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ANP publica edital da oferta permanente de áreas com a inclusão de novos blocos – Edição da Tarde

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou uma nova versão do edital da oferta permanente para áreas de exploração e produção de petróleo e gás, com a inclusão de 377 blocos no processo. A adição de áreas ao modelo de licitação havia sido aprovada pela diretoria da agência em maio. A ANP também excluiu do novo edital os blocos que foram arrematados na segunda etapa da oferta, realizada em dezembro de 2020, além de dois campos de acumulações marginais (Rio Ibiribas e Miranga Leste), que tiveram suas instalações descomissionadas.

O Valor Econômico informa que, com as mudanças, a licitação agora passa a disponibilizar 1.068 blocos. O novo edital passou por consulta pública em junho e foi aprovado pela diretoria da agência. A oferta permanente é mecanismo pelo qual a ANP coloca à disposição do mercado, permanentemente, uma lista de campos devolvidos à União e blocos exploratórios ofertados em leilões anteriores e não arrematados.

Dessa forma, as empresas têm a oportunidade de estudar as áreas sem a limitação de tempo das rodadas tradicionais. Quando há interesse, as companhias sinalizam à agência, que realiza uma oferta pública de licitações. Até o momento, foram realizadas duas rodadas para conceder áreas nesse modelo.

Painel solar produz energia mesmo com frio extremo, dizem especialistas

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A massa de ar frio que chegou nesta semana provocou geada e neve em alguns lugares do Brasil. No Rio Grande do Sul, as temperaturas extremamente baixas pintaram de branco os tradicionais painéis solares de cor azul, gerando preocupação com o correto funcionamento do equipamento. Porém, especialistas garantem que os módulos fotovoltaicos continuam produzindo energia elétrica mesmo no Inverno. A percepção de redução da geração é muito mais em função da posição do Sol nessa estação do ano, que encurta as horas de luz no período.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Solar (Aneel), mais de 543 mil usinas fotovoltaicas estão em operação na modalidade geração distribuída no país, o que corresponde a 6.269 megawatts (MW) de potência. No Sudeste, são 224.953 (2,3 GW) sistemas, e na região Sul, 119.039 (1,35 GW) equipamentos instalados produzindo energia solar.

Os painéis solares funcionam melhor em temperaturas mais amenas, isso porque consta em sua composição o silício (o mesmo material usado em chips de computador). Esse componente é um semicondutor e, como todo semicondutor, perde eficiência em altas temperaturas.

O diretor comercial da Ecori Energia Solar, Rodrigo Matias, apontou dois aspectos importantes sobre o funcionamento do painel solar. “Enquanto estiver solidificada (branca, opaca) impede a captação adequada de luz, o que é prejudicial apenas para a geração de energia, mas não para a integridade dos componentes.” As informações são do portal Info Solar.

Ministro descarta racionamento de energia, mas diz que “trabalha para evitar apagão”

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a reafirmar nesta sexta-feira (30/07), que o governo não considera a hipótese de racionamento de energia, mas disse que “trabalha para que não haja nenhum risco de apagão”. A situação é consequência da pior crise hídrica que o país enfrenta nos últimos 91 anos, com níveis alarmantes nos principais reservatórios de usinas hidrelétricas.

O ministro afirmou que o sistema elétrico tem sido monitorado 24 horas por dia e que está elaborando medidas para evitar picos de demanda de energia. O maior risco é no momento de pico, quando há maior demanda. “Eu diria que racionamento não, e trabalhamos para que não haja nenhum risco de apagão”, disse o ministro em entrevista à Rádio CNN.

Bento Albuquerque disse que o governo tem “governança total” do sistema e “oferta suficiente” de energia para que não haja apagões ou picos de demanda que levem a população a ficar sem energia elétrica. (jornal O Estado de S. Paulo)

Projeto de P&D da State Grid estuda solução para aumentar a estabilidade de fontes renováveis

O portal Info Solar informa que a State Grid Brazil executará um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para estudar soluções que aumentem a estabilidade de fontes renováveis, como solar fotovoltaica e eólica. Com previsão de investimento de R$ 3 milhões, o projeto contará com a parceria do Instituto de Pesquisa e Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), da Powerconsult e cooperação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Os estudos têm como objetivo determinar o impacto e o comportamento da geração renovável na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN). A pesquisa também vai avaliar novos métodos para expandir o aproveitamento das fontes variáveis sem comprometer a estabilidade do fornecimento de energia.

As estratégias serão determinadas e analisadas por meio de simulações do SIN, considerando cenários críticos de geração e de imprevistos na rede eléctrica. Os modelos desenvolvidos, a partir dos testes conduzidos pela equipe da State Grid Brazil, poderão ser úteis para os estudos de planejamento e operação do ONS.

Reservatórios continuam em queda e Região Sul mantém maior recuo

Todos os subsistemas apresentaram redução em seus níveis, na última quinta-feira (29/07), se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No entanto, o que apresentou maior redução, mais uma vez, foi a Região Sul que teve queda de 1,1 ponto percentual e opera com 49,3% de sua capacidade de armazenamento.

O submercado do Norte teve recuo de 0,3 p.p e chega a 79,3%. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram diminuição de 0,2 p. p e trabalham com 26,1%. A Região Nordeste também apontou uma redução de 0,2 p.p e opera com 55,1% da sua capacidade. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta sexta-feira (30/07), em uma coletiva de imprensa, em Genebra, que a pandemia vai terminar “quando o mundo escolher acaba com ela”. “Está em nossas mãos. Temos todos os instrumentos, podemos prevenir, podemos testar e tratar”, afirmou.

Mas ele alertou que, nas últimas semanas, a tendência é alarmante e vai exatamente no sentido contrário. “Novos casos de contaminação e mortes continuam a subir. Foram 4 milhões de novos casos em uma semana. Nesse ritmo, vamos ultrapassar a marca de 200 milhões de infectados em duas semanas, sendo ainda que sabemos que esse é um número subestimado”, apontou. (blog de Jamil Chade, portal UOL)

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A variante Delta é muito mais contagiosa, tem maior probabilidade de romper as proteções oferecidas pelas vacinas contra a covid-19 e parece causar mais doenças graves do que todas as outras versões conhecidas do coronavírus. É o que mostra uma apresentação interna divulgada nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

A variante, identificada pela primeira vez na Índia e registrada também no Brasil, é mais transmissível do que os vírus que causam MERS, SARS, ebola, resfriado comum, gripe sazonal e varíola, e é tão contagiosa quanto a catapora, segundo a cópia do documento dos CDC. A agência deve publicar dados adicionais sobre a Delta ainda nesta sexta-feira (30/07). (O Globo)

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O risco fiscal voltou ao centro das atenções dos agentes financeiros nesta sexta-feira (30/07), conforme as discussões acerca do novo formato do Bolsa Família ganham força. O resultado é um movimento de forte alta do dólar e estresse dos juros futuros, mais pronunciado nas porções intermediária e longa da curva.

Pouco depois das 15 horas, o dólar subia 1,99% no mercado à vista e era negociado a R$ 5,1802, após ter ido a R$ 5,1807 na máxima do dia. No mercado de juros futuros, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passava de 6,20% no ajuste anterior para 6,275%; a do DI para janeiro de 2023 variava de 7,56% para 7,75%; a do contrato para janeiro de 2025 tinha avanços de 8,36% para 8,63% e a do DI para janeiro de 2027 subia de 8,72% para 8,98%. (Valor Econômico)

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