O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou em julho dez recordes de produção de energia eólica e solar fotovoltaica. Foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea (pico), além de dois recordes de energia solar fotovoltaica.
O grande destaque no mês foi em 22 de julho, quando pela primeira vez a energia eólica conseguiu suprir 102% da demanda do Nordeste durante 24 horas. Neste dia, foram produzidos 11.399 MW médios de energia eólica, superando o recorde obtido no dia anterior, com 11.094 MW médios.
O mês começou com recorde de geração eólica instantânea 11.354 MW e a geração média de 9.707 MW médios, no dia 2. Na semana seguinte, dia 8, o pico da fonte foi de 11.548 MW, número que correspondia a 99,2% da demanda de toda a região Nordeste no minuto do recorde.
Já no dia 12 de julho, outros três resultados inéditos: um de geração média chegando a 10.873 MW médios e dois de geração instantânea atingindo 11.715 MW e 12.717 MW.
Falando da energia solar fotovoltaica, na última sexta-feira, 30 de julho, o ONS identificou recorde de geração média, acumulando 682 MW médios, o que corresponde a 5,8% da demanda da região. Antes disso, a marca inédita da solar ocorreu em 19 de julho, às 12h14, com a geração alcançando pico de 2.211 MW.
De acordo com dados do operador, a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue ao fim de 2025 atingindo 13,6%. Já a energia solar representa 2% da matriz, com expectativa de atingir 2,9% até o fim do ano.