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Grupo Delta nega inadimplência de comercializadoras – Edição da Manhã

Conforme reportagem do Canal Energia, o grupo Delta Energia informou ontem (09/08) ter sido surpreendido com a citação das comercializadoras Delta e Zeta em uma lista de empresas que estariam inadimplentes no mercado de curto prazo. Em nota, a companhia afirma que suas controladas “não se enquadram nesse cenário.” “Reforçamos que é inverídica a informação sobre qualquer inadimplência.”

A empresa destacou a entrada em operação da termelétrica William Arjona no dia 10 de julho como uma demonstração de solidez financeira, compromisso com o país, visão de negócio e posicionamento estratégico para enfrentar a atual crise hídrica. Lembrou também que tem mais de 20 anos de história no mercado de energia e é reconhecida pelo compromisso com os clientes e pela credibilidade.

A térmica a gás localizada em Campo Grande (MS) tem capacidade instalada de 190 MW e foi adquirida da Engie em 2019. Ela foi reativada no mês passado pela Delta Geração após passar por um processo de modernização com 100% de capital próprio. O investimento foi da ordem de R$ 700 milhões.

Ainda de acordo com a reportagem do Canal Energia, em ofício enviado na semana passada ao presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Rui Altieri, o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica Efrain Cruz solicitou dados sobre os contratos registrados por sete comercializadoras, entre janeiro de 2020 e julho de 2021. Cruz menciona rumores que circulavam no mercado e foram divulgadas pela imprensa de que as empresas citadas apresentavam sinais de dificuldades no cumprimento de obrigações contratuais, e pediu que as informações fossem encaminhadas até o próximo dia 12.

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Racionamento de energia já está no radar de 62% dos empresários da indústria, diz CNI

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 62% dos empresários brasileiros do setor acreditam que haverá racionamento ou restrições de fornecimento de energia este ano, informa o jornal O Globo.

A entidade constatou que a crise hídrica é preocupação de nove em cada dez líderes empresariais no Brasil. Para 98% dos entrevistados, o setor industrial terá de pagar mais pela energia. E pouco mais da metade aponta esse como um fator que tira competitividade dos negócios. A CNI ouviu 572 empr esas, sendo 145 pequenas, 200 médias e 227 grande porte, no período de 25 de junho a 2 de julho.

Entre os empresários que consideram que as tarifas de energia serão reajustadas, 14% acreditam que o aumento será pequeno, 37% apostam em algo moderado e 47% esperam um reajuste elevado. Entre os empresários consultados, 22% afirmam que pretendem mudar o horário de funcionamento de suas empresas para reduzir o consumo de energia em horário de pico em resposta à crise hídrica. No entanto, quase dois terços das empresas consideram que implementar essa alteração de horário é difícil ou muito difícil.

Cenário sombrio para o clima exige ação urgente

O sexto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC), lançado ontem (09/08) é o tema do editorial desta terça-feira do jornal O Globo. O trabalho reúne o consenso de mais de 14 mil estudos científicos a respeito do impacto humano no clima e apresenta, na linguagem probabilística característica da ciência, as previsões mais concretas, precisas e detalhadas nos 32 anos de atividade do IPCC, ressalta o editorial.

Na sequência, o texto explica ser inequívoco que a influência humana aqueceu a atmosfera, os oceanos e as terras. O relatório traça cinco cenários possíveis. O único em que o impacto é administrável (embora longe de nulo) é aquele em que a Terra esquenta 1,5 oC em relação à temperatura anterior a 1900. Tornar isso provável exige metas ainda mais ambiciosas que as traçadas no Acordo de Paris, que busca limitar o aquecimento a 2 ºC. Eventos extremos de seca, chuva e calor ficariam mais frequentes e intensos no segundo caso.

Petrobras confirma JP Morgan para assessorar negócio

A Petrobras confirmou ontem (10/08) que contratou o banco JPMorgan como assessor financeiro na alienação de sua participação na Braskem, mas reiterou que ainda não há definição ou decisão sobre o modelo da venda. A Petrobras reiterou que a participação na petroquímica faz parte da carteira de ativos a serem desinvestidos pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2021-2025. (Valor Econômico)

China derruba preços do Brent e minérios

Os ajustes nos preços das commodities seguem firmes na segunda semana do mês, informa o Valor Econômico. O minério de ferro, por exemplo, apresentou queda nos contratos futuros com a expectativa de desaquecimento na demanda da principal matéria-prima do aço, com o maior controle da China sobre as operações siderúrgicas, e a maior oferta da commodity.

O efeito China também foi visto na cotação do Brent ontem (09/08), mas neste caso por conta da perspectiva de avanço da variante delta no país. Os contratos futuros de minério iniciaram a semana em queda acentuada, dando continuidade à correção vista desde o início do mês.

PANORAMA DA MÍDIA

O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climáticas das Nações Unidas (IPCC/ONU), divulgado ontem (09/08), é o principal destaque da edição desta terça-feira dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. O documento aponta intensificação de eventos extremos, como ondas de calor, inundações em cidades costeiras e secas no Centro-Norte do Brasil. Ainda de acordo com o relatório, o planeta esquentará 1,5 graus C até 2040.

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A Folha de S. Paulo informa que um desfile de carros blindados tomará as ruas de Brasília no dia em que o Congresso analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) para instituir o voto impresso, bandeira do presidente Jair Bolsonaro.

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O presidente Jair Bolsonaro entregou ontem (09/08) ao Congresso a medida provisória (MP) do novo programa assistencial do governo, o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. No mesmo dia, encaminhou aos parlamentares a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria o parcelamento de precatórios (dívidas decorrentes de decisões judiciais), cujo objetivo é abrir espaço no Orçamento para financiar o novo programa.

Reportagem do Valor Econômico explica que o parcelamento é destinado aos precatórios superiores a R$ 66 milhões e poderá ser feito em dez vezes, com entrada de 15% do valor. A mesma PEC também cria um fundo com ativos da União para pagar parte da despesa que estará fora do teto. O texto ainda muda o indexador de correção dos precatórios. Hoje é usado o IPCA mais 6% ao ano, que será substituído pela Selic, o que gera ganho fiscal para o governo.

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