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Ações da Petrobras sobem após estatal reafirmar política de preços – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que a Bolsa de Valores fechou em alta de 0,27% ontem (27/09), a 113.583 pontos, em um pregão marcado por oscilações geradas por declarações do presidente Jair Bolsonaro envolvendo a política de preços de combustíveis praticada pela Petrobras. O dólar subiu 0,65%, a R$ 5,3790.

A estatal, que havia iniciado o dia subindo quase 2% impulsionada pela alta do petróleo, passou a devolver os ganhos após os comentários do presidente Bolsonaro no final da manhã. O presidente afirmou ter se reunido com o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) para discutir formas, na Petrobras, de “diminuir o preço” de combustíveis “na ponta da linha”.

Horas depois, a diretoria da estatal anunciou uma entrevista à imprensa para tratar do tema, o que inicialmente reforçou a preocupação do mercado sobre eventuais intervenções do governo. De acordo com a reportagem, o temor se dissipou ao início da entrevista, com a Petrobras reafirmando a política de preços ao explicar que os combustíveis podem sofrer novos reajustes. Os papeis da empresa iniciaram uma recuperação a tempo de encerrar o pregão em alta de 0,89%.

Setor de energia elétrica vai cobrar agilidade do governo Bolsonaro

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O setor de energia elétrica vai cobrar celeridade do governo Bolsonaro na implementação do mercado livre, durante a discussão da audiência pública marcada para esta terça-feira (28/09), na comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, informa a Folha de S. Paulo.

O projeto de lei que trata do tema prevê alterar o modelo regulatório do setor, permitindo a portabilidade das contas de luz entre as distribuidoras e a escolha do fornecedor de energia pelo consumidor. A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que vai participar da audiência, defende que o momento de preços altos é propício para a mudança. “No início do governo, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) disse que a prioridade era abrir o mercado elétrico. Já se passaram mil dias e continuamos aguardando”, diz Reginaldo Medeiros, presidente da entidade.

Manifestantes protestam contra alta da conta de luz

Manifestantes protestaram ontem (27/09) em dez estados, criticando os aumentos das tarifas de energia e o impacto na conta de luz da nova bandeira tarifária, implementada por causa da crise hídrica e acionamento de termelétricas. Na capital paulista foram dois atos, em São Miguel Paulista, na zona leste, e em Santo Amaro, na zona sul, organizados pelo MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). As informações são da Folha de S. Paulo.

Eneva inicia operações no Norte e estuda terminal portuário no Sudeste

Reportagem do Valor Econômico mostra que a Eneva coloca em operação o primeiro projeto no Norte do país e avança para diversificar as operações em outras regiões. A companhia anunciou a assinatura de um acordo de exclusividade com o Grupo Vale Azul Participações (GVA) para a formação da joint venture para desenvolver e operar o projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), no Rio de Janeiro.

O projeto integrado de gás natural inclui um terminal de granel líquido e um terminal de apoio marítimo, além de um terminal de gás natural liquefeito (GNL) com capacidade de 21 milhões de metros cúbicos por dia e um terminal para manuseio de operações de petróleo bruto. O empreendimento também prevê a construção de uma unidade de processamento de gás natural (UPGN), que não faz parte da transação. A reportagem ressalta que o avanço do projeto vai marcar a entrada da Eneva no Sudeste.

Até então, a companhia desenvolveu projetos de geração de energia elétrica integrada à produção de gás natural (“gas-to-wire”) no Norte e Nordeste. De acordo com a empresa, o projeto em Macaé está alinhado à estratégia de diversificar geograficamente as operações, com o desenvolvimento de um hub de gás no Sudeste, com térmicas, infraestruturas associadas e suprimento de GNL, por meio do terminal de regaseificação.

Para exportar produto “limpo”, Unigel aposta em energia renovável

Um dos maiores grupos petroquímicos do país, a Unigel está apostando em recursos naturais renováveis abundantes no Brasil, como energia eólica e solar, além da reciclagem para fabricar produtos químicos ‘limpos’.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o foco de boa parte dos investimentos é o atendimento ao mercado europeu, onde a transição para uma economia de baixo carbono está mais acelerada. Um exemplo de produtos nessa linha é a amônia verde, substituta do óleo bunker de origem fóssil, utilizado em navios. À medida que a descarbonização ganhar peso no mercado interno, o Brasil entrará na rota de consumo dessa nova linha de produtos da empresa.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta terça-feira (28/09) da Folha de S. Paulo é o anúncio feito ontem pela Petrobras de manutenção de sua política de preços. O jornal informa que, cerca de cinco horas depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que discute maneiras de reduzir o preço dos combustíveis, o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna convocou entrevista para reafirmar sua política de preços e admitir que os valores podem ser elevados para corrigir a defasagem atual.

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Decretos que exigem apresentação de passaporte de vacinação em espaços coletivos públicos avançam nos municípios brasileiros, informa o jornal O Estado de S. Paulo. De forma independente, instituições como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público de São Paulo também já exigem imunização. Normas com essa exigência são realidade em 249 municípios. A região Norte destaca-se como a que, percentualmente, tem mais cidades com regras como essas (20,7%); o Sudeste, por outro lado, fica na última posição, com apenas 6,6%.

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O jornal O Globo traz, como principal destaque da edição de hoje (28/09), uma entrevista com Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa — holding que investe principalmente no Itaú, mas tem participação em empresas como Alpargatas e Dexco. Na opinião do executivo, o vencedor das próximas eleições, em 2022, seja lá quem for, “pegará o país em frangalhos”, assombrado por baixo crescimento, inflação elevada e crise hídrica. Para Setubal, o país precisa aprovar as reformas administrativa e tributária ainda este ano, e o Banco Central está certo em elevar juros.

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O Valor Econômico informa que a carteira de leilões de saneamento continua a crescer no país e deve gerar a primeira leva de projetos estruturados já após a nova lei do setor, de julho de 2020. Na lista atual do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, estão previstas seis concessões para os próximos meses: dois blocos regionais em Alagoas, um no Rio de Janeiro e dois no Ceará, além do município de Porto Alegre (RS). Ao todo, os contratos somam R$ 16,4 bilhões em investimentos.

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