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Vamos continuar sendo um país de oportunidades, diz ministro que estima aportes de R$ 3 tri em dez anos

Brasília-DF 27/03/2019 Bento Albuquerque, Ministro de Estado de Minas e Energia, participa de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia. Câmara dos Deputados. Foto: Saulo Cruz/MME
Brasília-DF 27/03/2019 Bento Albuquerque, Ministro de Estado de Minas e Energia, participa de Audiência Pública na Comissão de Minas e Energia. Câmara dos Deputados. Foto: Saulo Cruz/MME

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estima que o país receba investimentos de empresas com capital nacional e estrangeiro da ordem de R$ 3 trilhões nos segmentos de energia e mineração nos próximos dez anos. Albuquerque participou do programa Opinião no Ar, nesta terça-feira, 14 de setembro.

“Os investimentos estão vindo. O nosso país, é um país de atratividade muito grande, não só pela abundância dos recursos energéticos, mas pelo desenvolvimento, com mais 200 milhões de habitantes. Vamos continuar sendo um país de oportunidades”, disse o ministro falando de aportes de médio e longo prazo.

Ele reforçou que 56% dos investimentos em infraestrutura no Brasil nos últimos três anos, que respondem por cerca de R$ 500 bilhões, foram para as áreas de atuação da pasta.

O ministro ainda manteve as expectativas de cronograma para conclusão da capitalização da Eletrobras em fevereiro de 2022, e da entrada em operação comercial da termonuclear Angra 3, em 2026.

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“A capitalização da Eletrobras é muito importante para o setor elétrico e ela vai propiciar a emissão de ações para recuperarmos a nossa bacia hidrográfica que há muitos anos passa por problemas e precisam de revitalização, e que não é só para geração, mas para usos múltiplos”, declarou.

Albuquerque também destacou que os recursos da capitalização serão importantes para a substituição de toda a geração termelétrica a diesel da região Amazônica, com a substituição por geração renovável.

Da mesma forma, ressaltou a importância da energia nuclear, como uma energia limpa e muito importante para um país como o Brasil – de dimensões continentais -, garantindo uma geração firme e contínua, e no apoio à transição energética.

“O Brasil vai concluir sua terceira usina nuclear, a de angra 3, que deverá entrar em operação em 2026 e o nosso Plano Nacional de Energia (PNE) de 30 anos de expansão da energia, prevê o crescimento da geração nuclear entre 8 GW 10 GW, que significa 4% da nossa capacidade instalada atualmente”, concluiu

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