A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou 585,52 MW em requerimentos de outorga (DRO) de usinas termelétricas e solares fotovoltaicas. Os despachos foram publicados na edição desta terça-feira, 17 de agosto, do Diário Oficial da União.
Da fonte termelétrica, o registro foi para a UTE FS Primavera, com 47,86 MW de potência instalada, localizada no município de Primavera do Leste, no Mato Grosso. A usina a biomassa utiliza cavaco de madeira como combustível e é de titularidade da FS Agrisolutions.
Já da fonte solar fotovoltaica, em Minas Gerais o registro foi para a UFV Xangrilá 5, com 14,85 MW, localizada no município de Várzea da Palma e de titularidade da Citilux. No estado de Mato Grosso, o DRO foi para as UFVs Chalana 1 a Chalana 7, totalizando 346,5 MW, no município de Torixoréu e visando a produção independente de energia elétrica.
Por fim, no município de Banabuiú, no Ceará, o registro foi para as UFVs Primavera I a Primavera IV, somando 176,31 MW de potência instalada.
Geração
A Aneel ainda autorizou a geração de unidades geradoras do Complexo Eólico Ventos de Santa Martina, no Rio Grande do Norte. O empreendimento da Ares 1 Participações tem a sociedade dividida entre a Sallus e a Perfin.
Para início de operação comercial, foram liberadas as unidades geradoras 15, da Ventos de Santa Martina 9, e as UG4 e UG12, da Ventos de Santa Martina 10. As turbinas possuem 4,2 MW de capacidade instalada cada.
Ainda no complexo, a agência liberou a operação em teste da UG1, da Ventos de Santa Martina 10, a UG7, da Ventos de Santa Martina 11, e a UG15, da Ventos de Santa Martina 12. As unidades geradoras também possuem 4,2 MW cada.
Ainda da fonte eólica, foram liberados os testes das UG1 a UG3, de 4,2 MW cada, da Ventos de Santa Esperança 16, em Morro do Chapéu, na Bahia. Já no Ceará, a Aneel liberou a operação em teste das usinas solares fotovoltaicas UFV Alex I a UFV Alex X. Cada usina possui nove unidades geradoras com 3,44 MW de capacidade instalada cada.
Também para início de operação em teste, foi liberada a UG1, de 1,25 MW, da CGH Serra Velha, no município de Agrolândia, em Santa Catarina, e das termelétricas Veolia Iperó e Fênix, respectivamente, para 4,7 MW e 32,5 MW, nos estados de São Paulo e Mato Grosso.