A Engie Brasil Energia obteve lucro líquido de R$ 639 milhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 30,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2020.
O resultado foi afetado positivamente pela contabilização financeira de R$ 372 milhões decorrente da repactuação do risco hidrológico tratada pela Lei 14.182/2021, voltada para as hidrelétricas com contratos no mercado regulado e que já tinham repactuado o GSF em 2015. Além disso, a companhia reverteu uma baixa contábil por impairment de R$ 51 milhões, decorrente da reavaliação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e da usina de cogeração Lages.
A receita operacional líquida da companhia subiu 5,6%, para R$ 3,4 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,7 bilhão, aumento de 22,1%.
A energia vendida no trimestre caiu 14,6%, para 3.745 MW médios, enquanto a produção bruta de energia recuou 1,8%, para 5.460 MW médios. O preço líquido médio de venda, por sua vez, subiu 11,5%, a R$ 217,52/MWh.
Segundo a companhia, a produção de energia foi menor por causa da crise hídrica, que afetou diretamente a geração hidrelétrica do país. A maior redução foi na geração de energia das hidrelétricas, que caiu 7,5% no trimestre, para 3.888 MW médios.
