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Copel não deve exercer direito de preferência na Gaspetro, diz Slavieiro

Governador Carlos Massa Ratinho Junior participa da solenidade de posse do presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. – Curitiba, 16/01/2019 – Foto: Arnaldo Alves/ANPr
Governador Carlos Massa Ratinho Junior participa da solenidade de posse do presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. – Curitiba, 16/01/2019 – Foto: Arnaldo Alves/ANPr

A Copel não deve exercer seu direito de preferência na alienação na aquisição da totalidade das ações de emissão da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) da Gaspetro, disse o presidente da companhia Daniel Pimentel Slaviero.

“Temos até setembro para exercer ou não, mas como estamos com a estratégia de alienação, nossa tendência é de não exercer esse direito de preferência, se estiverem a preços de mercado”, disse o presidente da Copel.

De acordo com a apresentação de resultados, a Copel está “avaliando a oportunidade dentro do prazo estabelecido para manifestação, considerando, entre outros, a precificação do ativo, e seu objetivo estratégico de manter o foco no seu core business, o que pode envolver o desinvestimento na Compagas, conforme já manifestado pela companhia em outras oportunidades”.

Em paralelo, a Copel a companhia a proposta em consulta pública para o aperfeiçoamento do Plano Estadual do Gás e da proposta de prorrogação da concessão dos serviços de distribuição de gás canalizado do Paraná para o período de 2024 a 2054.

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A Compagas é a concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Paraná, tendo como acionistas a Copel (51%), Gaspetro (24,5%) e a Mitsui Gás e Energia do Brasil (24,5%). No final de julho, a Petrobras fechou a venda da sua participação de 51% da Gaspetro para a Compass Gás e Energia, por R$ 2,03 bilhões.

No início deste mês, a Copel concluiu a alienação de 100% de sua participação na Copel Telecom, adquirida pela Bordeaux Participações. O reconhecimento contábil desta transação ocorrerá no terceiro trimestre de 2021, com efeito positivo de, aproximadamente, R$ 1,2 bilhão no resultado líquido do exercício.

Racionamento

A única pergunta na teleconferência de resultados da Copel Energia nesta quinta-feira, 12 de agosto, questionou os riscos do racionamento no país para 2021 e no próximo ano. Slaviero disse que a empresa “tem uma visão bem serena e confiante dos encaminhamentos” que estão sendo dados pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Além disso, declarou que as previsões para o próximo período úmido são mais otimistas do que o anterior, e que os reservatórios devem apresentar condições mínimas para manutenção do sistema, somando ao pleno acionamento das térmicas.