A Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou reunião extraordinária nesta terça-feira, 27 de outubro, e deliberou pela prorrogação, em mais 60 dias, dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar atos da gestão da Cemig.
Devido ao recesso parlamentar, com início previsto em dezembro, a prorrogação da CPI se estenderá até 21 de fevereiro de 2022.
A comissão ouviu nesta terça o depoimento de Luis Fernando Paroli Santos, ex-presidente da Light entre 2017 e maio de 2019, empresa que tinha a Cemig entre seus acionista. Para os deputados da CPI, o governo estadual buscava a privatização da companhia por meio do estudo da venda de ativos por valores mais baixos e a redução da sua importância no mercado.
Um exemplo, seria a venda da Renova Energia. Para Santos, haviam outras opções para a empresa de geração renovável, com prós e contras, mas que o ativo “sempre foi viável, tanto que existe até hoje, inclusive com ações em bolsa”, disse.
Em comunicado ao mercado, a Cemig reafirmou seu compromisso com as melhores práticas de governança e compliance e de prestar todas as informações necessárias ao pleno entendimento e esclarecimentos das suas decisões de gestão.