A Petrobras informou ontem (25/10) à noite que indagou o governo federal, seu acionista controlador, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência ou não de estudos a respeito de possível venda de ações da companhia ou de qualquer outro fato relevante que deva ser divulgado ao mercado.
Ainda ontem, mais cedo, o jornal O Globo e a CNN informaram que o Ministério da Economia estuda a possibilidade de, por meio de um projeto de lei, abrir mão de ações ordinárias e ações preferenciais que a União detém da Petrobras. O volume de venda seria o necessário para a União deixar de ser a acionista majoritária da estatal. Mesmo sem a maioria das ações, o governo manteria a golden share, ou seja, a prerrogativa de indicar o presidente da estatal e vetar operações das quais discorde. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
“Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos”, diz Guedes em defesa da privatização da estatal
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil precisa “tirar o petróleo” do subsolo rapidamente para usar os recursos em investimentos, educação e tecnologia antes que a Petrobras passe a valer nada. Isso, referiu-se o ministro, porque o mundo caminha no sentido da descarbonização da energia até 2050.
Na defesa pela venda da estatal, ele ainda destacou uma fala recente do presidente Jair Bolsonaro sobre o governo estudar a privatização. A fala do presidente justificaria a forte alta dos papeis da Petrobras, ontem (25/10), na Bolsa de Valores.
“A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que nós fizemos? Deixamos o petróleo lá em baixo com um monopólio, uma placa de monopólio estatal em cima. O objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, investimento, treinamento, tecnologia”, afirmou Guedes durante evento de lançamento do Plano de Crescimento Verde. (O Globo)
Omega Energia prepara manifestação com boneco inflável no Planalto
A Folha de S. Paulo informa que a Omega Energia organiza uma manifestação em Brasília nesta terça-feira (26/10) em favor da ampla abertura do mercado livre de energia elétrica. De acordo com a reportagem, a empresa planeja levar ao Planalto bonecos infláveis gigantes e faixas para falar sobre as vantagens da medida ao consumidor final.
Executivos da Omega também pretendem entregar a parlamentares um manifesto a favor do mercado livre. A ação recebeu o nome de Movimento Luz Livre.
Preço da gasolina na refinaria acumula alta de 74% em 2021
Com os reajustes anunciados ontem (25/10), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras acumula alta de 74% em 2021. Já o diesel subiu 65% desde o início do ano. Analistas veem espaço para novos aumentos.
A partir desta terça-feira (26/10) a Petrobras venderá o litro da gasolina por um preço médio de R$ 3,19, contra os R$ 1,83 vigentes na virada do ano. O diesel terá um preço médio de R$ 3,34 por litro. Na virada do ano, eram R$ 2,02. A alta acompanha a evolução das cotações internacionais do petróleo e a desvalorização do real frente ao dólar, indicadores que balizam os preços internos dos combustíveis, segundo a política de preços da companhia. (Folha de S. Paulo)
“Crise é pior que a de 2018 e não vamos recuar”, diz líder de caminhoneiros após anúncio da Petrobras
Wallace Landim, conhecido como Chorão, um dos líderes da greve de 2018 dos caminhoneiros afirma que não há chance de recuo em relação à paralisação marcada para a próxima segunda-feira (01/11), se não houver sinalização do governo Jair Bolsonaro sobre mudança na política de preços de combustíveis por parte da Petrobras.
Ontem (25/10), a Petrobras anunciou novos reajustes nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A gasolina subirá 7% e o diesel, 9,1%. Segundo a estatal, os aumentos refletem a elevação das cotações internacionais do petróleo e da taxa de câmbio. (Folha de S. Paulo)
Exportações de petróleo caem 4,5% até setembro
O Valor Econômico informa que, depois de recordes seguidos nos últimos sete anos, as exportações brasileiras de petróleo estão em baixa em 2021. As petroleiras que atuam no Brasil acumulam queda de 4,5% nas vendas para o mercado externo no ano até setembro, ante igual período do ano passado, segundo dados do Comex Stat.
A retração nas exportações foi puxada pela Petrobras, responsável por 71,8% da produção de petróleo do país e que, ao contrário das grandes multinacionais do setor que atuam no Brasil, tem como foco a comercialização do petróleo no mercado doméstico. A estatal acumula queda de 16,8% nas exportações de óleo bruto em 2021, depois de registrar recordes nos embarques em 2020.
A reportagem explica que a queda nas exportações pode ser explicada por um conjunto de fatores: a recuperação gradual do consumo de combustíveis no Brasil, a menor produção de petróleo no país e a redução da procura da China, principal destino do óleo brasileiro.
Fundos de urânio se valorizam na crise energética
A rentabilidade de fundos que investem em urânio, matéria-prima usada como combustível nas usinas nucleares, está em alta nas gestoras de investimento, informa a Folha de S. Paulo. A Vitreo registrou valorização acima de 23% em outubro do fundo de urânio lançado pela empresa em janeiro. Segundo a gestora, a crise energética mundial está impulsionando a demanda pelo metal, elevando também o preço.
Marina Falcão assume diretoria do Inel
A advogada especialista em Direito de Energia, Marina Meyer Falcão, assumiu ontem (25/10) a diretoria jurídica do Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), com o objetivo de intensificar a atuação institucional e ampliar as ações e esforços do instituto no âmbito jurídico. Ela pretende atuar em favor da aceleração da votação e aprovação do projeto de lei 5829/19, que cria o marco legal da geração de energia descentralizada. O projeto já foi aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados e tramita atualmente no Senado Federal.
Além de advogada especialista em Direito de Energia, com foco em Geração Distribuída, Direito Ambiental, Contratos e Regulação, a nova diretora tem experiência e atuação na área de energia limpa. Ela é presidente da Comissão de Direito de Geração Distribuída da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG) e membro da Comissão de Energia da OAB-MG. (Paranoá Energia)
PANORAMA DA MÍDIA
A piora das condições financeiras no Brasil, que já vinha contribuindo para uma perspectiva mais baixa da atividade econômica em 2022, acelerou nas últimas semanas, principalmente com a percepção de quebra do atual regime fiscal. Isso tem contribuído para que mais casas passem a projetar um produto interno bruto (PIB) na faixa de zero a 0,5% no próximo ano. (Valor Econômico)
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A concentração de dióxido de carbono (CO2), principal gás responsável pelo efeito estufa, atingiu novo recorde em 2020, mesmo com a redução de emissões na pandemia. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM). A OMM também aponta que partes da Amazônia deixaram de absorver e se tornaram emissoras de gás carbônico, o que traz riscos para o planeta. (O Estado de S. Paulo)
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Youtube retira live e suspende conta de Bolsonaro por fakenews, diz a manchete da edição desta terça-feira (26/10) do jornal O Globo. A reportagem explica que a plataforma alegou que o presidente violou suas diretrizes ao propagar desinformação médica por associar as vacinas contra a covid-19 à aids. Facebook e Instagram já haviam excluído a fala do presidente.
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A Folha de S. Paulo informa que depois de o Facebook e o Instagram terem tirado do ar a live em que Jair Bolsonaro associou, falsamente, vacinas contra a covid-19 e aids, o presidente distorceu ontem (25/10) uma reportagem da revista Exame e culpou a imprensa pela divulgação da notícia falsa.
