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Crise hídrica nos Andes ameaça economias da América do Sul – Edição da Manhã

Reportagem publicada hoje (09/09) pelo Valor Econômico mostra o impacto de uma das mais prolongadas secas já registradas na América do Sul sobre a economia de países da região. Os impactos de curto e médio prazo são significativos em setores como agricultura, mineração, sistemas de transportes, produção de energia e turismo.

A reportagem enfatiza que o agravamento da estiagem pode reduzir em 1,1 ponto percentual o Produto Interno Bruto (PIB) argentino por ano e em 0,8 ponto o PIB chileno – segundo, respectivamente, o Banco Mundial e a Cepal – citando apenas dois dos países mais dependentes do sistema de bacias que envolve a Cordilheira dos Andes.

Os efeitos da perda das geleiras dos Andes – agravados por anomalias meteorológicas como os fenômenos La Niña e El Niño – também afetariam bacias hidrográficas importantes de Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela. O Chile, um dos países mais castigados pela escassez de água, decretou na semana passada uma emergência agrícola em 4 de suas 16 regiões e destinou um fundo de US$ 10,2 milhões para apoiar pequenos e médios agricultores.

Grupo do Catar se junta à mineira CEI para crescer em energia limpa

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O Valor Econômico informa que a mineira CEI Energética decidiu se associar à Nebras Power, empresa do Catar que desenvolve e investe em projetos de energia e água, principalmente em mercados emergentes. Juntas, criaram uma joint venture focada no segmento de geração de energia, com vocação e experiência nas fontes hídrica e solar.

As sócias não revelam o valor dos investimentos previstos na nova empresa, mas adiantam que ela estará apta a crescer por meio de projetos “greenfield” (construídos do zero) e aquisições de “qualquer tamanho” de geradora que esteja no mercado. “Podemos entrar em PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), grandes hidrelétricas, parques solares. Também já olhamos outras fontes, como eólica. Nosso foco é energia e investimentos sustentáveis”, afirma o presidente da CEI, Romero Machado Ferreira.

Ainda sem nome, a joint venture reúne três unidades de negócio da CEI Energética: geração de energia, operação e manutenção de usinas de terceiros e desenvolvimento de projetos solares. A comercializadora de energia Atmo, que também pertence ao grupo mineiro, ficou de fora da transação.

EUA esperam que 45% de sua energia seja gerada pelo sol até 2050

Os Estados Unidos projetam que 45% de toda a energia consumida no país seja de fonte solar até 2050, conforme relatório divulgado ontem (08/09) pelo governo de Joe Biden. De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, para se atingir esse objetivo são necessárias a “redução significativa dos custos, o apoio de políticas públicas e a eletrificação em larga escala” da energia solar.

Em 2020, os painéis fotovoltaicos e as centrais solares térmicas geraram pouco menos de 80 gigawatts (GW) nos Estados Unidos, o que equivale a 3% da demanda por energia elétrica no país. Para se obter os índices apresentados no relatório, será necessário aumento da geração de energia solar por ano, em média, de 15 GW em 2020 para 30 GW até 2025, e de 60 GW anuais entre 2025 e 2030. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Escalada da crise assusta setor privado e mercados afundam, diz a manchete da edição desta quinta-feira (09/09) do Valor Econômico. A piora do ambiente político depois da escalada dos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira (07/09), teve forte impacto nos mercados ontem. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 3,78%, aos 113.413 pontos, no maior tombo desde março, quando o STF tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegível. Já o dólar teve alta de 2,93%, encerrando o dia cotado a R$ 5,3276. No mercado de juros as taxas dispararam, com alguns vencimentos mais longos voltando ao patamar dos 11%.

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O discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ontem (08/09), contra as falas do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de 7 de setembro, em Brasília e em São Paulo, são o principal destaque da edição de hoje dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

Na abertura da sessão do plenário da Corte, Fux afirmou que a ameaça do presidente Bolsonaro, de descumprir decisões judiciais do ministro do STF Alexandre de Moraes, se confirmada, configura crime de responsabilidade. “Ninguém fechará esta corte. Nós a manteremos de pé, com suor e perseverança”, completou o presidente do Supremo.

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O jornal O Globo traz uma reportagem sobre os atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos, que completarão 20 anos no próximo sábado. A reportagem ressalta que milhares de pessoas sofrem de traumas e doenças provocados pelos atentados. São parentes de vítimas, sobreviventes, moradores da área e, principalmente, quem atuou no resgate e remoção dos escombros. Há 112 mil pessoas registradas em programa federal de apoio aos que foram diretamente afetados pelos ataques; exposição a detritos e à fumaça tóxica provocam doenças como câncer, refluxo e sinusite crônica.

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