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Light espera aceleração da retomada do consumo, com avanço da vacinação

A Light espera um aumento do ritmo de recuperação econômica e, consequentemente, do consumo de energia do segmento de comércio e serviços, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a reabertura gradual das atividades no Rio de Janeiro, afirmou o diretor-presidente da elétrica, Nonato de Castro, nesta sexta-feira, 13 de agosto. O consumo do setor industrial, por sua vez, já retomou aos patamares pré-pandemia na área de concessão da companhia.

Light espera aceleração da retomada do consumo, com avanço da vacinação

A Light espera um aumento do ritmo de recuperação econômica e, consequentemente, do consumo de energia do segmento de comércio e serviços, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e a reabertura gradual das atividades no Rio de Janeiro, afirmou o diretor-presidente da elétrica, Nonato de Castro, nesta sexta-feira, 13 de agosto. O consumo do setor industrial, por sua vez, já retomou aos patamares pré-pandemia na área de concessão da companhia.

“O estado do Rio de Janeiro, na comparação com outros estados da região Sudeste, é que apresenta ritmo mais lento de recuperação econômica, pois se sustenta fundamentalmente nos setores comercial e de serviços. […] Com o avanço da vacinação da população e com a perspectiva de liberação de mais atividades do setor de serviços e maior circulação de de pessoas nas ruas, é esperado um aumento no ritmo de recuperação econômica do estado”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da empresa no segundo trimestre.

O mercado total da Light alcançou 6.176 gigawatts-hora (GWh) de abril a junho, com crescimento de 5,8% em relação a igual período do ano passado. Os destaques foram os segmentos comercial e industrial, ambos com alta de 17,1% nessa comparação. Segundo o diretor de relações com investidores da elétrica, Roberto Barroso, porém, o consumo do setor comercial ainda não retornou ao patamar pré-pandemia.

“O [setor] industrial foi o grande destaque, com 17% [de crescimento], já acima do mercado pré-pandemia. Mas o [setor] comercial ainda tem retomada lenta. No segundo trimestre de 2020, a redução do [consumo] comercial foi de 28%. Tivemos um crescimento de 17%, mas ainda é o segmento com a retomada mais lenta na nossa área de concessão”, afirmou Barroso.

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GSF

Com relação ao segmento de geração, a empresa alocou um maior volume de energia no segundo semestre deste ano. Além disso, a elétrica aumentou o percentual de energia descontratada, de 19% no início deste ano para 28% em 2022, justamente para lidar com os efeitos da crise hídrica.

“Sabemos que estamos passando por um momento de escassez de água e isso efetivamente nos traz um desafio adicional. Seguimos a sazonalidade do MRE [mecanismo de realocação de energia], deixando mais volume de energia para o segundo semestre, que era o período que a gente esperava que seria mais desafiador em termos de GSF”, disse Barroso.

“Temos 28% de energia descontratada para o ano de 2022, que acreditamos que vai nos dar uma tranquilidade para fazer uma gestão ativa para evitar eventuais potenciais de perdas em relação ao GSF do próximo ano também”, completou ele.

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