A Folha de S. Paulo informa que as importações de células solares, que formam os painéis para geração de energia, subiram 84,5% no primeiro semestre deste ano e totalizaram US$ 1,03 bilhão (R$ 5,35 bilhões), na comparação com o mesmo período de 2020, segundo dados do Ministério da Economia. Quase toda a produção veio da China.
Foram trazidas ao Brasil 24,1 milhões de unidades de células solares nos primeiros seis meses do ano, praticamente o mesmo volume comprado do exterior em todo o ano passado (97,5%).
Governo dá resposta a empresários que pedem volta do horário de verão
Depois das declarações do presidente Jair Bolsonaro, neste mês, descartando a volta do horário de verão, empresários dos ramos de turismo, bares e restaurantes, que pleiteiam a volta da medida, receberam outra resposta negativa, que partiu do Ministério de Minas e Energia (MME).
A pasta afirma que é limitada a contribuição do horário de verão para aliviar o consumo de energia nos momentos de pico. “Nos últimos anos, houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário para o período noturno. Não identificamos que a aplicação do horário de verão traga benefícios para a redução da demanda”, diz o ministério. (Folha de S. Paulo)
EDP Brasil e Tim abrem balanços do 2º trimestre nesta semana
A semana começa com a divulgação dos resultados do segundo trimestre da EDP Brasil e da TIM, previstos para serem publicados após o fechamento do mercado. Ainda nesta segunda-feira (26/07), a Hypera realiza teleconferência às 11h. Amanhã (27/06), entre os destaques, estão os números de Carrefour, CSN e Telefônica. No dia seguinte, é vez de Santander, Vale e WEG, entre outras. Na quinta-feira, Ambev, Gol e Fleury estão entre os resultados do dia. Encerram a semana os números de Alpargatas, Irani e Usiminas. (Valor Econômico)
Alerta energético
As novas projeções divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a apontar para maior risco de escassez de energia até o fim da estação seca, são alarmantes, avalia a Folha de S. Paulo em seu editorial desta segunda-feira (26/07).
O ONS atualizou as estimativas de consumo de eletricidade, que ficaram cerca de 20% maiores para os próximos meses em razão de maior crescimento esperado da economia neste ano (4,5%, ante 3% da projeção anterior) e da demanda de setores mais intensivos no uso de energia, como a indústria.
O editorial ressalta que não se descarta ao final do período seco o risco de insuficiência de potência para atender o consumo em horários de pico, o que pode causar apagões, ainda que não haja perspectiva de racionamento generalizado neste ano. O jornal avalia, ainda, que o problema não é tanto 2021, mas o que pode ocorrer no ano que vem, se as chuvas forem novamente insuficientes.
Segundo o editorial, “é essencial que o planejamento do setor considere o que pode ocorrer nessa hipótese mais pessimista. E até aqui tudo sugere que não existem ainda planos claros para lidar com essa contingência”.
Preços da gasolina e do diesel atingem maiores patamares do ano nos postos
Os preços da gasolina e do diesel vendidos nos postos brasileiros atingiram, na semana passada, os seus maiores patamares no ano, de acordo com levantamento de mercado da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). São quatro semanas consecutivas de aumento dos preços nas bombas, em ambos os casos.
Reportagem do Valor Econômico ressalta que, prestes a completar cem dias, a gestão de Joaquim Silva e Luna à frente da Petrobras tem optado por reduzir a frequência dos reajustes, mas a estratégia não tem sido suficiente para impedir a inflação nos postos. Em meio a ameaças de uma possível nova greve dos caminhoneiros, o litro do diesel S-10 (com menor teor de enxofre) foi comercializado, nas bombas dos postos, em média, a R$ 4,660, entre os dias 18 e 24 de julho. O valor representa uma alta de 0,23% em relação à semana anterior e de 23,8% na comparação com a primeira semana de 2021 (03/01 a 09/01).
Já o litro da gasolina combustível foi vendido, em média, a R$ 5,833, entre os dias 18 e 24 de julho. O valor se manteve praticamente estável, com ligeira alta de 0,03% na comparação com a semana anterior. Em relação à primeira semana do ano, no entanto, a alta é de 27,8%.
Galp volta aos lucros no primeiro semestre
A portuguesa Galp voltou aos lucros no primeiro semestre. A petrolífera apresentou hoje (26/07) resultados positivos de 166 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, contra os prejuízos de 22 milhões de euros verificados no mesmo período de 2020. A melhora da rentabilidade nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás (upstream) explicam os números até junho da empresa.
A subida do preço médio do barril de Brent, dos 40 para os 65 dólares, permitiu a melhoria dos lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (Ebitda) na atividade de upstream. O Ebitda nesse segmento atingiu os 906 milhões de euros, praticamente o dobro dos 490 milhões de euros atingidos até junho do ano passado.
Com o preço do petróleo mais caro, a Galp atenuou a diminuição da produção média de barris, de menos 4%, e que afetou as unidades em Angola e no Brasil. No mesmo período, os custos de produção baixaram de 2,6 para 1,5 dólares por barril. (portal Dinheiro Vivo / Portugal)
PANORAMA DA MÍDIA
A retomada da atividade econômica é o principal destaque da edição desta segunda-feira (16/07) do jornal O Estado de S. Paulo. O jornal informa que entre 13 dos mais importantes setores da indústria brasileira, 10 já retomaram ou superaram, nesta metade do ano, níveis de atividade que exibiam antes da pandemia de covid-19. A produção de cimento, por exemplo, está 22% superior ao que registrava em 2019. No setor de papel, o crescimento é de 15% e no de plásticos, de 7,9%.
A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados principalmente no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo. Mas há algumas barreiras a serem superadas para que isso aconteça. A maior preocupação é que uma nova cepa do vírus obrigue governos a novamente adotar medidas de isolamento, o que poderia ter efeito direto na esperada recuperação da economia. Mas há também os desafios da pressão de custos de matérias-primas e de energia elétrica, juros mais altos, desemprego e falta de componentes para a produção em alguns setores.
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Uma parte das empresas que cancelou o pedido de ofertas de ações neste ano passou a optar por processos de fusões e aquisições, informa o Valor Econômico. Sem conseguir recursos em Bolsa para a expansão de seus negócios, as companhias decidiram procurar sócios privados. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 40 empresas desistiram de ir à Bolsa em 2021, apesar do mercado de capitais aquecido.
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O desgaste político do presidente Jair Bolsonaro levou o presidente a negociar com o Senado para destravar as sabatinas de indicados a órgãos de controle da magistratura e do Ministério Público, agências reguladoras e postos no exterior. A oposição resiste a boa parte dos nomes da lista, que embute o aparelhamento pelo governo e um jogo de apadrinhamento político. (Folha de S. Paulo)
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O Brasil se aproxima, pela primeira vez desde o início da pandemia, de uma reabertura maciça das escolas públicas. A partir de agosto, apenas uma rede estadual e três municipais entre as capitais manterão aulas apenas à distância, segundo levantamento do Vozes da Educação. O mês, que marca a abertura do segundo semestre letivo em 2021, é o começo de um longo processo de recuperação de aprendizagem após mais de 13 meses de escolas fechadas. (O Globo)