A Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres (AbriLivre) divulgou posicionamento ao mercado em que rebate as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a responsabilidade dos revendedores e dos estados, por meio da cobrança do ICMS, no aumento dos preços de combustíveis e gás de cozinha.
Segundo a associação, os postos de combustíveis dependem dos preços praticados pelas distribuidoras, pois as atuais regras da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) os impedem de comprar combustíveis diretamente dos produtores: refinarias de petróleo e usinas de açúcar e álcool.
Rodrigo Zingales, diretor-executivo da AbriLivre, apontou que quando a Petrobras eleva os preços da gasolina e do diesel, as distribuidoras repassam imediatamente esses aumentos aos postos. “No entanto, quando há uma redução no preço, as distribuidoras usualmente repassam aos postos apenas parcela dessa redução. Por esta razão, muitas vezes os consumidores reclamam que os postos não repassaram integralmente as reduções de preços da Petrobras para a bomba”, complementa.
De acordo com a associação, as margens brutas dos postos, que correspondem à diferença entre o preço de compra do combustível pago às distribuidoras e o preço de venda aos consumidores, nos últimos anos têm caído drasticamente, exatamente porque as
Para reforçar o quanto a dependência dos revendedores com as distribuidoras pode ser o grande “vilão” dos preços altos, a “Associação Brasileira dos Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres (AbriLivre) defende a venda direta e a revogação da tutela da fidelidade à bandeira, ou paliativamente a “bomba não exclusiva”, por acreditar que desta forma teremos um mercado mais justo para todos”, completa Zingales.