A CPFL Energia obteve lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no segundo trimestre deste ano, aumento de 143,6% em relação ao resultado de R$ 462 milhões registrado entre abril e junho de 2020.
O resultado reflete, principalmente, a melhora no desempenho dos segmentos de distribuição e geração e a menor despesa financeira líquida. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 9 milhões, contra um resultado negativo de R$ 72 milhões no segundo trimestre de 2020.
A receita operacional líquida da companhia subiu 34,3% no trimestre, para R$ 8,8 bilhões. As vendas de energia na área de concessão das distribuidoras subiram 12,9% no período, para 16.881 GWh, sendo aumento de 3,8% no mercado cativo e alta de 31,3% no mercado livre.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado subiu 70% no período, para R$ 2 bilhões.
A dívida líquida da companhia subiu 6,7%, para R$ 15,6 bilhões. A relação entre dívida líquida e Ebitda, por sua vez, recuou de 2,29 vezes para 1,88 vez.
As provisões para devedores duvidosos subiram 26,1% no trimestre, para R$ 99,9 milhões. Segundo a companhia, para combater o avanço do nível de inadimplência, em meio à conjuntura econômica do país, foram adotadas medidas como campanha de negociação digital com clientes, manutenção da volumetria de corte em patamares mais elevados e aumento no volume de demais ações de cobrança.
