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Busca por corte de custos impulsiona franquia solar – Edição da Tarde

Reportagem publicada hoje (26/07) pelo Valor Econômico mostra que franquias dedicadas à venda de pequenos sistemas de geração solar, normalmente instalados em telhados residenciais e comerciais, têm visto um crescimento exponencial dos negócios em 2021. Grandes redes desse nicho, como Solarprime, Energy Brasil e Blue Sol, preveem dobrar o número de lojas em relação ao ano passado, e buscam formas de se diferenciar num mercado cada vez mais competitivo.

As estratégias vão desde franquias em contêineres e oferta de financiamento para aquisição de sistemas fotovoltaicos, até planos de venda cruzada de carregadores para carros elétricos. De acordo com reportagem, a alta das tarifas de energia neste ano, como reflexo da crise hídrica, acelerou ainda mais a expansão da energia solar distribuída, um mercado que até 2017 era incipiente e hoje já corresponde a mais da metade da potência de geração solar instalada no país.

Hoje, os pequenos sistemas solares estão concentrados principalmente em residências – a classe corresponde a 75% dos 520 mil sistemas existentes e a 40% dos 6 GW de potência da geração distribuída, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com mais consumidores enxergando a produção própria de energia como alternativa para reduzir a conta de luz, mais empreendedores passaram a se interessar pelas franquias da área. O principal propulsor da venda de franquias tem sido o modelo “home based”, que exige investimento reduzido e sofreu menos com as restrições impostas pela pandemia.

Venda da CEEE-G, Sulgás e CRM deve ocorrer ainda neste ano, prevê secretário Viana

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O secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Luiz Henrique Viana (PSDB), espera concluir a privatização das companhias Estadual de Energia Elétrica (CEEE), de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) e Riograndense de Mineração (CRM) até o final de 2021, informa o Jornal do Comércio (RS). No momento, a secretaria aguarda os estudos – a maioria desenvolvida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que estão avaliando a melhor forma de realizar a venda das estatais.

O governo gaúcho já privatizou duas das três estruturas que compõem a CEEE. A CEEE-Distribuição foi vendida por cerca de R$ 100 mil e a CEEE-Transmissão (CEEE-T), por R$ 2,67 bilhões. Ainda falta o leilão da CEEE-Geração (CEEE-G). Entre os benefícios da venda da companhia, Viana ressalta a volta do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que renderia R$ 1,3 bilhão por ano aos cofres públicos. Quanto aos funcionários da CEEE, o secretário explicou que as vencedoras do leilão têm a obrigação de manterem os empregos por seis meses.

Crise hídrica e reforma tributária disputam foco de incerteza do mercado

A semana começa nesta segunda-feira (26/07) com o mercado atento a dois possíveis focos de incerteza: a crise hídrica e a reforma tributária, segundo reportagem da CNN Brasil. O recente alerta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de que o nível dos reservatórios no Brasil pode chegar ao limite em meados de novembro reacendeu as dúvidas sobre como o país vai lidar com essa situação.

As ações do setor elétrico têm a fama de serem perenes e de dar bom retorno no médio prazo. Com os custos mais elevados, por conta da crise hídrica, os lucros podem até diminuir, mas analistas avaliam que ainda é cedo para dizer qual pode ser o impacto nos resultados.

Já no caso da reforma tributária, a expectativa nesta semana é que a proposta em discussão no Congresso avance, diante de uma sutil redução da resistência às mudanças, pelo menos no setor privado. A semana passada terminou com duas das principais entidades empresarias do país, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), apoiando o projeto que muda a cobrança do Imposto de Rendas das pessoas e das empresas, mas alertando que apenas uma reforma ampla, que altere significativamente a tributação sobre o consumo, será capaz de criar um ambiente melhor para o investimento.

Governo argentino declara emergência hídrica por baixa do rio Paraná

A Agência CMA informa que o governo argentino declarou estado de emergência hídrica por 180 dias na região da bacia do rio Paraná em meio à histórica baixa que se apresenta. Essa condição pode continuar até dezembro, segundo estimativa de especialistas. A situação atinge principalmente as províncias de Formosa, Chaco, Corrientes, Santa Fé, Entre Ríos, Misiones e Buenos Aires, devido à falta de chuvas nas bacias brasileiras do rio Paraná e do rio Iguaçu e à seca na região.

