Óleo e Gás

Eneva fecha acordo para desenvolver projeto de gás em porto em Macaé

Eneva fecha acordo para desenvolver projeto de gás em porto em Macaé

A Eneva informou que assinou na quinta-feira, 23 de setembro, um acordo de exclusividade e preferência para formar uma joint venture com o Grupo Vale Azul (GVA) para desenvolver, gerenciar e explorar o Projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor).

A informação tinha sido antecipada pelo site “Brazil Journal”, e foi confirmada pela Eneva quando questionada pela B3. Segundo a companhia, o acordo representa um passo importante em sua estratégia de diversificação geográfica com desenvolvimento de um hub de gás no Sudeste, com térmicas, infraestruturas associadas e suprimento de gás natural liquefeito (GNL), com potencial de acessar gás doméstico.

Isso porque o empreendimento está em  Macaé, próximo do Terminal de Cabiúnas e da chegada na costa do gasoduto Rota 2, de escoamento de volume relevante da produção de gás nacional atualmente.

Além disso, o negócio poderá dar a Eneva a opção de desenvolver outros empreendimentos no Tepor, como a distribuição de GNL em pequena escala, transbordo de óleo, líquidos e outras cargas.

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Pelo acordo, a Eneva terá 65% da joint venture, e o GVA os 35% restantes. A companhia terá direitos exclusivos para analisar e negociar a transação até 30 de dezembro de 2022. 

Entre 2023 e 2024, a Eneva terá direito de preferência para a celebração da transação ou aquisição do Projeto Tepor em geral. Nesse período, o GVA poderá livremente buscar outros investidores interessados em desenvolver, gerenciar e explorar o projeto.

O projeto do terminal portuário em Macaé, Rio de Janeiro, foi desenvolvido pelo GVA. A licença ambiental prévia do empreendimento inclui a instalação de um terminal de granel líquido, um terminal de apoio offshore, um terminal de GNL com capacidade de 21 milhões de m³ por dia, um terminal para manuseio de operações de petróleo bruto com quatro cais de atracação, e determinadas retroáreas que suportam esses terminais. Além disso, está prevista uma unidade de processamento de gás natural (UGPN), que não fará parte da transação.