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A Eletrobras teve lucro líquido de R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 439% em comparação com o lucro de R$ 469 milhões obtido no mesmo período do ano passado.
O resultado refletiu, entre outros fatores, o forte crescimento na receita de transmissão, que subiu 108,9%, para R$ 3,6 bilhões, por conta da revisão tarifária periódica com efeitos a partir de julho do ano passado. Os ganhos em geração também ajudaram, pelo aumento do volume e dos preços praticados. A receita de geração avançou 17,9%, para R$ 5,7 bilhões.
No total, a receita operacional líquida da companhia subiu 49% no trimestre, para R$ 7,9 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 64%, para R$ 3,2 bilhões.
O resultado financeiro da Eletrobras veio positivo em R$ 521 milhões, contra um resultado negativo de R$ 302 milhões no segundo trimestre do ano passado, devido à variação cambial líquida positiva no montante de R$ 960 milhões no período.
Ao fim do trimestre, a dívida líquida da Eletrobras recorrente estava em R$ 16,9 bilhões, 20% menor que a dívida do fim do segundo trimestre de 2020. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda recorrente caiu de 1,6 vez para 1 vez.
A dívida bruta consolidada total chegou a R$ 46,2 milhões, e a empresa encerrou o trimestre com R$ 20 bilhões em caixa, além de R$ 8,3 bilhões em financiamentos a receber e um saldo líquido do ativo financeiro de Itaipu de R$ 984 milhões.
No segundo trimestre, a Eletrobras registrou um saldo positivo de R$ 374 milhões em provisões para créditos de liquidação duvidosa, contra o saldo negativo de R$ 337 milhões no mesmo período do ano passado, devido à reversão de um crédito de R$ 513 milhões da Eletronorte relativa à Roraima Energia.