Sustentabilidade

Reunião de líderes do G20 discute mudanças climáticas às vésperas de início da COP26

Reunião de líderes do G20 discute mudanças climáticas às vésperas de início da COP26

(Com Agências)

A reunião dos líderes das 20 maiores economias do mundo, o G20, terminou no domingo, 31 de outubro, depois de intensas discussões sobre as mudanças climáticas. A imprensa internacional, contudo, questionou a declaração final aprovada pelos líderes da cúpula, por considerarem que ela oferece poucos compromissos concretos. Medidas mais sólidas são esperadas durante a COP26, que acaba de começar no Reino Unido.

Em entrevista coletiva feita na conclusão do encontro do G20, que durou dois dias, o primeiro-ministro italiano, que presidiu a cúpula, Mario Draghi, falou que pela primeira vez todas as nações presentes concordaram sobre a importância de limitar o aquecimento global ao nível de 1,5 grau Celsius.

“Vimos países bastante relutantes em seguir as linhas que sugeríamos até poucos dias atrás, e então eles mudaram”, disse Draghi em entrevista coletiva no encerramento do encontro, rebatendo as críticas dos ativistas climáticos de que o G20 não havia avançado o suficiente. “Os líderes do G20 assumiram compromissos substanciais. É fácil sugerir coisas difíceis. É muito, muito difícil executá-las de fato”, acrescentou.

A declaração final assinada pelos líderes do G20 diz que os planos nacionais de redução de emissões precisarão ser reformados “se necessário”, e não faz referência ao ano de 2050 como data para se atingir a emissão líquida zero de carbono, algo que foi objeto de críticas internacionais.

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No mesmo dia, teve início a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, que seguirá pelas próximas duas semanas.

Nessa segunda-feira, 1º de novembro, o destaque foi o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que afirmou que o país vai cortar emissões de gases de efeito estufa em um bilhão de toneladas até 2030. Hoje, o governo americano publicou sua estratégia de longo prazo para alcançar a meta de zero emissões até 2050. 

Na fala, Biden destacou ainda que os países ricos precisam ajudar os emergentes para que eles acelerem a transição de fontes de energia poluentes para fontes limpas, e citou a diversificação de fontes diversas vezes durante o discurso.