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Apagão no Sudeste não tem relação com a crise hídrica, diz ONS – Edição da Manhã

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ontem (19/09) que o apagão que afetou parte da região Sudeste na noite de sábado não teve relação com a crise hídrica do país.

Segundo o ONS, às 21h21 de sábado “houve um desligamento total da subestação de Rocha Leão”. O local, em Rio das Ostras, na região dos lagos fluminense, pertence a Furnas, que já havia admitido a falha. Além da região do lagos, ficaram em luz cidades mineiras.

“As proteções atuaram corretamente para isolamento da falha, causando o desligamento de todos os equipamentos. A equipe técnica de Furnas prontamente iniciou os procedimentos para o restabelecimento do fornecimento”, detalhou Furnas. Às 22h32 do próprio sábado, o abastecimento estava normalizado. O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. (G1)

A falta de energia também atingiu cidades da Zona da Mata de Minas Gerais. A Energisa, concessionária que atende cidades no Rio e em Minas, informou que instabilidades no sistema de sua supridora de energia foram responsáveis por interrupções de energia em Nova Friburgo (RJ) e municípios mineiros. Segundo a empresa, a situação já foi normalizada em 100% dos municípios impactados.

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A Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig), que atende a municípios mineiros, confirmou que houve falta de energia nos municípios de Estrela D’Alva e Volta Grande, na Zona da Mata. A interrupção começou às 21h21, e o fornecimento foi inteiramente normalizado às 21h45. “As causas da interrupção estão sendo apuradas pelos órgãos responsáveis”, informou a Cemig, que adiantou que a falta de energia foi motivada por uma ocorrência externa ao sistema da empresa. (Folha de S. Paulo)

Voltalia inicia construção de usinas solares para projeto híbrido

O portal Energia Hoje informa que a Voltalia iniciou em setembro a construção de parques solares que vão compor aquele que pode ser o maior complexo híbrido solar-eólico do mundo, o cluster Serra Branca, em Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, com planejamento de chegar a 2,4 GW. Do total previsto de 500 MW em solar, o grupo começou as obras de dois parques, o Solar Serra do Mel 1 e o Solar Serra do Mel, que juntos somam 320 MW e cujo comissionamento está previsto para o primeiro semestre de 2022.

De acordo com a reportagem, ambos os parques contam com cinco contratos privados de compra de energia de longo prazo, dos quais a Voltalia revela apenas dois, feitos com a Copel e a Braskem. Além disso, 11% da garantia física dos parques foram negociadas no mercado regulado.

Embora a regulamentação para normatizar as usinas híbridas e associadas ainda esteja em tramitação, com promessa de estar pronta em breve, os parques solares, que serão conectados na mesma Subestação MEL I 34,5/500 kV onde os eólicos do Serra Branca em operação e em desenvolvimento se conectam, se beneficiarão de mesmos contratos de conexão ao sistema de transmissão, proporcionando as economias esperadas com a operação híbrida.

Indústria de vidro não vai aderir ao programa de redução voluntária de demanda

O setor industrial de vidros no Brasil não vai aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD) com o deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico para assegurar a manutenção da segurança energética no país, informa o Canal Energia.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), não é possível essa redução ou deslocamento do consumo de energia na indústria de vidro porque a produção é intensa e contínua o ano inteiro. “Na indústria vidreira essa redução não é possível, pois a produção do vidro é contínua. Os fornos de vidro funcionam 24 horas por dia, todos os dias do ano”, disse o presidente da Abividro, Lucien Belmonte.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta segunda-feira (20/09) do Valor Econômico é o leilão do 5G. Autor do pedido de vista que adiou a análise do edital do leilão de licenças da quinta geração de telefonia móvel (5G) na sessão realizada pelo comando da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no dia 13, o conselheiro Moisés Moreira revelou ao Valor que pretende pautar o julgamento da versão final do edital para a próxima sexta-feira (24/09). Entre terça e quarta-feira, o voto-vista já deverá ser distribuído à diretoria. Com isso, fica mantida a expectativa do governo de realizar o certame ainda neste ano.

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A Folha de S. Paulo informa que o ex-governador Geraldo Alckmin, que está com a sua saída anunciada do PSDB, encabeça a corrida eleitoral para o governo de São Paulo em 2022, com 26% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Fernando Haddad (PT) vem numericamente em segundo, com 17%, e lidera com 23% em um cenário com outros candidatos, mas sem Alckmin.

A pesquisa foi realizada de segunda (13/09) a quarta-feira (15/09) da semana passada e ouviu 2.034 pessoas de 16 anos ou mais em 70 cidades do estado. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

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O governo federal decidiu acelerar o processo de concessão à iniciativa privada dos aeroportos Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP), os mais movimentados e rentáveis do país, informa o jornal O Globo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende colocar o edital em consulta pública amanhã (21/09) e reduzir de 100 para 70 dias o prazo usual entre a publicação e o leilão, que o governo quer realizar até abril de 2022.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, direcionou R$ 1,4 milhão do orçamento secreto do governo federal para a obra de um mirante turístico vizinho a um terreno onde construirá um condomínio privado em Monte das Gameleiras, no Rio Grande do Norte. De acordo com a reportagem, o mirante fica a cerca de 300 metros da propriedade do ministro.

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