O preço médio da gasolina nesta semana está em R$ 6,007 por litro nos postos de todo o Brasil. É uma alta de 0,41% em relação à semana anterior, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No mês, a alta foi de 2,40%. No ano, o avanço chega a 33%.
Já os preços do gás de botijão (GLP) acumulam alta de 25,2% no ano. Em média, o valor pelo botijão de 13 quilos sai a R$ 93,61. É praticamente o mesmo valor da última semana e na comparação com o último mês.
Segundo a ANP, a gasolina pode ser encontrada acima de R$ 7 por litro em três estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Acre. Na semana passada, o Tocantins também estava nessa lista. Economistas ressaltam que o preço da gasolina sobe, principalmente, de acordo com as cotações do preço do petróleo no mercado internacional e do dólar.
O maior preço encontrado no país foi de R$ 7,199 por litro, no Rio Grande do Sul, na última semana (tendo como referência os dias 29 de agosto e quatro de setembro). Em seguida, aparece o Acre (com preço máximo de R$ 7,13). No Rio, o preço médio é de R$ 6,492 por litro – e o preço máximo chega a R$ 7,059. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.
Piora da crise hídrica impacta planos de empresas e ameaça economia até 2022
Os efeitos da crise hídrica ganharam força nos últimos meses e, segundo analistas ouvidos pela reportagem da Folha de S. Paulo, também representam um desafio para a atividade econômica em 2022. A falta de chuva prejudica a produção na agropecuária, eleva custos na indústria, pressiona a inflação e, assim, atinge o consumo das famílias. Analistas demonstram preocupação, também, com os riscos de racionamento obrigatório de energia elétrica e eventuais apagões devido à seca.
A reportagem ressalta que o alerta com os impactos da falta de chuva ficou mais forte após a divulgação, na quarta-feira (01/09), do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deste ano. O recuo de 0,1% no indicador já refletiu, em parte, os prejuízos do clima adverso.
Com piora da crise, governo quer contratar térmicas de forma simplificada e facilitar licenciamento
Com o agravamento da escassez nos principais reservatórios do país, o governo federal pretende simplificar a contratação de energia de reserva de capacidade, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Há, também, indicações da intenção de facilitar os processos de licenciamento ambiental de empreendimentos do setor.
A recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) feita na reunião de ontem (03/09), prevê a contratação de empreendimentos nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, que devem entrar em operação já em 2022 até 2025. As regiões são as mais atingidas pela seca neste momento.
Conforme explica a reportagem, a possibilidade de realização de processo simplificado para contratação de reserva de capacidade para enfrentamento da crise foi autorizada por meio da Medida Provisória 1.055, editada em junho, pelo governo, para criar a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão da Crise Hidroenérgetica (Creg). O texto, no entanto, não esclarece como deve ser feita a contratação, que, em tese, pode dispensar a realização dos leilões. A MP indica que os procedimentos competitivos devem ser estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Em nota publicada ontem à noite, a pasta afirma que a contratação é prevista na MP como medida “para otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para o enfrentamento da atual situação de escassez hídrica”.
Usinas solares da Atlas do Brasil são certificadas com I-Rec
A Atlas Renewable Energy anunciou ontem (03/09) que algumas de suas usinas fotovoltaicas no Brasil foram certificadas pelo Instituto Totum para oferecer certificados de energia renovável (I-Recs), com valor agregado do REC Brasil, uma categoria única disponível apenas no país e endossada pelo Totum. Nesse segmento, a instituição valida que os certificados de energia renovável fornecidos estão em conformidade com alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A certificação faz da Atlas a primeira geradora de energia solar a oferecer os certificados REC Brasil no mercado brasileiro. A Atlas detém uma base de ativos de energia solar do Brasil com quase 1 GW de capacidade instalada. (Canal Energia)
Corrida por geradores provoca temor de desabastecimento entre fornecedores
Reportagem do jornal Estado de Minas informa que, em razão do aumento da procura por geradores de energia elétrica diante dos riscos de o país enfrentar um racionamento de energia, o setor teme a falta de equipamentos para suprir a demanda esperada para este ano. Empresas do segmento apontam crescimento de 35% em 2021. As atividades econômicas que dependem essencialmente da energia têm procurado garantir maquinário, considerando que a geração mais cara das termelétricas e as medidas de estímulo à redução do consumo adotadas pelo governo não sejam suficientes para evitar apagões.
” As empresas estão acompanhando as decisões do setor elétrico, mas já estão se preparando para um cenário que pode vir pela frente. Muitos estão procurando locação ou mesmo compra de geradores”, afirma Carlos Faria, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). A reportagem ouviu empresas do setor.
PANORAMA DA MÍDIA
Notícias sobre as manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro para o dia 7 de setembro são destaque nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo
Levantamento feito pelo Globo com os 26 governos estaduais e mais o Distrito Federal revela que oito deles se comprometem a punir oficiais e praças que participarem das manifestações. Dez governadores não deixam claro nas respostas quais serão as suas condutas; dois afirmam que seus regimentos preveem a ida aos atos desde que sem farda; e sete não responderam ao questionamento. As regras para a presença em manifestações políticas variam de acordo com o texto dos regimentos internos das polícias militares em cada estado.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (03/09) que as manifestações do próximo 7 de setembro servirão como um ultimato a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). (Folha de S. Paulo)
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Orçamento para 2022 prevê despesa recorde com 73.640 contratações para cargos públicos – entre novos postos e a reposição dos que estão vagos. O Orçamento enviado ao Congresso prevê despesa de R$ 5,3 bilhões só para novas contratações, quase o dobro do previsto para este ano. No total dos três Poderes, serão criados 4.097 vagas e repostas outras 69.543 por meio de convocação de aprovados em seleções já realizadas ou por meio de novos concursos.