A América Energia, que chegou aos 20 anos de atuação em 2021, projeta iniciar sua terceira década com novos investimentos. A expectativa é entrar em geração eólica, além dos segmentos solar e hídrico, onde já tem presença, bem como atuar em comercialização de gás natural, aprofundamento da gestão de clientes, eficiência energética e pesquisas em áreas como armazenamento.
Segundo o presidente da companhia, Andrew Storfer, a empresa deverá iniciar as obras de mais duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e de um parque solar de 9 MW no ano que vem. Somente nessas duas frentes, o investimento estimado é de R$ 150 milhões, sendo a maior parte nas usinas hídricas. Ainda nessa área, a companhia deverá anunciar em breve a participação em um projeto eólico, seu maior aporte em um ativo de geração.
Atualmente, a América possui em seu portfolio 14 usinas entre CGHs e PCHs e outros 5 parques solares em operação que somam pouco mais de 100 MW. “Temos no nosso pipeline 8 usinas, duas serão construídas no ano que vem. Ainda estamos com obras para 3 parques solares e, além disso, temos a América Infra que atua em regime de EPCista para clientes, nessa área já entregamos cerca de 115 MW para terceiros”, afirmou o executivo. As informações são do Canal Energia.
Mercado livre de energia encerrou o mês de agosto com 9.580 agentes consumidores
O mercado livre de energia elétrica fechou o mês de agosto com 9.580 consumidores, volume que representa um crescimento de 18,2% quando comparado com o fim do mesmo período de 2020. Os dados são do monitoramento periódico feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e mostram que o interesse na modalidade continua se expandindo, conforme destaca comunicado publicado na página do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Na comparação com agosto de 2020, a categoria livre saltou de 995 para 1.115 consumidores neste ano, alta de 12%. Enquanto isso, aqueles habilitados como especiais passaram de 7.110 para 8.465, avanço de 19%.
Cosan adquire 47% do grupo Radar, por R$ 1,47 bilhão
O grupo Cosan comunicou ontem à noite (20/09) que adquiriu participação de 47% da gestora de propriedades agrícolas Radar, por R$ 1,47 bilhão, informa o Valor Econômico. O contrato de compra e venda de ações foi firmado com a Manilla Participações, do fundo de investimentos Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA).
Em comunicado, a Cosan explicou que após a conclusão da aquisição e de uma reorganização societária, a companhia passará a deter mais de 50% do capital social do Grupo Radar. A Radar detém e administra cerca de 390 propriedade rurais somando 96 mil hectares dedicados ao cultivo de cana-de-açúcar, soja, milho, algodão e outras culturas em São Paulo, Mato Grosso e no Maranhão. A operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
PANORAMA DA MÍDIA
O discurso do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (21/09), na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), é notícia nos principais canais de internet, que publicaram reportagens e análises a respeito. O tom é de crítica em relação às informações dadas pelo presidente sobre a gestão da pandemia de covid-19, ao meio ambiente e à Amazônia. O site do jornal O Estado de S. Paulo traz uma lista de fatos citados pelo presidente, na qual verifica a veracidade – ou não – dos pontos mencionados por Bolsonaro.
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O Valor Econômico informa que temores persistentes de calote ofuscam os esforços do presidente do Evergrande, gigante do setor imobiliário, para melhorar a confiança na empresa nesta terça-feira (21/09), enquanto o governo chinês não dá sinais de que vai intervir para evitar a queda da empresa e o efeito dominó do colapso na economia global. Em carta, Xu Jiayin, que também fundou a empresa em 1996, afirmou aos funcionários que está confiante na recuperação do grupo e que ele sairá “em breve de seu momento mais obscuro”, informou hoje o jornal estatal Securities Times, após um dia de temores nas Bolsas de todo o mundo.