor comercial aparece em seguida, com 13,1%, abaixo do nível pré-pandemia em 2019, e o segmento residencial cresceu 4,7%, com destaque para concessões de Rondônia, Sul-Sudeste, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.

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Aneel reajusta tarifas de quatro distribuidoras gaúchas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário de energia e de uso dos sistemas de distribuição de quatro concessionárias gaúchas, com os incrementos passando a valer a partir da próxima quinta-feira, 22 de julho.

Responsável por atender 38,6 mil consumidores em Carazinho, a Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar) terá um efeito médio de 4,24%, com 2,41% para os consumidores em alta tensão e 4,96% para a rede básica. Em Panambi, os cerca de 19,3 mil clientes da Hidropan Distribuição de Energia irão arcar com um aumento médio de 5,70%, sendo de 3,59% para alta tensão e 6,73% para a baixa tensão.

Já a Mux Energia, que atende a 12,2 mil unidades consumidoras no município de Tapejara, ficou com um aumento médio de 9,84%, com 10,91% para alta tensão e 9,11% para a rede básica. Por fim os consumidores da Nova Palma Energia Ltda irão perceber um efeito médio de 9,55%, sendo de 14,19% para as conexões na alta tensão e de 8,19% para a baixa. A distribuidora fornece energia para cerca de 16,6 mil unidades em Faxinal do Soturno. (Canal Energia)

Reservatórios do Sul voltaram a apresentar maior recuo no volume útil

Todos os subsistemas apresentaram redução em seus níveis, ontem (19/07), se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Novamente a Região Sul apresentou a maior queda com 0,8 ponto percentual e opera com 57,9%. A energia retida é de 11.530 MW mês e ENA aponta 3.467 MW med, valor que corresponde a 49% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 59,95% e 60,72% respectivamente.

Logo depois vem a Região Nordeste que teve recuo de 0,4 p.p e trabalha com 56,6%. A energia armazenada indica 29.226 MW mês e a energia natural afluente computa 1.592 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,74%.

Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste tiveram uma redução de 0,2 p.p e operam com 27,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 55.858 MW mês e a ENA aparece com 15.622 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Furnas admite 26,74% e a usina de São Simão marca 19,80%.

A Região Norte apontou a menor diminuição, com 0,1 p.p e trabalha com 81,1%. A energia armazenada marca 12.294 MW mês e ENA é de 3.951 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 97,48%. (Canal Energia) 

Encargos bilionários com energia de térmicas já superam crise de 2015

O gasto com o despacho de usinas termelétricas para compensar a falta d’água nos reservatórios já atingiu R$ 7,7 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace). Em pouco menos de sete meses, o valor dos Encargos de Serviço do Sistema (ESS) já supera todo o gasto com usinas térmicas para conter a crise hídrica de 2015. Somente em junho, o ESS atingiu R$ 1,6 bilhão. Em julho, está em cerca de R$ 600 milhões e o valor só não é maior porque neste mês o preço à vista de energia, o Preço da Liquidação das Diferenças (PLD), que dá base para o despacho das térmicas, dobrou de valor. Quando o governo despacha fora desta base, os consumidores pagam pelo ESS. As informações são da seção Radar Econômico, da regista Veja.

Reds e chamada pública para geração distribuída são positivos para o setor elétrico

Reportagem do portal InfoSolar traz informações que reforçam o cronograma da chamada pública aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para ara discutir critérios de contratação de energia por meio de geração distribuída. O objetivo é reduzir despesas de operação e manutenção nas redes de distribuição ou postergar investimentos por parte das distribuidoras. O prazo vai até 31 de agosto.

O texto submetido à apreciação da sociedade inclui parâmetros que devem ser usados para elaboração de uma análise de custo-benefício que demonstre os benefícios específicos que a GD a ser contratada terá, tais como: horizonte de estudo, taxa de desconto para cálculo do valor presente líquido, cenário base de referência, tipos de benefícios quantificáveis e forma de estimação dos custos de contratação.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também abriu espaço para obter subsídios para a elaboração de proposta regulatória para a inserção de recursos energéticos distribuídos (REDs). As contribuições poderão ser enviadas até 24 de setembro. A reportagem ouviu especialistas para entender as propostas de modernização do mercado de energia que estão em discussão na Aneel.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o chefe do comitê organizador da Olimpíada de Tóquio, Toshiro Muto, não descartou nesta terça-feira (20/07) a possibilidade de um cancelamento de última hora do evento por causa do aumento de casos da covid-19. Questionado sobre a possibilidade de cancelar o evento às vésperas da cerimônia de abertura, Muto disse, em coletiva de imprensa, que continuaria acompanhando o número de infecções e entraria em contato com as demais organizações dos Jogos Olímpicos se necessário. Em Tóquio, o número de casos de covid-19 chegou a 1.387 nesta terça-feira, segundo a agência Bloomberg. Há uma semana, eram 830 casos.

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O frio intenso registrado na madrugada desta terça-feira (20/07), com temperatura negativa, deixou uma camada de gelo em vidros de carro e em áreas verdes no extremo sul da capital paulista, como em Parelheiros e Marsilac. Segundo o Centro de Gerenciamento e Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo, a capital registrou a mínima de 5,4ºC de temperatura média e -2,3ºC de temperatura absoluta, fazendo com que esta madrugada seja, até o momento, a mais fria do ano na cidade. (Folha de S. Paulo)

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O Canadá reabriu para brasileiros vacinados totalmente com imunizantes aprovados pelo governo do país. A medida vale a partir de 7 de setembro. Os voos da Air Canada entre São Paulo e Toronto têm retomada prevista para 2 de setembro, sendo a primeira decolagem do Brasil no dia seguinte. A lista de imunizantes aceitos pelo Canadá inclui AstraZeneca/Covishield, Pfizer, Janssen e Moderna, mas não Coronavac. No fim de semana, a França abriu para brasileiros vacinados e informou que também não aceita a vacina do laboratório chinês Sinovac. No fim de junho, a Suíça já havia liberado a entrada de viajantes do Brasil que estivessem imunizados. Nesse país, valem todas as vacinas aplicadas por aqui, já que os suíços aceitam os imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que inclui a Coronavac. (O Estado de S. Paulo)

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