De acordo com a agência Télam, o decreto com a respectiva emergência será publicado ainda hoje (26/07) no Diário da República, e instrui diferentes áreas do governo a adotarem medidas para “mitigar as consequências da grave situação gerada pela canalização”.

O ciclo virtuoso gerado com a volta de 12% do biodiesel no diesel fóssil

A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de elevar o percentual de mistura obrigatória do biodiesel no diesel fóssil de 10% para 12% a partir de primeiro de setembro, provocará um ciclo virtuoso em toda cadeia produtiva do setor, que vai desde a produção de matérias primas – óleo de soja, gorduras animais e óleo de fritura – até a chegada do diesel comercializado nos postos de abastecimento, conforme análise publicada nesta segunda-feira (26/07) pelo Canal da Bioenergia.

Para atender a esta nova demanda, terão que ser produzidos 200 milhões de litros a mais de biodiesel apenas no bimestre setembro-outubro, o que exigirá o esmagamento de aproximadamente 620 mil toneladas de soja no período. Com isto, serão ofertadas 500 mil toneladas de farelo da oleaginosa para serem utilizadas nas rações de bovinos, suínos e frango para a produção de carnes, ovos e leite. Somente em carne frango, este volume de farelo possibilitará a oferta extra de quase 580 mil toneladas.

RenovaBio, promessa de crescimento

Estimular a produção de biocombustíveis é o objetivo da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). O programa começou a vigorar em abril de 2020 e se apresenta um grande aliado na descarbonização, auxiliando o Brasil a atender as metas definidas em acordos internacionais, como o de Paris.

Dados do Ministério de Minas e Energia (MME) mostram que até o dia 11 de julho deste ano foram emitidos 17.051.507 CBios no Brasil. E o preço médio de comercialização é de R$ 30,08. Nesse primeiro semestre foram aposentados — processo para retirada definitiva de circulação do CBio, o que impede qualquer negociação futura – quase 3 milhões de CBios. O CBio, também conhecido como crédito de descarbonização ou crédito de carbono, é um ativo emitido por empresas licenciadas.

Assim, o 1º semestre de 2021 fechou com 61,4% da meta do ano de geração de Cbios atingida. Levantamento do Observatório da Cana mostra que foram disponibilizados mais de 15 milhões de Créditos de Descarbonização . E até o mês de junho foram evitados o envio de mais de 15 milhões de toneladas de CO 2 na atmosfera. A meta para o ano é de 24,86 milhões. (Canal da Bioenergia)

RenovaBio: agentes não obrigados tiram 177 CBios em 2020; meta da distribuidora muda pouco

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou as metas compulsórias atualizadas de compras de Créditos de Descarbonização (CBIOs) para distribuidoras em 2021, no âmbito do programa RenovaBio. A meta total, no entanto, continua praticamente igual, caindo de 24.860.000 CBios para 24.859.823 CBIOs.

A atualização aconteceu porque uma resolução da ANP aprovada em maio permitiu que as metas compulsórias das distribuidoras sejam reduzidas com base na compra dos CBios pelas partes não obrigadas – ou seja, quando agentes não obrigados retiram CBios do mercado, a meta obrigatória das distribuidoras cai. No ano passado, porém, apenas 177 CBios foram retirados do mercado pelas partes não obrigadas, de acordo com a ANP.

A partir de 2022, as metas compulsórias iniciais, que devem ser divulgadas até o final de março, já vão considerar a redução da meta em decorrência da aposentadoria de CBios pelos não obrigados, portanto não será necessária uma atualização. As informações são da Agência Estado.

PANORAMA DA MÍDIA

A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, determinou que o Congresso Nacional preste informações em 10 dias sobre a aprovação do fundo que vai financiar as eleições de 2022. A verba, que é calculada em R$ 5,7 bilhões, foi validada na esteira da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (portal G1)

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O portal UOL traz, em destaque, informações sobre as Olimpíadas de Tóquio. A medalha de prata conquistada por Rayssa Leal, no skate street, e a vitória do Brasil sobre a Argentina, por 3 sets a 2, no Grupo B do torneio masculino de vôlei.

O portal do jornal O Globo traz o perfil de Rayssa Leal, conhecida pelo apelido Fadinha, que ganhou na infância. Nascida em Imperatriz, no Maranhão, ela é a mais jovem medalhista do país em Olimpíadas e a primeira mulher brasileira a subir ao pódio no skate.

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