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Cresce a importância do armazenamento de energia – Edição da Tarde

O jornal O Estado de S. Paulo traz informações sobre o interesse global no desenvolvimento e nas aplicações de sistemas de armazenamento de energia. De acordo com a reportagem, no Brasil, esse caminho é fundamental, uma vez que permite o uso combinado de várias fontes de energia limpa, como a solar, eólica e hídrica.

Segundo a consultoria internacional Wood Mackenzie, que monitora o setor em todo o mundo, a quantidade de energia armazenada no planeta inteiro deve crescer em média anual de 31% até 2030, o que vai significar a armazenagem de 741 gigawatts-hora.

No Brasil, os números apresentados em um estudo das consultorias Greener e NewCharge, especializadas em energia, mostram que a capacidade instalada em 2030 poderá chegar a 18 gigawatts-hora. O que deverá gerar um faturamento de R$ 40 bilhões.

“O armazenamento é a chave para o forte crescimento das energias renováveis. A questão é se o armazenamento pode capturar fluxos de receita estáveis de longo prazo. O armazenamento de baixo custo e de longa duração pode competir cada vez mais com o carvão, o gás natural e a hidrelétrica, permitindo níveis mais altos de penetração solar e eólica”, afirmou Le Xu, analista sênior da Wood Mackenzie, durante o lançamento do estudo da consultoria internacional.

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Grupo europeu compra dois parques solares na Bahia

A empresa dinamarquesa European Energy concluiu a compra de dois projetos solares da desenvolvedora brasileira EDN Renováveis, subsidiária da Empresa de Desenvolvimento de Energias Alternativas e Participações (Edena). Os ativos somam 599 MWp e estão localizados na Bahia. O investimento esperado é de R$ 1,5 bilhões e o início de operação está programado para 2024.

O negócio foi intermediado pela assessoria financeira da ITA Capital, focada em investimentos alternativos e sustentáveis e que ainda apoiará ambas as partes na condução dos empreendimentos, desde o desenvolvimento de soluções, como busca de contratos de energia, até alternativas de financiamento e otimização dos recursos.

Criada em 2014, a Edena sagrou-se vencedora em agosto de 2015 no Leilão de Energia de Reserva (LER) com o projeto da central fotovoltaica Verde Vale III (15 MW) e possui mais 700 MW de projetos solares em diversos estágios de desenvolvimento. As informações são do Canal Emergia.

Castlelake põe Ibitu à venda por US$ 1 bilhão

O Pipeline, site de negócios do Valor Econômico, informa que a gestora Castlelake contratou os bancos BTG Pactual e Credit Suisse para dar início ao processo de venda da geradora Ibitu Energia. A transação é estimada entre US$ 900 milhões a US$ 1 bilhão.

A Ibitu teve origem nos ativos da Queiroz Galvão Energia, quando o grupo entrou em crise financeira em meio à Lava-Jato e colocou controladas em recuperação judicial. O private equity americano comprou a dívida da subsidiária de energia que, atualmente, tem ativos eólicos e hidrelétricas no Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Mato Grosso e Minas Gerais – com mais de 830 MW de potência instalada.

17ª Rodada da ANP tem seis primeiras inscritas

A Comissão Especial de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a inscrição de Chevron, Ecopetrol, Murphy Exploration, Petrobras, Shell e Total Energies na 17ª rodada de licitações, programada para 7 de outubro.

A 17ª rodada prevê a oferta de 92 blocos exploratórios, todos offshore, divididos por 11 setores de quatro bacias sedimentares – Campos, Pelotas, Potiguar e Santos –, totalizando 54 mil km2 de área. O edital e o modelo do contrato de concessão foram publicados pela ANP no final de julho. O cronograma prevê o dia 22 de setembro como prazo final para apresentação de garantias de ofertas. (portal EPBR)

BR vende participação de 49% na Brasil Carbonos, por R$ 18,8 milhões

A BR Distribuidora anunciou nesta quarta-feira (18/08) que vendeu uma participação de 49% que detinha na Brasil Carbonos para o Grupo Unimetal por R$ 18,8 milhões. A Unimetal já detinha participação controladora de 51% na companhia e agora assume a integralidade das ações.

De acordo com a BR, o valor será pago em 30 parcelas mensais, corrigias pelo CDI mais um prêmio de 2% ao ano. A Brasil Carbonos é uma empresa especializada em processos industriais que agregam valor ao coque verde de petróleo. A Unimetal, localizada em Sorocaba (SP), é especializada nas aplicações siderúrgicas do insumo. O fechamento da operação ainda depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Valor Econômico)

ExxoMobil inicia perfuração no bloco de Titã, localizado no pré-sal da Bacia de Santos

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que a petroleira americana ExxonMobil começou depois de três anos, a primeira perfuração exploratória do bloco de Titã, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. O navio-sonda West Saturn está realizando a perfuração em lâmina d’água de 2.644 metros. (Click Petróleo e Gás)

PANORAMA DA MÍDIA

O secretário especial da Receita Federal, José Tostes Neto, alertou nesta quarta-feira (18/08), que a ampliação das isenções sobre lucros e dividendos na reforma do Imposto de Renda (IR) pode incentivar a ‘pejotização’ – prática de profissionais liberais (como médicos, advogados, economistas e contadores) com ganhos elevados pagarem menos imposto ao aderirem ao regime de pessoa jurídica. (O Estado de S. Paulo)

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18/08), que a aplicação da terceira dose de vacina para reforçar a imunização contra a covid-19 deve começar por profissionais de saúde e idosos. “A gente vai começar por grupos prioritários. De novo, profissionais de saúde, os mais idosos”, disse Queiroga à imprensa.

A ideia é reforçar a imunização diante do avanço de variantes do vírus, como a delta. “Estamos planejando aqui, para que no momento em que tivermos todos os dados científicos, número de doses suficientes, já orientar o reforço dessa vacina, isso em relação a todos os imunizantes disponíveis”, afirmou o ministro.

Queiroga anunciou no fim de julho que a pasta encomendou estudo para avaliar a necessidade de dose de reforço para pessoas que receberam a Coronavac. Hoje, ele explicou que a pasta mirou o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e produzido no Brasil pelo Butantan, porque já há estudos sobre a terceira aplicação para outros imunizantes. As informações são do portal UOL.

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