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Frente contra ônus da MP 1055 une MME, TCU, indústria e parlamentares – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a mobilização para tirar da pauta a MP 1055, cujo relatório continha emendas que oneravam em R$ 33 bilhões o consumidor de energia, começou na sexta-feira (01/10), tão logo foi anunciada a pauta de votação, atravessou o fim de semana e findou abortando a votação marcada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ontem (04/10).

Originalmente a MP foi proposta para criar uma câmara de medidas emergenciais contra a crise hídrica. O relator, porém, deputado Adolfo Viana (PSDB-BA), incluiu no texto uma solução para o financiamento dos gasodutos previstos desde a MP da privatização da Eletrobras.

Conforme explica a reportagem, aém de não ser solução para a crise hídrica, uma vez que podem demorar até sete anos para serem construídos, os gasodutos foram um dos pontos mais polêmicos desta MP. Eles passaram a ser previstos depois da inclusão obrigatória de termelétricas em regiões que não dispõem de fontes de gás natural. Para serem abastecidas, essas termelétricas exigiriam gasodutos. A solução apareceu na MP 1055.

Além de mobilizar lideranças partidárias, parlamentares contrários às mudanças se uniram a entidades de consumidores industriais e também fizeram chegar ao ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, sua insatisfação com as modificações incluídas pelo relator ao projeto original do governo.

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Petróleo fecha acima de US$ 81 após decisão da Opep+

Os preços do petróleo atingiram ontem (04/10) o maior nível em pelo menos três anos, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) decidir manter a produção nos níveis atuais, resistindo aos apelos para ajudar a amortecer os preços da energia e proteger a recuperação econômica, informa o Valor Econômico.

O barril do petróleo do tipo Brent, referência internacional, para entrega em dezembro encerrou o dia em alta de 2,49%, com preço de US$ 81,26. O petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência americana, subiu 2,29%, com o barril cotado a US$ 77,62, maior valor desde 2014.

Atlas contrata financiamento para desenvolver projeto solar em Minas Gerais

A Atlas Renewable Energy contratou um empréstimo de US$ 150 milhões para construir um complexo solar fotovoltaico de 330 MWp em Minas Gerais. O projeto social está sendo desenvolvido para fornecer energia renovável às operações da mineradora Anglo American no Brasil.

O financiamento foi concedido por instituições financeiras da Noruega. De acordo com comunicado divulgado pela Atlas, o empréstimo foi garantido pelo IDB Invest, incluindo o Fundo para Tecnologia Limpa e o Fundo Canadense para o Clima para o Setor Privado das Américas – Fase II, ambos administrados pelo IDB Invest, juntamente com a participação do DNB Bank ASA.

O complexo Atlas Casablanca faz parte da estratégia da Anglo American de usar 100% de energia renovável para suas operações no Brasil a partir de 2022 e está integrada ao seu Plano de Mineração Sustentável, que tem como meta reduzir 30% de sua emissão global de CO2 até 2030. (Info Solar)

Renova encerra disputa arbitral com GE

A Renova Energia informou que encerrou na última sexta-feira (01/10), disputa arbitral com a GE Energias Renováveis em torno do fornecimento de aerogeradores para a fase A do Complexo de Energia Eólica Alto Sertão III.

A arbitragem havia sido instalada em dezembro de 2019 na Câmara de Comércio Internacional. Com o fim da disputa, a GE segue fornecendo equipamentos e serviços para o complexo. O Complexo Alto Sertão III tem 100% das turbinas fornecidas pela GE. Os equipamentos instalados inicialmente eram da fabricante Alstom, que foi comprada pela GE em 2016.

O fim da disputa arbitral com a GE acontece quando a Renova se prepara para colocar em operação essa fase A, que conta com 155 torres de geração de energia eólica, distribuídas em 26 projetos, nas cidades de Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Riacho de Santana e Guanambi, na Bahia.

A fase A conta com 4 subestações e 208 km de linhas de transmissão. Quando estiver em pleno funcionamento, terá capacidade de gerar 432,7 MW, energia suficiente para abastecer entre 900 mil e 1 milhão de residências. (Canal Energia)

Cade aprova compra da Duna Energia pela 3R Petroleum

A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição pela 3R Petroleum da totalidade das ações de emissão da Duna Energia, detidas pelo BTG Pactual. O valor total a ser pago para BTG Pactual e outros acionistas será de até US$ 72,3 milhões e a 3R vai assumir um endividamento líquido de aproximadamente US$ 9 milhões da Duna Energia.

A empresa compradora tem como foco as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural por meio da identificação de oportunidades exploratórias nos blocos colocados em licitação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Duna é detentora e operadora dos campos ativos de produção de Ponta do Mel e Redonda, localizados no município de Areia Branca, na Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte. Ao analisar o negócio a Superintendência verificou que ele envolve menos de 20% das vendas nesse setor. Assim, ele não deverá dificultar a competitividade a outras companhias e, com base nisso, foi aprovado. (Valor Econômico)

Petrobras inicia venda de ativos de E&P no Golfo do México

A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda da totalidade da participação de 20% detida por sua subsidiária Petrobras America Inc. (PAI) na empresa MP Gulf of Mexico, localizada no Texas (EUA), detentora de campos offshore no Golfo do México.

Trata-se de uma Joint Venture Company com participação de 80% da Murphy Exploration & Production Company e 20% da PAI, criada em outubro de 2018, com o aporte de todos os ativos de petróleo e gás natural em produção, situados no Golfo do México, de ambas as empresas. As informações são da Agência Petrobras.

PANORAMA DA MÍDIA

A pane global que tirou do ar as redes sociais do Facebook, WhatsApp e Instagram, ontem (04/10), é o principal des taque na mídia nesta terça-feira. No Brasil, foram mais de sete horas fora do ar. (Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo)

O Facebook perdeu US$ 47,3 bilhões em valor de mercado após seus sites e aplicativos – WhatsApp, Instagram e o próprio Facebook – saírem do ar, informa o Valor Econômico. Em nota no Twitter, o Facebook não explicou as causas do incidente: “Para a enorme comunidade de pessoas e empresas ao redor do mundo que dependem de nós: sentimos muito (…). Obrigado por nos aguardarem”.

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O Banco Central (BC) não vai tolerar uma inflação mais alta no curto prazo e deve subir a taxa de juros o quanto for necessário para buscar o cumprimento da meta em 2022. Essa foi a mensagem do presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, durante a Live do Valor de ontem. “Estamos mirando 2022. A Selic vai subir o quanto for necessário, não vamos mudar arcabouço”, disse. (Valor Econômico)

 

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