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Energia elétrica acumula alta de quase 25% em 2021, mostra IBGE – Edição da Tarde

O preço da energia elétrica acelerou para 3,91% em outubro, após elevação de 3,61% um mês antes, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (26/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais uma vez o item foi a principal pressão para a prévia da inflação no mês e respondeu por 0,19 ponto percentual da taxa de 1,20% do IPCA-15 em outubro. Com o resultado do mês, a alta acumulada da energia elétrica alcançou 24,97% em 2021 e 30,02% nos 12 meses encerrados em outubro, conforme destaca a análise do Valor Econômico.

O movimento reflete a vigência da bandeira tarifária escassez hídrica, que passou a vigorar em 1º de setembro, em todo o período de referência do índice em outubro. A tarifa prevê acréscimo de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras. Durante o período base do IPCA-15 de setembro, vigorou tanto a bandeira escassez hídrica, na primeira quinzena de setembro, quanto a bandeira vermelha patamar 2, na segunda quinzena de agosto.

Galp vai investir até US$ 400 milhões em energias renováveis no Brasil

A petroleira portuguesa Galp pretende investir de US$ 300 milhões a US$ 400 milhões em energias renováveis no Brasil, país em que vê grande atratividade para iniciar o desenvolvimento do portfólio de 4 gigawatts (GW) em energia limpa que pretende ter na América Latina até 2030.

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O presidente da empresa, Andy Brown, explicou que a companhia analisa projetos de geração solar e eólica, que, no futuro, podem servir de apoio para o desenvolvimento de iniciativas em áreas como hidrogênio verde e baterias. “Vemos o Brasil como um mercado atrativo, em que haverá aumento de demanda por energia elétrica. As renováveis são muito competitivas aqui”, disse o executivo a jornalistas, em sua primeira visita ao Brasil depois de assumir a presidência da companhia.

Reportagem do Valor Econômico explica que a petroleira anunciou a entrada no mercado de energia solar brasileiro na semana passada, com a aquisição de dois projetos de cerca de 300 megawatts (MW) de capacidade cada, na Bahia e no Rio Grande do Norte. De acordo com o executivo, apesar de o investimento inicial ter ocorrido no Nordeste, a Galp estuda novas oportunidades em todo o país. A companhia avalia entrar em leilões de energia do governo para o mercado regulado, assim como contratações no mercado livre.

Contratação de térmicas deverá pressionar ainda mais as tarifas de energia no Brasil

O portal Info Solar traz uma reportagem sobre o leilão denominado Procedimento Competitivo Simplificado (PCS) nº 1/2021-Aneel, realizado ontem (25/10), e que terminou com 17 empreendimentos contratados. Entre eles, 14 correspondem a termelétricas a gás natural.

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) alertam que a contratação de mais energia termelétrica deverá pressionar ainda mais as tarifas de eletricidade no Brasil – que já enfrenta um cenário inflacionário por conta da crise hídrica e das mudanças do clima.

“Cabe ressaltar que, dos 14 projetos termelétricos fósseis contratados, oito operarão em período integral, resultando em emissões significativas de gases de efeito estufa (GEE) – antes deste ano, as termelétricas eram acionadas apenas em emergências. Soma-se a estas a emissão de poluentes do ar, como óxidos de nitrogênio (NOx), com impacto sobre a qualidade do ar e saúde das populações locais”, declarou o IEMA.

As energias renováveis tiveram um total de 43 MW contratados, em dois projetos de energia solar fotovoltaica e uma térmica a cavaco de madeira, a preços finais de R$343,00/MWh e R$347,00/MWh, respectivamente. Os 17 projetos contratados correspondem a 775,8 MW médios, ao preço médio de R$ 1.563,61/MWh.  

Evolution Power Partners vende 43% da energia do leilão de capacidade

A Evolution Power Partners (EPP) foi uma das grandes vencedoras do leilão simplificado realizado ontem (25/10). A empresa comercializou 43% da energia contratada no certame, com as UTEs EDLUX X (56 MW) e EPP II (112,9 MW), localizadas no Mato Grosso do Sul e EPP IV (62 MW) e Rio de Janeiro I (112,9 MW), no Rio de Janeiro.

Em entrevista à Agência Canal Energia, o diretor da empresa, Rafael Rangel, comemorou a vitória e a chance de mais inserção de gás no sistema em um momento de crise hídrica. “A gente finalmente vê bastante geração à base de gás natural, que é uma força muito grande para recompor os reservatórios”, afirma. Rangel conta que todos os projetos contratados no certame serão greenfield, em áreas que haviam sido identificadas anteriormente.

Susten Energia produzirá 100 MW de energia solar em Minas Gerais

O Canal Energia informa que, com investimentos de cerca de R$ 550 milhões, a Susten Energia iniciou projeto de implementação de usinas para produção de 100 MW de energia limpa com placas fotovoltaicas em diversas localidades de Minas Gerais.

De acordo com a empresa, a expectativa é gerar os primeiros 20 MW de energia nos primeiros meses de 2022, com aporte de recursos próprios e de fundo de investimentos. O plano é concluir o projeto no 2º semestre de 2023. Ao final do projeto de construção das usinas de 100MW, a capacidade de energia gerada será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes.

“Os postos não têm margem mais”, diz diretor do Sindipetroleo-MT após novo aumento no preço do combustível feito pela Petrobras

O portal de notícias G1 traz uma reportagem (o link inclui vídeo) feita em Mato Grosso, com foco no novo reajuste nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. O reajuste foi autorizado ontem (25/10) pela Petrobras e passou a vigorar nesta terça-feira. O preço médio de venda da gasolina em Mato Grosso terá um reajuste médio de R$ 0,21 por litro, uma alta de 7,04%. É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Já o litro do diesel a passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro, uma alta de 9,15%. A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

Mas nos postos o valor é maior. O preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro na semana passada, com o valor máximo chegando a R$ 7,46, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, por sua vez, registrou preço médio de R$ 5,04 e máximo de R$ 6,42 o litro.

O diretor executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares, afirma que os estabelecimentos esperam que as distribuidoras não repassem o valor na totalidade, porque os postos “não têm margem mais para segurar qualquer tipo de aumento”.

PANORAMA DA MIDIA

A privatização da Petrobras, tema que tem sido citado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, seria inviável em ano eleitoral, conforme avaliação bancos, para os quais a venda da estatal é um “sonho distante” e uma “cortina de fumaça”.

Para o BTG Pactual, por exemplo, esse não é o tipo de embate que se espera durante um ano eleitoral. “Os aspectos legais para tornar isso possível são árduos. Em nosso entendimento, a venda do controle da estatal poderia ser possível com um projeto de lei (exigindo apenas maioria simples) alterando a lei 9.478/97, que estipula que o governo federal deve possuir pelo menos 50% (+1) das ações da empresa”, segundo análise do banco. (O Estado de S. Paulo)

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A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil reabriu nessa terça-feira (26/10) novas vagas de pedido de visto para turistas brasileiros que queiram viajar para o país ainda neste ano. O processo de emissão de vistos para turistas estava suspenso desde maio de 2020, por restrições a viagens provocadas pela pandemia da covid-19.

A concessão do visto foi reaberta nas seções consulares de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Quem está na fila do agendamento para o próximo ano deve consultar o sistema e solicitar antecipação da entrevista, segundo o chefe da seção consular, Antonio G. Agnone. (O Globo)

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