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CPFL avalia novas aquisições em transmissão e geração – Edição da Manhã

A CPFL Energia segue atrás de novas oportunidades de crescimento via aquisições e novos projetos mesmo após a compra dos ativos de transmissão da gaúcha CEEE por R$ 2,67 bilhões. Ao Valor Econômico, o presidente da elétrica, Gustavo Estrella, disse que a companhia poderá avaliar as privatizações do braço de geração da CEEE e da goiana Celg -T, além de lotes dos próximos certames de transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Conforme explicou Estrella, a CEEE-T, arrematada no mês passado, tornará a CPFL mais competitiva no segmento de transmissão. “Precisávamos de algo que nos desse escala nesse negócio, era importante ter um ativo grande e de peso para podermos olhar os ativos menores de forma mais eficiente”, afirma Estrella. Com a aquisição, a elétrica passa a ter o controle de pouco mais de 6 mil km de linhas de transmissão e mais 72 subestações. Já uma eventual compra da CEEE-G é vista como “oportunística”. “Temos participação em algumas hidrelétricas que eles também são sócios. Na nossa visão, é uma forma de crescimento com baixo nível de risco, conhecemos o ativo de longa data.”

A CPFL Energia fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 1,12 bilhão, 143,6% superior no comparativo anual. O Ebitda, por sua vez, alcançou R$ 2,05 bilhões, alta de 70%. O desempenho foi impulsionado pelos negócios de distribuição e de geração eólica, e favorecido ainda pela atualização do ativo financeiro da concessão das distribuidoras. Na distribuição, o destaque foi o crescimento do consumo. As vendas na área de concessão da CPFL totalizaram 16.881 gigawatts-hora (GWh), aumento de 12,9% na base anual.

Furnas se prepara para capitalização da Eletrobras

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O presidente de Furnas, Clóvis Torres, afirmou ontem (12/08) que a companhia está “muito bem estruturada” para assimilar o processo de capitalização da Eletrobras, sua controladora. Torres falou após a divulgação do resultado da holding no segundo trimestre e ressaltou a relevância da redução do endividamento, o que segundo ele permitirá que a companhia tenha tranquilidade inclusive para arcar com possíveis aumentos de despesas relativas ao avanço dos custos com o GSF – o risco hidrológico – em meio à crise hídrica.

Furnas fechou o segundo trimestre com a relação dívida líquida/Ebitda em 0,7x, exatamente metade do que era há um ano, quando o indicador apontava para 1,4x, informa o Valor Econômico. Além disso, a empresa fechou o primeiro semestre com lucro líquido acumulado de R$ 1,2 bilhão, crescimento de 842% em relação aos seis primeiros meses de 2020. Entre janeiro e junho, a empresa sofreu os impactos positivos da Revisão Tarifária e se beneficiou da queda nas despesas financeiras devido à variação decrescente nos encargos da dívida justamente em função da redução do endividamento.

Bolsonaro planeja usar R$ 15 bilhões de subsídios para zerar impostos do diesel

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (12/08) que pretende usar R$ 15 bilhões destinados a subsídios para zerar a cobrança de tributos federais (PIS e Confins) sobre o óleo diesel em 2021, informa a Folha de S. Paulo.

“(Foi) O que conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) e com o secretário da Receita (José Barroso Tostes Neto). Vamos pegar esses R$ 15 bilhões e abater dos R$ 19 bilhões que arrecadamos de PIS e Cofins. Eu pretendo zerar o imposto do diesel para o início do ano que vem”, afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Jovem Pan de Maringá (PR).

Grupo Ultra perde R$ 2,3 bilhões após margem fraca da Ipiranga

O Valor Econômico informa que o desempenho da Ipiranga no segundo trimestre decepcionou e levou a Ultrapar a perder quase R$ 2,4 bilhões em valor de mercado ontem (12/08), na B3, para cerca de R$ 17 bilhões. Após a divulgação do balanço, que trouxe uma das menores margens da história da distribuidora de combustíveis, e bem abaixo da concorrência, as ações ON da holding do grupo Ultra fecharam o dia com desvalorização de 12,3%, a R$ 15,21, o menor nível em mais de um ano.

Para a equipe de análise do BTG Pactual, a Ultrapar está sendo errática onde é mais importante. A Ipiranga reportou resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 421,8 milhões. Mas, excluindo R$ 97 milhões em créditos tributários e R$ 32 milhões da venda de ativos, o número cai a R$ 293 milhões, 44% abaixo do esperado e com margem de R$ 52 por metro cúbico – contra R$ 100 por metro cúbico BR Distribuidora.

