A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste tarifário e os limites dos indicadores de qualidade da companhia. As tarifas, terão aumento médio de 14,62%, sendo o efeito médio de 13,24% para os de alta tensão, e de 15,18% para os de baixa tensão. Os consumidores da classe residencial B1 terão as tarifas reajustadas em 14,71%.
A companhia atende a 80 municípios no estado do Rio Grande do Sul, com mais de 1,7 milhão de unidades consumidores. Os reajustes serão aplicados a partir de 22 de novembro.
Na parcela A, tiveram impacto os encargos setoriais, em 3,06% e o de compra de energia, em 3,78%. Nos componentes financeiros, as medidas de mitigação para modicidade tarifária tiveram um efeito negativo de 13,17%, principalmente impactados pela redução de 3,39% da compensação de PIS/Cofins, e do financeiro da bandeira de escassez hídrica, em 6,02%. Com isso o componente financeiro foi positivo em 5,71%.
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Já quanto aos limites dos indicadores de qualidade, o de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) deverá começar a trajetória em 9,26 horas em 2022, chegando a 7,62 horas em 2026. De 2013 a 2020, a empresa se manteve acima dos limites regulatórios.
Da mesma forma, de 2013 a 2020, a empresa esteve acima no de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), com exceção de 2018, quando a empresa esteve adequada, com 8,79 horas, frente ao limite, de 8,85 horas. Para a trajetória de 2022 a 2026, a trajetória terá início com 6,96 horas, finalizando em 5,3 horas.
