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Energytechs recebem aporte de US$ 66,4 mi em 2021; volume representa 78% do histórico

Energytechs recebem aporte de US$ 66,4 mi em 2021; volume representa 78% do histórico

O mercado de energytechs no Brasil – startups que voltadas para o mercado de energia – está aquecido em 2021. Segundo levantamento realizado pela Distrito Dataminer, o país um total de 157 startups desde 2015 que receberam mais de US$ 85 milhões de investimentos, sendo que somente em 2021, o montante recebido pelas empresas foi de US$ 66,4 milhões – 78% do acumulado histórico.

O estudo denominado Distrito Mining Report EnergyTech 2021, elaborado pela Distrito Dataminer, mostra que as energytechs dividem-se em seis grupos: energia renovável (36,3% das startups do segmento), que investem, produzem ou distribuem energia a partir de fontes renováveis; gestão energética (19,7%), com soluções de gestão inteligente do consumo; eficiência energética (14,6%), com ferramentas de otimização do aproveitamento e diminuição de custos; internet da energia (14,6%), com soluções em internet das coisas (IoT) e análise de dados; mercado de energia (8,9%), direcionadas às comercializadoras; e baterias (5,7%).

“O número crescente de startups e investimentos no setor muito provavelmente se deve à crescente gama de problemas encontrados para a instauração de uma nova matriz energética”, afirma Gustavo Araujo, CEO e cofundador do Distrito. “O Brasil é referência na produção de energia renovável, mas há ainda um gigantesco potencial ainda não explorado. Falamos aqui de um mercado com pouca competição, o que pode alavancar muitas dessas startups a protagonistas de uma transição energética efetiva”, completa.

No que diz respeito aos investimentos, a categoria energias renováveis é também aquela que tem recebido maior atenção dos fundos de venture capital, captando US$ 62 milhões desde 2015. Dentro desse grupo, as duas startups que mais receberam investimentos são a Solfácil, com US$ 36,6 milhões, e a Órigo Energia, com US$ 19,3 milhões.

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Ainda segundo o levantamento da Distrito, quase metade das energytechs mapeadas possuem um modelo de negócio voltado a outras empresas, totalizando 71 (46,4%). Considerando tanto aquelas que atendem tanto outras empresas quanto consumidores finais, a soma é de outras 60 (39,2%) startups.

Quanto à localização, os dados apontam que essas empresas estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste, com 43 e 90 startups, respectivamente. Em seguida, o Nordeste computa com dez energytechs, o Centro-Oeste, com quatro, e o Norte, com duas startups.

Já sobre as maiores empresas do setor, considerando elementos como número de funcionários, visibilidade nas redes sociais, investimento captado e faturamento presumido, as cinco que se destacam são: Way2 Technology, Órigo Energia, Insole, Blue Sol e Solfácil.

E as que têm chamado atenção do mercado por apresentarem um ritmo de crescimento acelerado, a partir da combinação dos aportes recebidos e da visibilidade que têm nas redes sociais, considerando apenas as fundadas a partir de 2012 e com menos de 200 funcionários, aparecem: Solar View, Lemon, Fohat, Tractian, Delfos, Clarke Energia, Edmond, Helius, Sunew e Solstar.

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