ANP aprova acordo de coparticipação entre Petrobras e sócias no campo de Búzios

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou ontem (12/8) o acordo de coparticipação de Búzios, que regulará a coexistência do contrato de cessão onerosa e do contrato de partilha de produção do excedente da cessão onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Após ajustes realizados nas estimativas de produção e tributos, o valor total da compensação que as partes do contrato de partilha de produção devem à parte do contrato de cessão onerosa (100% Petrobras) foi atualizado para US$ 29,0 bilhões, que será recuperado como custo em óleo pelos contratados.

Dessa maneira, o recebimento pela Petrobras da parcela das parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (CNOOC) da compensação, no valor de US$ 2,9 bilhões, deverá ocorrer até o final deste mês, para que o acordo esteja vigente em 01/09/2021.

A partir do início de vigência do acordo, a participação na jazida compartilhada de Búzios, incluindo a parcela do contrato de concessão BS-500 (100% Petrobras), será de 92,6594% da Petrobras e 3,6703% de cada um dos parceiros, já considerando o ajuste na estimativa de produção. As informações são da Agência Petrobras.

Petrobras celebra resultados do campo de Búzios na OTC 2021

A Petrobras irá participar da Offshore Technology Conference (OTC) 2021, que será realizada entre os dias 16 e 19 de agosto, em Houston (EUA). No domingo (15/08), a companhia será premiada com o Distinguished Achievement Award for Companies, o principal prêmio da indústria mundial de petróleo e gás, em reconhecimento ao conjunto de inovações desenvolvidas para viabilizar a produção em Búzios, o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, no pré-sal da Bacia de Santos. (Agência Petrobras)

PANORAMA DA MÍDIA

A crise hídrica é o principal destaque da edição desta sexta-feira (13/08) do jornal O Estado e S. Paulo. A reportagem informa que a seca histórica deste ano já faz pelo menos 53 municípios de cinco estados racionarem água, afeta a navegação e ainda contribui para o desequilíbrio do ecossistema nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Na lista de cidades com rodízio no abastecimento aparecem até centros urbanos grandes, como Curitiba e a região metropolitana.

As bacias dos rios Grande, Paraná, Paranapanema e Paraguai – que banham São Paulo, Paraná, Minas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – estão sob os efeitos da estiagem severa. Segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o Brasil teve a menor entrada de água nos reservatórios dos últimos 91 anos no período chuvoso de setembro de 2020 a março deste ano.

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Grandes petroleiras revertem prejuízos e lucram US$ 29,1 bilhões, informa o Valor Econômico. Beneficiadas pela valorização dos preços do petróleo, as grandes petroleiras internacionais fecharam o 2º trimestre de 2021 com balanços em franca recuperação. Levantamento do Valor Data mostra que as empresas do grupo das “Big Oil” (ExxonMobil, BP, Shell, Chevron, Total e Eni) tiveram evoluções expressivas em seus indicadores, mas nenhuma delas lucrou mais que a Petrobras.

Conforme explica a reportagem, a estatal brasileira está próxima da meta de redução da dívida e desponta como uma das melhores pagadoras de dividendos entre as empresas do setor. Somados os resultados das “Big Oil” e Petrobras, o lucro acumulado no 2º trimestre foi de US$ 29,1 bilhões, revertendo prejuízo conjunto de US$ 26,6 bilhões. Só a estatal brasileira reportou ganho de US$ 8,1 bilhões. A recuperação ocorreu por causa da valorização do preço do petróleo. A média do barril Brent mais que dobrou ante o 2º trimestre de 2020.

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A Câmara dos Deputados concluiu ontem (12/08) a votação do projeto que tem sido chamado de minirreforma trabalhista, por criar novas modalidades de contratações e mudar normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto aprovada pela Câmara tem quase 100 artigos, cria três novos programas trabalhistas e torna permanente o programa de corte de jornada a ser acionado em situação de calamidade. (Folha de S. Paulo)

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O jornal O Globo informa que o Senado deve barrar a volta de coligações partidárias, aprovada pela Câmara dos Deputados em primeira votação, na noite de quarta-feira (11/08). O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), classificou ontem a proposta como um “retrocesso”. A palavra tem sido usada por cientistas políticos para analisar este ponto da reforma eleitoral, que deverá ser apreciada em segundo turno na Câmara na próxima terça-feira (17/08) para, depois, seguir para o Senado.

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