Enquanto segue decidida a investir em concessões de saneamento, a Equatorial Energia ainda está estudando o mercado de gás natural brasileiro, disse Leonardo Lucas, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, durante teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre do ano.
“Temos iniciado alguns estudos nesse mercado, mas, diferentemente do segmento de saneamento, que já estudamos há mais tempo e temos convicção em entrar, ainda estamos em uma fase mais preliminar no mercado de gás”, disse o executivo.
Oportunidades em saneamento, por sua vez, chamam a atenção da companhia, que recentemente fez duas novas aquisições em distribuição de energia, no Rio Grande do Sul (CEEE-D) e Amapá (CEA).
O executivo foi questionado se há interesse na privatização da concessão de saneamento do Amapá, mas disse que não poderia comentar estratégias de ativos específicos.
“Mas, é bem verdade que estamos olhando saneamento, temos muito interesse de entrar no segmento. E também é fato que acaba sendo mais interessante quando essa oportunidade ocorre em áreas de concessão em que já estamos, isso tende a atrair mais nosso interesse”, disse Lucas.
Outra área no qual a Equatorial está apostando é a geração distribuída. Em junho, a companhia anunciou a aquisição da E-Nova, empresa voltada para geração solar fotovoltaica.
Segundo Augusto Miranda, presidente da companhia, é natural que a Equatorial aproveite a capilaridade das suas distribuidoras de energia para investir também em geração distribuída. “Naturalmente até como estratégia imaginamos avançar onde temos concessão, até pela capilaridade, porque estamos em todos os municípios”, disse. A Equatorial tem distribuidoras em seis estados: Alagoas, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá e Rio Grande do Sul.
