Governo de São Paulo quer 50 usinas GD até o fim de 2022 – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que o governo do estado de São Paulo quer implantar 50 usinas de geração distribuída (GD) solar no estado até o fim de 2022, data de encerramento da atual gestão. A ideia é aproveitar imóveis e terrenos ociosos. A informação é do subsecretário de Infraestrutura do estado de São Paulo, Cassiano Ávila.

De acordo com o executivo, o governo vem trabalhando para a inclusão do estado no mercado livre de energia elétrica. Atualmente, o processo está em fase de identificar os melhores lugares em termos de insolação e ponto de conexão com a rede elétrica, para em seguida fazer a modelagem dos projetos.

“A ideia é publicar até o final deste ano o edital dos cinco primeiros projetos, em que o conceito é a utilização de imóveis próprios do estado que não estão sendo utilizados, e neles implementar essas usinas”, afirmou.

Geração distribuída acumula 7,32 GW no Brasil

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Brasil totalizou 7.320,78 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 627.969 sistemas conectados, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. A quantidade de centrais registrada uma semana antes (01/10) era de 613.181 unidades instaladas (2,41% a mais), enquanto a potência instalada avançou 1,86%, ante o total de 7.186,77 MW.

A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 627.484 sistemas e 7.132,29 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, com 344 unidades geradoras e 108,91 MW. Em seguida, estão as fontes hídrica, que seguem com 71 unidades, em relação à última semana, e 64,65 MW; e eólica, com os mesmos 70 sistemas e 14,93 MW.

Com relação à classe de consumo, a residencial aparece em primeiro lugar, com mais da metade dos sistemas em operação (476.502) e 2.985,08 MW de potência instalada. Na segunda colocação, está a comercial, com 89.795 unidades e 2.620,57 MW. Na sequência, estão as classes rural (com 46.533 unidades e 1.024,69 MW), industrial, poder público, serviço público e iluminação pública. (Energia Hoje)

Monitoramento da CCEE aponta estabilidade no consumo de energia elétrica em setembro

Com a demanda por eletricidade praticamente estabilizada, o Brasil utilizou 65.176 megawatts médios do Sistema Interligado Nacional (SIN) em setembro, volume que representa uma tímida oscilação de 0,1% na comparação com o mesmo período de 2020.

Os dados preliminares são do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e confirmam projeções da organização para o segundo semestre, de consumo equilibrado, com índices de avanço menores do que os registrados na primeira metade do ano.

De acordo com a análise da CCEE, o aumento é um reflexo da alta de 6,8% do mercado livre (ACL), no qual grandes empresas e indústrias negociam contratos bilateralmente com geradoras ou comercializadoras. O segmento somou 22.417 MW médios no período. Já o mercado regulado (ACR), que atende os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, utilizou 42.759 MW médios, volume 3,1% menor na comparação anual.

A migração de consumidores entre esses dois ambientes também influencia os números. Se o efeito das cargas que saíram do ACR e foram para o ACL nos últimos 12 meses for desconsiderado, o mercado livre teria crescido 2,1%, enquanto o ambiente regulado recuaria 0,8%.

Ainda de acordo com a análise da CCEE, o crescimento da geração distribuída é outro fator que já mostra ter efeitos para o ACR. Em setembro, a CCEE verificou que o segmento teria apresentado uma redução menor em seu consumo, de cerca de 1,9%, caso não houvesse a instalação de sistemas de micro e mini produção solar fotovoltaica.

Petrobras conclui venda de campo terrestre de Rabo Branco, em Sergipe

A Petrobras finalizou, na última sexta-feira (08/10), a venda de sua participação de 50% no campo terrestre de Rabo Branco, localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas, no estado de Sergipe. A compradora foi a Petrom Produção de Petróleo e Gás, sociedade de propósito específico (SPE) constituída para o gerenciamento das atividades desenvolvidas no campo de Rabo Branco, no qual é operadora e passa a deter, agora, 100% de participação.

A estatal explica que a venda para a Petrom decorreu do exercício do direito de preferência da empresa previsto contratualmente. Após o cumprimento de todas as condições precedentes, a operação foi concluída pelo valor da venda de US$ 1,5 milhão, que já havia sido integralmente depositado, em conta-garantia em benefício da Petrobras, na data de assinatura do contrato de compra e venda, em 7 de maio.

O campo terrestre de Rabo Branco faz parte da concessão BT-SEAL-13, localizada ao sul do campo de Carmópolis, na Bacia de Sergipe-Alagoas, no Estado de Sergipe. A produção média do campo, no ano de 2020, foi de 131 bpd. A Petrobras possuía 50% de participação, em parceria com a Petrom. (Agência Petrobras)

Crise energética na China pressiona América Latina

Em uma série de reportagens sobre a crise energética na China, publicadas hoje (11/10) pelo Valor Econômico, o jornal informa que o risco de paralisação nas cadeias de produção chinesas pressiona economias globalmente, mas os efeitos podem ser mais danosos para os grandes exportadores de matérias-primas da América Latina.

“Os mercados globais sentirão a pressão da escassez de oferta de produtos que vão de tecidos a peças de máquinas”, escreveu Ting Lu, economista-chefe para a China da Nomura, holding financeira japonesa. Em relatório, o economista afirmou que essa situação deve ampliar a pressão inflacionária no mundo. O efeito mais claro aparece na escassez mundial de semicondutores, que prejudica a indústria automobilística.

Enchentes fecham minas de carvão e preços atingem novos recordes na China

Os contratos futuros de carvão na China atingiram níveis recordes nesta segunda-feira (11/10), com as enchentes levando ao fechamento de dezenas de minas que extraem a principal fonte de combustível para geração de eletricidade do país e agravando uma crise energética global, segundo informa o jornal inglês Financial Times.

No fim de semana, a província central de Shanxi, principal produtora de carvão da China, foi atingida por extensas enchentes que levaram ao deslocamento de 120 mil pessoas e forçaram o fechamento de 60 minas de carvão. As enchentes também provocaram perdas em mais de 190 mil hectares de terras agrícolas, segundo dados do governo local. O fechamento das minas de carvão de Shanxi intensifica a escassez de energia que tem forçado o racionamento no fornecimento de energia elétrica na China. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O site do jornal O Globo traz hoje (11/10) uma reportagem especial sobre o aniversário de 90 anos do Cristo Redentor, principal cartão postal do Rio de Janeiro. O monumento completa 90 anos amanhã (12/10). Com fotos e animações, a reportagem mostra o passo a passo da construção.

*****

As exportações de calçados em setembro chegaram a 11 milhões de pares e geraram US$ 77 milhões, avanços de 35,7% e de 46%, respectivamente, ante os números do mesmo mês do ano passado. Os dados foram consolidados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Na comparação com 2019, os números representam ganho de 10% em volume. (Valor Econômico)

*****

A inflação em alta atingiu, também, o setor de aviação. No acumulado de 12 meses, as passagens aéreas tiveram aumento de 56,81%, ficando atrás apenas de quatro itens, três deles do grupo de alimentos, além do etanol. A diferença é considerável se comparada ao índice geral da inflação acumulada de 12 meses, que ficou 10,25%, o maior desde fevereiro de 2016. (O Estado de S. Paulo)