Reportagem da edição de ontem (04/09) do Jornal Nacional informa que a importação de energia elétrica equivale, atualmente, a quase 2% da energia total produzida no país. Supera toda a energia solar que entra no sistema e é semelhante a quantidade gerada pela usina nuclear de Angra II.
A energia é importada do Uruguai e da Argentina. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que no mês de agosto, o Brasil comprou dos vizinhos em média, 1.338 megawatts por dia. Mais que o dobro da média de julho, que foi de 617 megawatts, e quase 12 vezes mais que em agosto de 2020.
A importação pretende reduzir, principalmente, o impacto da crise hídrica, na região Sul, que mais sofreu com a estiagem no último mês. Os reservatórios no Sul estão com menos de 27% da capacidade. Pode também aliviar o abastecimento no Sudeste e Centro-Oeste, onde o armazenamento de água está em 20,91%. (portal G1)
Conta de luz de 12 milhões de clientes não terá nova bandeira
Cerca de 12 milhões de clientes residenciais em todo o Brasil não terão as contas de luz reajustadas a partir deste mês. Esses consumidores são beneficiários da tarifa social e, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), não foram enquadrados na nova bandeira tarifária de escassez hídrica.
A tarifa social de energia elétrica é destinada a clientes em situação de vulnerabilidade que estejam inseridos no Cadùnico (cadastro único), do governo federal, e que tenham renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (o equivalente a R$ 550 em 2021) por mês. (São Paulo Agora)
Energia solar se torna cada vez mais viável em tempos de crise econômica
A produção de energia solar tem crescido no Distrito Federal e mostra ser uma boa opção para reduzir o impacto do aumento na conta de luz. Entre janeiro e agosto deste ano, 854 usinas solares foram instaladas na capital do país. Ao todo, cerca de 3,7 mil unidades consumidoras têm rede fotovoltaica com produção de 74,3kw de potência. Em 2015, esse número era de 35 sistemas com produção própria. Apenas no ano passado, 1.323 iniciaram a geração energética a partir da captação da luz do sol, recorde. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) avalia a produção desse sistema no país. Segundo ranqueamento das cidades que mais geram eletricidade por meio do sol, Brasília aparece em segundo lugar, com 74,5 megawatts produzidos. A capital fica atrás apenas de Cuiabá, com 79,9MW. No entanto, no comparativo por unidade da Federação, o Distrito Federal cai para a 20ª posição. (Correio Braziliense)
Ainda se recuperando dos efeitos da pandemia, indústria enfrenta disparada no preço da conta de luz
Pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que nove em cada dez empresários da indústria estão preocupados com a crise hídrica e seus efeitos nas empresas. Eles temem aumento do custo da energia (83% dos entrevistados), racionamento (63%) e a possibilidade de instabilidade ou interrupções no fornecimento de energia (61%). Micro e pequenas empresas sentem ainda mais os impactos. Ainda sob efeitos da pandemia, indústria agora enfrenta ameaça de racionamento.
O presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo, Joseph Couri, diz que uma hora a conta vai chegar. E vai ser para todo mundo. “Na economia não existem ilhas de prosperidade, são todas interligadas. Então, sim, é um efeito em cascata. Ela pega não só a indústria propriamente dita, mas toda a cadeia produtiva, dos fornecedores diretos, clientes diretos, dos usuários e dos próprios trabalhadores”, diz Joseph Couri. O tema foi pauta para a edição de ontem (04/09) do Jornal Nacional. O vídeo está disponível no portal G1.
PANORAMA DA MÍDIA
O jornal O Estado de S. Paulo traz como principal destaque da edição deste domingo (05/09) uma reportagem sobre as oportunidades apresentadas pela preservação da Amazônia. Enquanto a devastação da Amazônia alcança números recordes ano após ano, acumulando 813 mil quilômetros quadrados até 2020, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cresce também a busca por soluções para evitar uma tragédia ecológica sem volta.
Além da reportagem de capa, o Estadão traz o artigo “Uma nova Amazônia para o Brasil do futuro” assinado pelos presidentes do Bradesco, Santander e Itaí Unibanco – Octavio de Lazari, Sérgio Rial e Milton Maluhy Filho, respectivamente –, com foco em desenvolvimento sustentável.
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Levantamento feito pelo jornal O Globo mapeou 30 das principais promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, em 2018, direcionadas a setores mais amplos e a grupos fiéis — 18 não saíram do papel, nove foram implementadas e três foram entregues em parte, indica a reportagem. A lista foi feita com base no programa de governo e em declarações do presidente.
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A Folha de S. Paulo informa que militares de Exército, Marinha e Aeronáutica, à frente de um terço das estatais com controle direto da União, acumulam as remunerações recebidas por integrarem as Forças Armadas e os salários ou benefícios pagos pelas empresas. A reportagem revela que em 15 das 16 estatais há acúmulos de remunerações. Assim, esses militares estão recebendo remunerações brutas que variam de R$ 43 mil a R$ 260 mil. Todos esses valores excedem o teto do funcionalismo público federal, de R$ 39,3 mil, que é o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).