A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a implantação e exploração de 1.390 MW de usinas solares fotovoltaicas sob o regime de produção independente de energia elétrica (PIE). Os projetos têm prazo de outorga de 35 anos e constam na edição desta sexta-feira, 08 de outubro, do Diário Oficial da União.
Na Paraíba, a autorização foi para as UFVs Santa Luzia 1 a Santa Luzia 4, Santa Luzia 6, Santa Luzia 8 e Santa Luzia 10 a Santa Luzia 15, totalizando 550 MW de capacidade instalada, localizadas no município de São Mamede.
Já na Bahia, foram autorizadas as UFVs Boca do Riacho 1 a Boca do Riacho 19, somando 840 MW, na cidade de Bom Jesus da Lapa.
Novo combustível
A agência reguladora alterou, ainda, as características técnicas da UTE Manauara, localizada no município de Manaus, no Amazonas. A usina teve aprovada a alteração de sua potência instalada total, que passa de 66,8 MW para 73,4 MW, passando a ser operada exclusivamente por gás natural, excluindo a utilização do óleo combustível como alternativa.
DRO
Foram registrados 1.318,544 MW em requerimentos de outorga (DRO) de usinas eólicas, termelétricas e solares fotovoltaicas. Na Bahia, o registro foi para as eólicas Serra do Gentio do Ouro I a Serra do Gentio do Ouro XIV, Serra do Gentio do Ouro XVI e Serra do Gentio do Ouro XXI a Serra do Gentio do Ouro XXIII, totalizando 474,3 MW de potência instalada, localizada em município homônimo.
Da fonte solar fotovoltaica, o registro foi para as UFVs Tacaimbó 1 a Tacaimbó 16, num total de 800 MW, na cidade de Tacaimbó, em Pernambuco. No estado de Santa Catarina, por sua vez, o DRO foi para a UTE São Roque Verde, com 44,244 MW, localizada no município de Vargem, que utilizará óleo vegetal como combustível.
Geração
Para início de operação em teste, foram liberadas as seguintes unidades geradoras eólicas, de 4,2 MW cada: UG9, da Ventos de Santa Esperança 21; UG15 e UG16, da Ventos de Santa Martina 13; UG4, da Ventos de Santa Martina 14; e UG6 e UG7, da Ventos de Santa Martina 01.
Comercializadora
A autarquia também autorizou a Statkraft a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
