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Enel prevê investir 5 bi de euros no Brasil até 2025

A gigante energética italiana Enel prevê investir 5 bilhões de euros no Brasil nos próximos três anos, afirmou o diretor financeiro da companhia, Alberto de Paoli, nesta quarta-feira, 24 de novembro, durante a divulgação do novo plano de negócios do grupo, para o período 2022-2024. Segundo ele, a projeção de investimentos está em linha com o montante estimado para o período do plano anterior (2021-2023). “Prevemos investir 5 bilhões de euros nos próximos três anos, quase em linha com o plano anterior”, disse de Paoli, em entrevista coletiva realizada à distância sobre o plano de negócios.

Enel prevê investir 5 bi de euros no Brasil até 2025

A gigante energética italiana Enel prevê investir 5 bilhões de euros no Brasil nos próximos três anos, afirmou o diretor financeiro da companhia, Alberto de Paoli, nesta quarta-feira, 24 de novembro, durante a divulgação do novo plano de negócios do grupo, para o período 2022-2024. Segundo ele, a projeção de investimentos está em linha com o montante estimado para o período do plano anterior (2021-2023).

“Prevemos investir 5 bilhões de euros nos próximos três anos, quase em linha com o plano anterior”, disse de Paoli, em entrevista coletiva realizada à distância sobre o plano de negócios.

O presidente global do grupo, Francesco Starace, destacou que os números são apenas projeções e não compromissos de investimentos. “Os números são puramente indicativos e não são comprometidos. Só investiremos se tivermos os retornos adequados”, explicou.

Com a projeção divulgada hoje, o Brasil responderá por mais da metade dos investimentos previstos pelo grupo para a América Latina entre 2022 e 2024, de 9,8 bilhões de euros.

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Crise hídrica

Com relação à crise hídrica no Brasil, Starace disse que as autoridades souberam lidar com o problema este ano. Ele disse não prever impactos significativos, do ponto de vista econômico, mas que o episódio evidenciou a importância de aumentar investimentos em outras fontes como eólica e solar, para reduzir a dependência da hidrologia.

“Sim, houve uma seca [no Brasil este ano]. Mas não foi a primeira vez. Achamos que o pior já passou. E os reguladores lidaram bem com essa questão”, afirmou Starace. “Quanto mais solar e eólica colocarmos na matriz, mais liberaremos o Brasil dessa super-dependência do ciclo hidrológico”.

No Brasil, o grupo atua em todos os setores do mercado de energia. Em distribuição, a companhia possui mais de 18 milhões de clientes, nos estados de São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Goiás.

No segmento de geração, a companhia possui uma capacidade renovável total de mais de 4,3 gigawatts (GW), dos quais mais de 1,8 GW são de fonte eólica, cerca de 1,2 GW são de fonte solar e cerca de 1,3 GW de hidrelétricas.

Na área de comercialização, a Enel lançou no ano passado a Enel Trading Brasil, nova comercializadora de energia do Grupo. Por meio da Enel X, o grupo atua também na área de soluções tecnológicas. E, em transmissão, a companhia possui e opera duas linhas com capacidade total de 2,2 mil MW, conectando o Brasil à Argentina.

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