Consumo

É imprescindível aumentar a oferta em 5,5 GW médios entre setembro e novembro, diz ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) constatou que, em um cenário mais adverso de condições hidrológicas, os recursos energéticos disponíveis no sistema são insuficientes para o atendimento ao mercado e demandam medidas no curto prazo. O operador destacou ainda ser imprescindível o aumento da oferta em cerca de 5,5 gigawatts (GW) médios entre setembro e novembro.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) constatou que, em um cenário mais adverso de condições hidrológicas, os recursos energéticos disponíveis no sistema são insuficientes para o atendimento ao mercado e demandam medidas no curto prazo. O operador destacou ainda ser imprescindível o aumento da oferta em cerca de 5,5 gigawatts (GW) médios entre setembro e novembro.

As informações fazem parte da nova nota técnica divulgada na última quarta-feira, 25 de agosto, pelo operador, com atualizações sobre as condições de atendimento eletroenergético do Sistema Interligado Nacional (SIN) até novembro. O documento foi apresentado nas reuniões extraordinárias do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e da Câmara de Regras Excepcionais de Gestão Hidroenergética (Creg) nesta semana e explica a “relevante piora” nas condições de suprimento de energia identificada pelo CMSE, em nota divulgada pelo Ministério de Minas e Energia.

Na nota técnica, o operador destaca a degradação das condições de armazenamento dos reservatórios hidrelétricos, principalmente no Sul, e nas condições de afluência no SIN. No cenário mais adverso trabalhado pelo ONS, os recursos são insuficientes para o atendimento ao mercado de energia, resultando em déficits de 3,824 mil MW em outubro e de 3,746 MW em novembro.

Dessa forma, em um cenário com recursos adicionais, o operador concluiu ser imprescindível o aumento da oferta em 5,5 mil MW médios de energia entre setembro e novembro.

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O operador sugeriu como medidas a postergação de paradas para manutenção de usinas; importação de energia da Argentina e Uruguai; equacionar as questões judiciais relacionadas às disponibilidades da oferta das termelétricas Goiânia II, Campina Grande, Maracanaú, Palmeira de Goiás e Pernambuco III; viabilizar o terceiro navio regaseificador em Pecém (CE), referente às disponibilidades das usinas termelétricas Termoceará, Fortaleza e Vale do Açu; recompor a capacidade de geração impactada pela manutenção da Rota 1 – importante rede de gasodutos que escoa gás do pré-sal da Bacia Santos – no mês de setembro; e viabilizar a operacionalização da termelétrica GNA I, no Rio de Janeiro.

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