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Energia contratada pela Light em leilão representa economia de 33,4% sobre contratos atuais, diz companhia – Edição da Manhã

A energia contratada pela Light, por meio da controlada Light Serviços de Eletricidade, em leilão realizado na quinta-feira (30/09), representa redução de 33,4% frente aos contratos atuais, informa o Valor Econômico.

No certame, realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a empresa contratou 61,41 MWmédios, ao preço médio de R$ 238,37/MWh, com início de fornecimento em janeiro de 2026 e vigência de até 25 anos.

Segundo a companhia, esses novos contratos substituirão os atuais, com vencimento em dezembro de 2024 e preço atualizado de até R$ 357,85/MWh. Considerando os últimos leilões dos quais a empresa participou, já foram repostos aproximadamente 91% da energia desses contratos.

“O menor custo de aquisição de energia beneficiará os consumidores com menores tarifas no futuro e contribuirá com os planos de combate a perdas e de redução da inadimplência, além de diminuir a pressão sobre o caixa”, informou a companhia, em nota.

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ANP pode levar Comgás a vender gasoduto no litoral de SP

A Folha de S. Paulo informa que o grupo Cosan deve “enfrentar uma batalha” com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) envolvendo o gasoduto Subida da Serra, da Comgás, que liga o litoral à região metropolitana da capital.

A agência entende que o gasoduto não pode ser parte dos ativos da distribuidora e, sim, uma empresa separada de transporte de gás. Esse entendimento obrigaria a Compass Gás & Energia, subsidiária da Cosan para o setor de gás, a vender o ativo para se enquadrar nas regras estabelecidas pela Lei do Gás.

De acordo com a reportagem, as conversas entre as duas partes ainda não foram iniciadas, mas a ANP não espera uma solução simples, com expectativa inclusive de que a questão seja judicializada no futuro, segundo pessoas ouvidas pela reportagem.

MPF e ONGs vão à Justiça contra leilão de petróleo em área de Fernando de Noronha e Atol das Rocas

Protestos e ações civis públicas movidos por representantes do Ministério Público Federal (MPF) e organizações ambientais tentam impedir o leilão de petróleo marcado para a próxima semana. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo explica que o certame inclui a oferta de diversos blocos de petróleo localizados em áreas de extrema sensibilidade ambiental, como os morros submarinos que formam o arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas, no litoral da região Nordeste.

Ao menos quatro ações civis públicas já foram protocoladas na Justiça, em diferentes estados, como Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Norte, na tentativa de barrar essas ofertas incluídas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no próximo leilão de exploração marítima, marcado para o dia 7 de outubro.

Chuva e medidas emergenciais afastam risco de racionamento

A chegada das chuvas na região Sul e os impactos das medidas emergenciais tomadas pelo governo para enfrentar a crise hídrica praticamente eliminam o risco de racionamento de energia no país este ano.

A avaliação, publicada pela Folha de S. Paulo, é de especialistas no setor ouvidos pela reportagem, que veem hoje um cenário menos desafiador para os meses de outubro e novembro, período considerado crítico no enfrentamento da crise.

“A situação de suprimento ainda é desconfortável mas melhorou na margem, pela combinação do sucesso de algumas medidas que o governo tomou e com a chegada de chuvas, sobretudo na região Sul”, diz o presidente da consultoria PSR Energy, Luiz Barroso.

As chuvas estão ajudando a recuperar os reservatórios da região Sul, que subiram 1,4 ponto percentual em setembro, após semanas de forte queda que preocuparam a área energética do governo. “O Sul deu um susto lá para agosto e agora está recuperando. Está exportando energia e acabou dando um alívio”, diz o professor do programa de planejamento energético da Coppe/UFRJ, Maurício Tolmasquim.

Ao analisar o quadro no fim de setembro, a PSR diz que o risco de racionamento para 2021 está “praticamente eliminado”. A possibilidade de apagões localizados por falta de potência para atender horários de maior demanda é de 10%, nível que a consultoria avalia ser “administrável”.

Na última quarta (29/09), os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram cerca de 70% da água armazenada do país, estavam com 16,82% de sua capacidade de armazenamento de energia, 4,5 pontos percentuais a menos do que no início do mês. No Sul, os reservatórios chegaram a 29,44% de sua capacidade na quarta-feira. A projeção feita há um mês pelo operador ficava entre 12,3% e 31,2%.

Ainda de acordo com a reportagem, além da melhora no volume de chuvas no Sul, o sistema teve impacto positivo de medidas de expansão da oferta, como a contratação emergencial de térmicas e o aumento das importações de energia da Argentina e do Uruguai. O sistema foi beneficiado também pela antecipação das operações de uma linha de transmissão que liga a Bahia a Minas Gerais, que ampliou em 1,3 mil MW (megawatts) a transferência de eletricidade do Nordeste para o Centro-Sul.

Nesta semana, o setor recebeu outro reforço, com a entrada em operação da térmica GNA 1, no norte-fluminense, que estava com cronograma atrasado pela pandemia e por problemas técnicos. O Ministério de Minas e Energia e o Operador Nacional do Sistema Elétrico não responderam a pedidos de entrevista.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo traz dois destaques em sua edição deste sábado (02/10): o envolvimento da seguradora de saúde Hapvida com a prescrição do chamado ‘kit covid’ a beneficiários e a nuvem de poeira que voltou a atingir, ontem, cidades do interior de São Paulo.

De acordo com a reportagem, a Hapvida, maior seguradora de saúde das regiões Norte e Nordeste, ordenou a seus médicos que prescrevessem o kit covid, apesar da comprovada ineficácia desses medicamentos. Mensagens em grupo de WhatsApp com funcionários, citadas pelo jornal, mostram diretores orientando os profissionais sobre o uso de cloroquina.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que quase mil alunos das redes estadual e municipal, de 23 cidades do estado, ainda não retomaram as aulas presenciais, apesar de autorizados pelo governo do estado.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ofereceu ajuda ao blogueiro Allan dos Santos, investigado por propagação de notícias falsas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para deixar o país. É o que mostram mensagens interceptadas pela Polícia Federal, compartilhadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, e que serviram de base à reportagem da Folha de S. Paulo.

O jornal também traz informações sobre a tempestade de poeira que atingiu cidades do oeste paulista, no início da tarde de ontem (01/10). A região foi coberta por uma densa nuvem de poeira acompanhada de rajadas de vento de até 103 km/h, segundo a Defesa Civil, o que causou destelhamentos de imóveis, quedas de árvores e rompimentos de fiações, entre outros estragos que foram registrados por moradores, nas redes sociais. A Folha publicou vídeos em seu portal de internet.

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